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Três Empresas Americanas se Destacam em Caso de Segunda Onda de Coronavírus

Publicado 15.06.2020, 10:14
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Mais uma vez está aumentando a pressão sobre os mercados acionários. Diversos analistas acreditam que as bases do repique desde a mínima de 23 de março estão abaladas. Entre os outros riscos que elevam as preocupações estão a economia norte-americana, que está em sua pior situação em uma geração, ao lado de muitos estados que atualmente enfrentam uma segunda onda da pandemia de coronavírus.

Os investidores viram os efeitos desses temores na quinta-feira, quando o S&P 500 afundou 6% durante o dia, eliminando US$ 2 trilhões em valor das ações. A venda de ações cíclicas foi bastante forte, inclusive os papéis de companhias aéreas, geradoras de energia e bancos, apostas típicas de quem acredita em uma rápida recuperação econômica.

Embora a queda ainda seja pequena se comparada ao avanço de 45% do S&P 500 desde o fim de março, mesmo assim destaca como o atual rali é vulnerável. Nesse ambiente incerto, um grande desafio para os investidores continua sendo encontrar ações que sejam menos sensíveis às oscilações diárias do mercado e que possam ser compradas e mantidas em carteira no longo prazo.

Com base nesse contexto, apresentamos nossa breve lista: três ações menos sensíveis a ciclos econômicos e que também são extremamente defensivas por natureza.

1. Nike

A gigante do vestuário esportivo Nike (NYSE:NKE) é uma ótima candidata a uma posição de longo prazo caso haja um segundo derretimento do mercado causado por temores com a covid-19. A companhia possui sólida posição financeira e é capaz de enfrentar esse período adverso.

NKE Weekly 2017-2020

A empresa encerrou o último trimestre com US$ 3,2 bilhões em caixa. Sediada em Beaverton, Oregon, a Nike possui um pouco mais de US$ 6 bilhões em débitos de longo prazo e não enfrentará vencimentos de dívidas significativas até 2023. A Nike pode aumentar sua liquidez, se necessário, ao interromper as recompras de ações. A companhia gastou US$ 957 milhões com o programa no último trimestre.

A força da marca da Nike e a resiliência do seu modelo de negócios ficou evidente diante da execução bem-sucedida da sua estratégia de comércio eletrônico durante a pandemia, quando a maioria das suas lojas foram fechadas. John Donahoe, CEO da empresa, disse a analistas durante uma teleconferência no final de março que as operações de comércio eletrônico da empresa continuavam "em modo de crescimento", apesar do choque de demanda provocado pela disseminação do coronavírus.

“Como as pessoas estão confinadas em suas casas, agimos rapidamente para aproveitar nosso ecossistema de aplicativos digitais e a rede de treinadores especialistas da Nike" para acelerar os cadastros em aplicativos e o engajamento nos treinos do Nike Training Club, declarou o executivo.

Negociados a US$ 96,43, os papéis da Nike se recuperaram forte desde a mínima de março a US$ 60,58 no rali de mercado pós-pandemia. Os investidores podem encontrar um bom ponto de entrada no papel caso haja um enfraquecimento mais amplo do mercado.

2. Home Depot

As empresas de reforma e decoração residencial superaram o desempenho do mercado mais amplo neste ano, beneficiando-se das ordens de permanência em casa dos governos, que fizeram com que os americanos destinassem mais recursos para melhorar seus lares durante a quarentena.

A expectativa dos analistas é que essa tendência continue. A previsão é que mais pessoas saiam das grandes cidades em direção a subúrbios menos densos por causa da crise de covid-19. A “desurbanização” será boa para os varejistas do setor de reformas, de acordo com uma nota recente da estrategista de renda variável do Bank of America, Savita Subramanian.

HD Weekly 2017-2020

Antes da pandemia de coronavírus, a Home Depot (NYSE:HD) estava colhendo os frutos do seu investimento de US$ 11 bilhões para modernizar suas lojas, atualizar as opções digitais e melhorar as ofertas dos seus principais parceiros comerciais. Graças a essas atualizações, são boas as chances de as vendas nas mesmas lojas da Home Depot se recuperarem rapidamente em uma era pós-crise.

As vendas em suas plataformas digitais cresceram cerca de 80% no primeiro trimestre, à medida que as pessoas passaram a priorizar as compras online durante os confinamentos. Além disso, a Home Depot é uma das varejistas mais bem posicionadas a sobreviver à atual recessão, tornando-a uma forte candidata defensiva para comprar na próxima correção de preços.

As ações fecharam na sexta-feira a US$ 242,45 depois de se desvalorizar cerca de 6% durante a última semana de negociação. Mesmo após o derretimento do mercado na quinta-feira, a ação ainda registra alta de 72% desde a mínima de março.

3. General Mills

A empresa de bens de consumo básico é uma clássica aposta defensiva, já que está menos sujeita ao ciclo econômico. É por isso que gostamos da General Mills (NYSE:GIS), dona de marcas bem conhecidas como os cereais Cheerios, o iogurte Yoplait e as barras de granola Nature Valley.

GIS Weekly 2017-2020

Negociados a US$ 60.15, os papéis da empresa subiram cerca de 28% desde as mínimas de março e não devem apresentar muita velocidade se o mercado afundar novamente. Outro benefício da GIS é que os investidores recebem um dividendo que rende bons 3,24%. Trata-se de um retorno satisfatório e confiável, já que a General Mills vem distribuindo dividendos ininterruptamente há 120 anos.

Nos últimos anos, a General Mills tentou diversificar suas fontes de receita para impulsionar o crescimento. A empresa adquiriu a Blue Buffalo Pet Products em 2018, em seu maior acordo em 18 anos.

A aquisição adicionou uma nova linha de negócios ao portfólio da empresa, em um momento em que sua tradicional unidade de alimentos sofria pressão da rápida mudança de hábitos de consumo da população, que passou a buscar alimentos mais frescos, verdes e menos açucarados.

As ações da General Mills não devem apresentar um bom desempenho em caso de bull market. No entanto, é um nome defensivo cuja performance se destaca durante bear markets.

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