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A Bomba de Liquidez do BCE

Publicado 13.09.2019, 08:38
Atualizado 08.01.2024, 17:49

O BCE não decepcionou aos que aguardavam a retomada do alívio quantitativo (QE) aos €20 bilhões por mês, o corte 10 bp nos juros e promessas de durabilidade do processo até meados de 2020.

Este é um impulso adicional às próximas decisões de política monetária, notadamente a do COPOM e FOMC na quarta-feira (18/09), ainda que nos EUA os indicadores de inflação e atividade econômica digam o contrário.

Localmente, o COPOM tem mais espaço para cortes, porém seria prudente começar a repensar os próximos movimentos e a eficácia da atual política, em vista à dificuldade de repasse dos cortes mais recentes às linhas de crédito aos consumidores e empresários.

Neste contexto, dados já não importam muito como as vendas ao varejo nos EUA, pois independente do resultado, somente uma mudança de postura de última hora dos membros do comitê alteraria a premissa do próximo corte.

Esta mudança obviamente não viria sem consequências, pois os mercados já se desenham numa premissa bullish, dependendo do afrouxamento monetário americano como um norte.

De volta à Zona do Euro, a decisão não unanime de retomar o QE, sem apoio de delegados da Alemanha, França e Holanda não deixa de ser carregada em controvérsias.

Em março, o BCE recomprou todos os vencimentos daquele período, com injeção de liquidez através das operações direcionadas de refinanciamento de prazo mais longo (TLTRO), injetando o equivalente a quase 40% do PIB da zona do euro e deixando um excesso de liquidez de quase €1,7 trilhões.

Além do fato da Zona do Euro já estar se refinanciando em cima de taxas negativas, tendo economizado quase €1 trilhão com a redução do custo do carregamento da dívida, bancos europeus já perderam no processo em torno de € 2 bilhões com a desvalorização cambial.

Juros negativos também atacam os poupadores, principalmente pensionistas, que vem seus rendimentos futuros minguando, enquanto o tal estímulo à demanda agregada não consegue atingir seu objetivo.

Ou seja, a taxa de poupança cai pelos juros e não pelo consumo.

O problema é o ‘vício’ em que os Banco Centrais estão colocando o mundo, num caminho com difícil volta.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após a decisão do BCE.

Na Ásia, o fechamento foi positivo, seguindo a reação do ocidente à decisão do BCE.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, alta, destaque ao cobre.

O petróleo abre em queda, mesmo com sinal de corte da OPEP.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,67%

CÂMBIO

Dólar à vista : R$ 4,0635 / -0,12 %

Euro / Dólar : US$ 1,11 / 0,307%

Dólar / Yen : ¥ 108,00 / 0,093%

Libra / Dólar : US$ 1,25 / 0,940%

Dólar Fut. (1 m) : 4062,24 / -0,27 %

JUROS FUTUROS (DI)

DI - Julho 20: 5,17 % aa (-0,12%)

DI - Janeiro 21: 5,34 % aa (-0,74%)

DI - Janeiro 23: 6,39 % aa (-0,93%)

DI - Janeiro 25: 6,95 % aa (-0,71%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO

Ibovespa: 0,8945% / 104.371 pontos

Dow Jones: 0,1673% / 27.182 pontos

Nasdaq: 0,3035% / 8.194 pontos

Nikkei: 1,05% / 21.988 pontos

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