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Acordo Entre EUA e China e os Destaques da Semana

Publicado 17.01.2020, 17:26
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Uma semana importante, cujo principal destaque foi, sem dúvidas, a assinatura da Fase I do acordo entre americanos e chineses, na quarta-feira, com intuito de pôr fim, ou pelo menos aliviar, a guerra comercial entre os dois países, que tanto estressou os mercados nos últimos 18 meses. Um ponto decisivo foi a retirada, pelos EUA, da designação de que a China é um manipulador cambial. Em termos práticos, o país asiático comprará U$ 50 bilhões em produtos agrícolas e U$ 75 bilhões em manufaturados norte-americanos.

Apesar de positivo, uma vez que atenua as preocupações em relação a um possível desaquecimento mais forte da economia global, a assinatura ainda traz muitas dúvidas como, por exemplo, quando os americanos retirarão a taxação sobre produtos chineses. Segundo sugeriram o presidente Trump e o secretário americano, Mnuchin, esse movimento só ocorrerá após a segunda fase do acordo, pós-eleição presidencial de novembro, quando deverá ser assinada a fase II.

Por falar em China, a economia do país apresentou crescimento de 6% no PIB do 4º trimestre de 2019, fechando o ano com alta de 6,1%, o ritmo mais lento em quase três décadas. Todavia, alguns dados importantes, como a produção industrial de dezembro e as vendas no varejo registraram fortes crescimentos, de 6,9% e 8% respectivamente.

Nos Estados Unidos, apesar das boas notícias na economia, Trump viu o processo de impeachment contra ele ser enviado da Câmara para o Senado. Entretanto, com maioria republicana no Senado, é provável que o presidente seja absolvido no processo.

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Já na Rússia, tivemos a substituição do gabinete, com o primeiro-ministro Dmitry Medvedev renunciando, entrando em seu lugar o desconhecido Mikhail Mishustin. Muitos analistas especulam que Putin, que está no segundo mandato até 2024, poderia estar almejando tornar-se primeiro-ministro em 2025.

Internamente, também tivemos uma semana movimentada. O IBC-Br de novembro de 2019 apresentou o 4º mês de crescimento, uma alta de 0,19%. Já as vendas no varejo, referentes ao mesmo período, apresentaram crescimento tímido de 0,6%, muito abaixo das estimativas do mercado. Essa figura mais fraca acabou renovando as apostas de uma eventual nova queda na SELIC, de 0,25%, na primeira reunião do ano do Copom.

Outra notícia relevante, que envolve juros e inflação, foi a decisão da Petrobras (SA:PETR4) de reduzir em 3% os preços da gasolina e do diesel, contrariando aqueles que afirmavam que, com a celeuma entre americanos e iranianos no início do ano, os preços do petróleo iriam disparar. Por falar na estatal, a empresa anunciou a venda de sua participação em negócio na Nigéria. Com a decisão, a Petrobras encerra suas atividades operacionais na África.

Na política externa, um ponto de destaque foi o apoio americano à candidatura do Brasil junto a OCDE, no lugar da Argentina. É um gesto que demonstra o prestígio do país junto ao governo Trump, que cumpre uma promessa feita ao presidente Bolsonaro, quando de sua visita a Washington no ano passado.

Em relação à economia, muitas notícias importantes movimentaram a semana. Duas de destaque foram a melhora de projeção do governo para o PIB de 2020, para 2,4% e as perspectivas governamentais para o processo de privatizações. Segundo Salim Mattar, Secretário Especial de Desestatização, a meta de privatizações prevê desestatizações e desinvestimentos em 300 empresas, o que gera uma expectativa no governo de arrecadar um montante de R$ 150 bilhões em 2020. Ademais, espera-se uma redução de quase 50% nas participações do governo federal em empresas controladas e subsidiárias. Mattar, contudo, descartou a inclusão de BB (SA:BBAS3), Petrobras (SA:PETR4) e CEF no programa.

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Para finalizar, o presidente Jair Bolsonaro concordou em promover um reajuste no salário mínimo que repusesse as perdas inflacionárias, pelo INPC, de 4,48%. Assim, a partir de fevereiro, o valor do mesmo será de R$ 1.045,00.

No pregão desta quinta-feira, o Ibovespa fechou com ganhos de 0,25%, aos 116.704 pontos. Já o dólar comercial apresentou leve alta de 0,25%, cotado a R$ 4,185.

Obrigado, bom fim de semana e até o próximo panorama semanal.

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