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Após Quatro Altas, Futuros dos EUA Apresentam Queda

Publicado 17.08.2017, 07:33
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam mesclados nesta quinta-feira, enquanto os investidores digeriam a ata do Federal Reserve que revelou uma divisão entre os membros do FOMC sobre o momento do próximo aumento da taxa de juros.

A perspectiva de um ritmo mais lento no aumento de taxa de juros nos EUA pressionou o dólar e o ganho subsequente no iene pesou nas ações japonesas na quinta-feira. O Nikkei do Japão caiu 0,14%, para fechar em 19.702,63 pontos, com o iene se fortalecendo contra o dólar, sendo negociado abaixo de ¥ 110. Os setores automotivos e financeiros encerraram a sessão em baixa. As ações japonesas geralmente caem quando o iene se fortalece em meio ao medo de que uma moeda mais forte atinja os exportadores, uma faceta importante da economia do país, enquanto uma taxa de juros mais alto nos EUA aumenta os lucros dos bancos.

Ainda assim, a recuperação no iene neste ano não parece estar atingindo a economia japonesa. As exportações japonesas cresceram 13,4% em julho comparado com o ano anterior, o oitavo aumento mensal consecutivo, em linha com a previsão de um aumento de 13,6% e acima do aumento de 9,7% observado em junho.

Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,57%, para terminar em 2.361,67 pontos, auxiliado pelo otimismo em relação aos ganhos no terceiro trimestre. Posco terminou 4,71% maior e a Hyundai Steel subiu 2,81%.

O índice de referência S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,10%, para fechar em 5.779,20 pontos, com os ganhos nos subíndices de materiais e cuidados de saúde sendo equilibrados com as perdas no subíndice de serviços de telecomunicações. As ações da Telstra despencaram 10,62% depois de ter dito que reduziria os dividendos. O dólar mais fraco alimentou a recuperação dos metais, assim a mineradora Rio Tinto (LON:RIO) subiu 1,4%, enquanto Fortescue Metals e BHP Billiton subiram 1,2% cada.

O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,24%, com a continuidade da temporada de relatórios corporativos. Os mercados do continente fecharam em alta: o Shanghai Composite subiu 0,68% e o Shenzhen Composite adicionou 0,57%.

Os mercados da Indonésia estavam fechados para um feriado público.

Os preços do petróleo subiram depois de cair mais de 1% durante horário ocidental, devido preocupações de que a produção dos EUA estava aumentando.

EUROPA: As bolsas europeias caem quinta-feira, com as ações do banco sofrendo com dúvidas sobre quando o Federal Reserve elevará a taxa de juros dos EUA em 2017 após uma série de leituras inesperadamente baixas, enquanto os investidores esperam detalhes oficiais da discussão política do Banco Central Europeu no mês passado.

O índice Stoxx Europe 600 recua 0,20%, liderado por perdas de ações financeiras e de petróleo e gás. Nomes de utilidade e cuidados de saúde, no entanto, avançam. Um declínio nesta quinta-feira será o primeiro do índice de referência em quatro sessões. O benchmark terminou em alta de 0,7% na sessão de quarta-feira, auxiliada em parte pelo enfraquecimento do euro.

O Stoxx Europe 600 Bank Index cai 0,78% pesada pela perspectiva de taxa de câmbio, já que muitos bancos europeus têm operações nos EUA e taxas mais altas podem ajudar a margem dos juros.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em baixa, com ações de bancos e da varejista Kingfisher (LON:KGF) pesando sobre o benchmark, enquanto ações de mineradoras apresentam um melhor desempenho. O índice subiu 0,7% na quarta-feira e uma perda na quinta-feira será o primeiro teste em quatro sessões.

O debate "dovish" no Fed pesou sobre o dólar, mas essa fraqueza ajudou a elevar os preços de commodities nominados em dólares, incluindo cobre que apresenta uma recuperação recente. A produtora de cobre Antofagasta (LON:ANTO) sobe 0,5%. Outros pares do setor perdem fôlego. Anglo American (LON:AAL) sobe 0,1%, BHP Billiton cai 0,1% e Rio Tinto recua 0,5%. A varejista Kingfisher despenca 5,73% depois que registrou queda nas vendas ​​no segundo trimestre, em parte por causa da contínua fraqueza na França.

As vendas no varejo no Reino Unido cresceram 0,3% em julho e o crescimento do mês anterior foi revisado significativamente. A leitura de julho ficou um pouco abaixo das expectativas dos economistas que previam uma leitura de 0,4%. Em termos anuais, as vendas no varejo cresceram 1,3%, decepcionando as expectativas de uma expansão de 1,7%. Depois de um início de ano lento, as vendas no varejo recuperaram um pouco no segundo trimestre, com o calor do verão fazendo os britânicos sair de casa e gastar.

A inflação acelerou bruscamente após a forte depreciação da libra na sequência do Brexit no ano passado, espremendo as carteiras das famílias britânicas. A inflação ficou em 2,6% em julho, abaixo da máxima de quatro anos de maio, quando registrou 2,9%, mas ainda significativamente acima do alvo do Banco da Inglaterra de 2%. Com o crescimento da inflação, os britânicos viram seus salários reais diminuir pelo quarto mês consecutivo em junho.

Novos dados divulgados pela câmara de comércio britânica na quinta-feira mostraram que a confiança do exportador suavizou devido às flutuações cambiais e escassez de trabalhadores qualificados pós-Brexit. O Office for National Statistics anunciou recentemente que o número de cidadãos da UE que trabalham no Reino Unido atingiu um recorde.

Existem expectativas de que o BCE comece a encerrar seus esforços agressivos de estímulo monetário, com o aumento do PIB e a melhora das economias da zona do euro neste ano. Os investidores estavam ansiosos para ouvir o que o presidente do BCE, Mario Draghi, dirá sobre esse assunto durante o simpósio do Fed em Jackson Hole, Wyo, na próxima semana, mas um relatório da Reuters de quarta-feira, citando fontes do BCE, disse que Draghi não divulgará detalhes sobre políticas econômicas na conferência. Na última reunião do BCE, Draghi afirmou claramente que uma discussão sobre os ajustes para o QE deveria ocorrer no "outono", sugerindo que é provável que possa começar a haver sinais de mudanças de estímulo em setembro ou outubro. Analistas mantém a visão de que um cenário provável é que o banco elimine seu viés de flexibilização do QE na reunião de setembro, preparando as bases para um anúncio formal em outubro de que o ritmo das compras do QE pode ser reduzido até a virada do ano.

EUA: Os futuros de ações dos EUA seguem em baixa nesta quinta-feira, após os investidores digerirem a última minuta do Federal Reserve e a decisão do presidente Donald Trump de dissolver dois conselhos empresariais após CEOs de diferentes companhias renunciarem em protesto às declarações de Trump culpando não apenas supremacistas brancos, mas também manifestantes opostos a eles, pela violência em Charlottesville, na Virgínia. Diversos políticos do Partido Republicano, o mesmo de Trump e os aliados do Reino Unido criticaram o presidente após seus comentários da terça-feira sobre a violência de sábado.

As pequenas perdas ocorrem depois que as bolsas fecharam moderadamente maior na quarta-feira, com o Dow terminando em território positivo pela quarta sessão consecutiva.

O dólar declinou depois que a minuta da reunião de julho do Fed sugeriu que o banco central está preocupado com a inflação lenta e esse tipo de incerteza leva a novas dúvidas sobre se o Fed será capaz de aumentar as taxas novamente neste ano, deixando os investidores nervosos. Segundo analistas, olhando para o futuro, o caminho do dólar pode ser ditado por qualquer notícia vindo da Coreia do Norte, após o presidente Trump pedir a seus conselheiros militares sobre opções militares credíveis.

As atenções de quinta-feira também se voltam para os lucros dos pesos pesados ​​Alibaba e Wal-Mart, além de dados de reivindicações semanais de desempregados e o índice de manufatura do Fed de Filadélfia de agosto que serão divulgados às 9h30. A produção industrial e a utilização da capacidade para julho são esperadas às 10h15, seguidas de indicadores econômicos para julho às 11 da manhã.

AGENDA DO INVESTIDOR EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividad
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -0,06%
SP500:-0,09%
NASDAQ: -0,25%

OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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