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Cenário Macro para a Sessão desta Quinta

Publicado 22.08.2019, 09:16
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Após o primeiro dia de leilões de dólares promovidos pelo Banco Central, a moeda americana teve um recuo bastante tímido, fechando a sessão de ontem em R$4.029, com o Índice Bovespa fechando em alta de 2%, em torno de 101 mil pontos. Isso com o Euro se mantendo estável na maior parte do dia e sem grandes oscilações na cotação do dólar nem nas principais bolsas globais, que em geral fecharam em alta graças, entre outras coisas, a dados positivos da economia dos EUA. Hoje, contudo, a sessão pode ser um pouco menos tranquila.

Apesar de dados positivos das economias francesa e alemã, suas respectivas bolsas operam em leve baixa, assim como o FTSE100 (Reino Unido). Nesse contexto, o Euro voltou a testar o suporte na região de US$1.10 mas não deu sinais fortes de recuperação até o momento. Se o cenário persistir será o sétimo dia de baixa nos últimos oito – a moeda única da Europa deu uma leve respirada na terça-feira (20). A queda veio após um pico de alta no início da sessão europeia, seguida de uma queda brusca, no qual devolveu todos os ganhos e estendeu suas perdas. Com os contratos futuros das três bolsas principais dos EUA operando em leve alta, é provável que a abertura do mercado norte-americano à vista imponha ainda mais pressão sobre o Euro.

No calendário econômico de hoje, teremos o início do simpósio anual do Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA) em Jackson Hole, Wyoming. Vale lembrar que na tarde de ontem foram publicadas as minutas da última reunião do comitê responsável pelas taxas de juros do país, que na ocasião decidiu realizar o primeiro corte na taxa em uma década. Ao passo que grandes investidores esperavam por cortes adicionais, as minutas mostram que houve pouco consenso a respeito do corte de 0.25 pontos-base: enquanto alguns/as integrantes rejeitaram qualquer corte, outros/as protestaram por cortes ainda maiores.

Essa cisão na cúpula da instituição pode ser um fator de tensão para os mercados globais, em especial caso a instituição decida por não adotar medidas mais acomodadiças, visto a saúde da economia americana – em especial, o baixíssimo índice de desemprego. Nesse caso, frustraria a pressão exercida por Donald Trump – que chegou a declarar que o Fed deveria cortar cerca de 100 pontos-base – e de certos setores do mercado que estão dando como certo um corte adicional na taxa de juros já em setembro.

Além do simpósio do Fed, às 9h30 (horário de Brasília) serão divulgados dados de desemprego nos EUA (Initial Jobless Claims) e o índice de compras realizadas por gerentes do setor manufatureiro, um importante termômetro do setor. Caso venham positivos, temos um fator a mais que joga contra uma recuperação do Euro e, por tabela, do Real, uma vez que dá ainda mais força para a economia norte-americana em meio a um cenário global de desaceleração – com sinais cada vez mais claros de recessão na Alemanha, maior economia da União Europeia e de desaceleração industrial da China, que já anunciou medidas de estímulo econômico para tentar reaquecer sua produção.

Com todos esses pontos em mente, a sessão brasileira deve ser marcada por uma provável absorção da oferta adicional de dólares oferecidos pelo BC na região de R$4.020, região de intensa acumulação de volume ao longo das últimas semanas, na medida em que mais capital estrangeiro converte reais investidos no Brasil de volta em dólares. Eventualmente, podemos ver movimentação de alta na moeda ao longo da sessão, caso os dados macroeconômicos da economia dos EUA venham mais uma vez acima do esperado e o Euro continue sua trajetória de queda. Uma possível região de resistência seria na região de R$4.070, outro ponto de intenso volume de negociação.

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