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Commodities Nesta Semana: Alívio para o Petróleo no Feriado, Brexit Ajuda o Ouro?

Publicado 19.11.2018, 10:16
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Quem aposta na queda do petróleo continuará acompanhando ansiosamente os acontecimentos na Opep nesta semana mais curta nos EUA, devido ao feriado de Ação de Graças. Paira sobre o mercado a ameaça de cortes de produção diante do aumento dos estoques de petróleo nos EUA e das incertezas em torno de um acordo comercial entre os líderes norte-americanos e chineses nas próximas duas semanas.

Já quem espera uma alta no ouro pode encontrar uma nova esperança no suporte de US$1.200, à medida que a crise do Brexit aumenta a aversão ao risco na Europa e a primeira-ministra britânica Theresa May luta por sua sobrevivência política frente ao temor de autoridades da UE de que maiores problemas possam prejudicar a já fragilizada relação de trabalho do Reino Unido com a União Europeia.

De fato, os mercados financeiros ao redor do mundo dão sinais de aflição com a previsão de queda na confiança do consumidor na Zona do Euro e de crescimento estável, no melhor cenário, dos dados de PMI de manufatura e serviços na Alemanha.Nos EUA, a expectativa é que os números de construção de novas casas e licenças de construção sejam positivos, com possibilidade de queda nos dados de pedidos de bens duráveis.

Agentes podem estar com receio de abrir posições de venda antes do feriado

Enquanto os mercados norte-americanos se preparam para o feriado de Ação de Graças na quinta-feira, a pressão vendedora no petróleo pode diminuir após um queda recorde que culminou em seis semanas seguidas de perdas que eliminaram cerca de 25% do valor do mercado.Segundo analistas, a redução nos dias de negociação pode fazer com que os vendedores de petróleo tenham receio de abrir novas posições que sejam difíceis de descarregar se houver uma virada repentina no mercado.

Dominick Chirichella, do Instituto de Gestão Energética de Nova York, afirmou:

“Com uma reunião prevista para 6 de dezembro, a Opep tem a difícil missão de chegar à cúpula com os preços em alta.”

A Arábia Saudita e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deram sinais de que podem chegar a um acordo para cortar a produção em 1,4 milhões de barris por dia na reunião marcada para o próximo mês, em Viena.Essa discussão ajudou a evitar que os mercados de petróleo sofressem perdas ainda maiores que a queda de 6% registrada na semana passada.

Preços do petróleo se afastam das mínimas, por enquanto

De acordo com Chirichella:

“Com as bolsas americanas fechadas na quinta-feira e a redução da atividade na sexta, o principal fator positivo para o complexo petrolífero é que essa menor atividade pode cessar um pouco a queda que o mercado sofreu nas últimas seis semanas.”

WTI Gráfico de 5 horas

Os preços do petróleo iniciaram o pregão desta segunda-feira em alta na Ásia, com o West Texas Intermediate dos EUA subindo mais de 1%, negociado em torno de US$ 57,50 por barril, enquanto o Brent, referência mundial para o petróleo, teve uma alta de quase 1%, negociado a cerca de US$ 67,40. Mesmo assim, esses números são 25% menores que as máximas de quatro anos, de cerca de US$ 77, alcançadas pelo WTI no início de outubro.O Brent permanece com desconto de 23% em relação ao pico de quase US$ 87 registrado no mês passado.Essas reversões foram motivadas pelas generosas isenções concedidas às sanções aplicadas ao petróleo iraniano pelo presidente Trump, que havia prometido inicialmente zerar as exportações de petróleo da República Islâmica.

E os estoques de petróleo nos EUA aumentaram em quase 50 milhões de barris com oito semanas de acúmulos ininterruptos, apesar de as refinarias estarem com 90% de sua operação ativa, valor abaixo do normal, que seria de cerca de 100% nesta época do ano, após os ciclos sazonais de manutenção.

Aumento de estoques de petróleo nos EUA e preocupações com a China podem afetar os preços

Isso sugere que os compradores físicos estão evitando receber mais entregas de petróleo, na esperança de que os preços caiam ainda mais – o que seria um sinal de que a queda de seis semanas pode de alguma forma continuar até a reunião de 6 de dezembro da Opep.

Os dados também mostram que, na semana passada, as empresas de energia norte-americanas aumentaram, pela quinta vez consecutiva em seis semanas, o número de sondas, fazendo com que a contagem de plataformas alcançasse o patamar mais alto em mais de três anos.

Além disso, os investidores estarão com as atenções voltadas à reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, na próxima cúpula do G-20, na Argentina, buscando sinais de que a batalha comercial entre as duas maiores economias do mundo seja resolvida em breve. As diferenças entre os dois lados ficaram bastante evidentes na cúpula do grupo de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, em inglês) durante o fim de semana, onde os participantes não conseguiram chegar a um acordo para um comunicado conjunto pela primeira vez na história. A desaceleração prevista para a economia chinesa no próximo ano é uma das razões para a queda do petróleo neste ano.

Ouro tenta se sustentar no suporte de US$ 1.200 com o Brexit

Ouro Gráfico de 5 horas

O ouro recuou no início do pregão desta segunda-feira na Ásia, com os futuros do metal amarelo nos EUA em queda de cerca de 0,3%, abaixo de US$ 1.220 por onça troy, depois de saltarem 1,4% na semana passada, conseguindo seu melhor ganho em cinco semanas.

Inicialmente resignados com a perda do nível de suporte de US$ 1.200 no início da semana, os fãs do ouro conseguiram permanecer em sua zona de conforto graças à corrida pela relativa segurança oferecida pelo metal precioso, depois do duro golpe sofrido pela libra esterlina com as aflições geradas pelo Brexit.

Depois da revelação de uma impopular versão preliminar do Brexit no parlamento britânico na semana passada, a primeira-ministra May vem batalhando para evitar uma revolta maior da direita conservadora, já que mais seis deputados se posicionaram a favor de um voto de desconfiança contra ela, com sinais de que outros parlamentares poderiam aderir ao voto nesta semana. Na segunda-feira, notícias indicaram que May planejava promover seu acordo para o Brexit diretamente com líderes empresariais, a fim de tentar aumentar a aprovação do plano.

Outro vento a favor do ouro na semana passada foram os comentários moderados de alguns interlocutores do Federal Reserve, colocando em dúvida o compromisso do banco central de elevar as taxas de juros novamente neste mês, pela quarta vez no ano.

Em uma nota sobre o ouro, a TD Securities declarou que, apesar de esses fatores fornecerem um suporte no curto prazo, especuladores ainda estavam montando posições de venda contra o metal amarelo.Afirmou ainda:

“Mantemos nossa visão de que será necessária uma mudança fundamental no forte regime do dólar antes que o ouro possa subir de forma significativa.”

O Índice do Dólar Norte-Americano, que é uma aposta contrária ao ouro, estava estável a 96,35 no pregão desta segunda-feira na Ásia, não tão distante das suas máximas de 16 meses de 97,53 na semana passada.

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