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Commodities nesta Semana: Disputa Eleitoral nos EUA e Sucessão Saudita no Radar

Publicado 21.09.2020, 09:27
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Publicado originalmente em inglês em 21/09/2020

O ouro pode se valorizar nesta semana com a crise envolvendo a Suprema Corte americana, que pode se tornar um tema decisivo na eleição presidencial em novembro e acirrar a disputa entre o presidente Donald Trump e seu opositor Joe Biden em uma corrida difícil de prever o resultado.

O petróleo, enquanto isso, pode registrar ganhos limitados nesta semana, ficando inclusive negativo diante de incertezas com a situação política na Líbia e a especulação de que o rei Salman da Arábia Saudita está gravemente doente, levantando preocupações com a rapidez com que o príncipe herdeiro Mohammad bin Salman pode sucedê-lo em caso de necessidade.

Os preços do ouro estavam sem direção no pregão sem muito vigor desta segunda-feira na Ásia, com os futuros em queda e o lingote levemente em alta. Isso porque Trump e Biden travaram um épico confronto de campanha em relação ao futuro da Suprema Corte, após a morte da juíza Ruth Bader Ginsburg.

Disputa no congresso acirra corrida eleitoral

No congresso, a presidente democrata Nancy Pelosi não descartou um impeachment do presidente Trump ou do advogado-geral William Barr se Biden vencer a eleição de novembro e o senado dominado por republicanos tentar pressionar pela substituição de Ginsburg já em fim de mandato.

“O tom negativo nos índices futuros norte-americanos aponta para uma abertura fraca em Wall Street, o que pode ser positivo para o metal brilhante”, afirmou o grafista Dhwani Mehta em uma postagem no site FX Street. Os índices futuros do Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq estavam todos no vermelho em sua abertura em Nova York.

O ouro também pode se beneficiar se a ações em Wall Street enfrentarem um difícil teste de confiança em meio ao depoimento congressual do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Ele fará uma maratona de pronunciamentos por três dias consecutivos a partir de terça-feira, colocando os mercados em estado de atenção. 

Mehta afirmou que o ouro e os mercados acionários se basearão no primeiro discurso de Powell às 10 h no horário local. .Ela escreveu ainda:

“Qualquer indicação em relação ao futuro da política monetária do Fed terá impacto significativo sobre o ouro denominado em dólar”.

O ouro com entrega em dezembro nos EUA registrava queda de US$ 3,50, ou 0,2%, a US$ 1.958,19 por onça no início desta manhã. O mercado ganhou US$ 2 nominais na semana passada, suficientes para colocá-lo em território positivo.

O ouro spot, que reflete as negociações em tempo real em lingotes, registrava alta de US$ 1,63, ou 0,1%, a US$ 1.952,15, no início da manhã, recuperando todo o declínio de quinta-feira. Na semana passada, o lingote registrava alta de 0,7%.

Ouro Diário

Os investidores do ouro vêm tentando retomar o vigor do metal amarelo desde que o mercado despencou das máximas recordes de agosto a cerca de US$ 2.090 por onça na COMEX e US$ 2.073 no lingote.

Mas sua frustração se deve, em grande medida, à força do dólar que está desafiando a lógica, às tensões entre EUA e China e à falta de um novo estímulo para combater os desafios econômicos da pandemia de coronavírus, que inadvertidamente aumentou a atratividade da moeda americana para alguns investidores.

Mesmo com o Índice Dólar derrapando e perdendo o suporte de 93, os preços do ouro tiveram dificuldade para disparar.

Expectativa de rompimento da consolidação de US$ 1.930-1.970 no ouro

Apesar de todas as grandes mudanças nesta semana, o ouro pode ficar preso na consolidação de US$ 1.930-1.970.

“Se o XAU/USD romper US$ 1974 pode ser que a tendência de alta seja retomada”, afirmou Rajan Dhall, outro grafista do ouro, em uma publicação no site FX Street após o fechamento do mercado na sexta-feira.

No petróleo, a Corporação Petrolífera Nacional da Líbia revogou no fim de semana a decretação de força-maior destinada a proteger portos e instalações petrolíferas.

Mas tudo indicava que os bloqueios no resto do país instaurados pelos combatentes alinhados ao general desertor Haftar continuavam em vigor.

Um eventual acordo de paz entre o governo e as forças líbias lideradas por Haftar poderia adicionar a oferta de milhões de barris no mercado, algo que não agradaria nada a Opep, já que o cartel já está tendo dificuldade para fazer com que seus membros respeitem os cortes de produção.

Crise saudita aumenta incerteza no petróleo

Em Riad, surgiram notícias de que o rei Salman, de 84 anos, está doente. Rondam rumores nas mídias sociais locais de que ele está em condição crítica. O príncipe herdeiro MbS, o sexto filho do rei, é o sucessor favorito, mas até que a instalação seja feita, não há certeza quanto à disputa de poder na Casa de Saud.

O West Texas Intermediate, principal indicador dos preços do petróleo nos EUA, derrapou 18 centavos, ou 0,4%, a US$ 41,14 por barril. Na semana passada, o WTI subiu US$ 3,78, ou 10,1%.

Petróleo Diário

Já o britânico Brent, referência mundial do petróleo, registrava queda de 19 centavos, ou 0,4%, a US$ 42,96 por barril antes do pregão em Nova York. O Brent se valorizou US$ 3,32, ou 8,3%, na semana passada.

O rali do petróleo na semana passada foi intensificado por uma reunião de Opep+, na qual o ministro do petróleo saudita Abdulaziz bin Salman – outro filho do rei Salman – ameaçou tornar um inferno a vida dos vendidos no petróleo que apostavam contra o cartel. Isso ocorreu momentos antes do acordo de paz proposto pelo general Haftar na Líbia.

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