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Como Escolher um Fundo de Investimento?

Publicado 13.11.2019, 17:07
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O Investing.com e Fabrizio Gueratto, financista e apresentador do canal do Youtube 1Bilhão Educação Financeira, começam nesta semana uma série de vídeos para ajudar o investidor a tomar decisões para aplicar melhor seu dinheiro.

Em um ambiente de juros cada vez mais baixos, a Poupança e a Renda Fixa passaram a render praticamente 0% ao ano. Para ver seu patrimônio crescer, é preciso fazer escolhas e tomar mais risco.

Fabrizio ajudará o investidor a navegar neste mundo recheado de opções.

Acompanhe a série ‘As Escolhas do Investidor’ e veja quais os principais fatores você deverá pensar e levar em consideração para escolher sua Corretora, Investimentos em Renda Fixa e Variável, Fundos de Investimentos, Casa de Análise, Banco Digital e o Day Trade.

Veja abaixo o primeiro conteúdo da série, com dicas para escolher um Fundo de Investimento

Como Escolher um Fundo de Investimento?

Em primeiro lugar é preciso saber que tipo de fundo de investimento o investidor deseja investir. Existem 4 principais tipos de fundo e o investidor e não necessariamente é preciso escolher um. O investidor pode e deve mesclar dois ou mais na maioria das vezes.

  • RENDA FIXA: No mínimo 95% do dinheiro dos cotistas precisa estar investido em títulos públicos ou de instituições privadas que apresentem baixo risco de crédito. Como o risco é baixo a rentabilidade também é. Basicamente o gestor busca rentabilizar mais do que o CDI.
  • CAMBIAL: Este tipo de investimento investe em moedas estrangeiras, como dólar, libra e euro, por exemplo. Em geral possui grande volatilidade e é muito usado com um hedge, ou seja, para proteger a carteira de investimentos contra flutuações do real
  • MULTIMERCADO: Indicado para o investidor de perfil de risco moderado, este tipo de fundo é o mais versátil de todos, pois ele pode investir em praticamente todos os tipos de investimentos, seja renda fixa, moedas, ações, derivativos ou investimentos no exterior.
  • AÇÕES: Apesar do nome, este tipo de fundo não necessariamente investe 100% em ações, porém, obrigatoriamente, no mínimo 67% precisa estar investido em empresas listadas na B3. É indicado para um perfil de investidor mais agressivo e que vise o longo prazo.
  • Rentabilidade passada não garante rentabilidade futura. Entretanto, um fundo de investimento que entregou um bom resultado nos últimos anos tem mais chances de rentabilizar bem no futuro do que um que no passado por diversos anos não foi bem. Obviamente que isto não é uma regra e não é o único fator que deve ser levado em consideração. Para saber mais informações sobre a rentabilidade de milhares de fundos e fazer comparações o investidor pode acessar o site Comparador de Fundos.

    Tempo. Um fundo é como uma empresa. Quanto mais tempo de vida, mais solidez e consequentemente menos riscos. Fundos com mais de 3 anos de existência são mais recomendáveis. Fundos muito recentes ainda não conseguem ter um track record e, portanto, a habilidade do gestor ainda não foi colocada a prova. Existem exceções. Por exemplo, muitas vezes um gestor muito habilidoso deixa o fundo em que trabalha para abrir a sua própria gestora. Neste caso ocorre uma exceção. Entrar no começo, quando o fundo ainda não tem um patrimônio líquido tão grande, pode indicar uma ótima oportunidade, pois quanto mais dinheiro tem no fundo, mais difícil fica para o gestor conseguir excelentes resultados.

    Taxas. Basicamente existem 3 taxas que devem ser levadas em consideração. A primeira é a taxa de administração, que é o percentual cobrado pelas gestoras anualmente em cima do dinheiro investido no fundo. Este percentual na maioria das vezes varia entre 0 e 2%. Entretanto, alguns fundos de grandes bancos se aproveitam da falta de informação dos clientes e chegam a cobrar até 5%, o que é um absurdo.

    Fundos multimercados ou de ações que apresentam excelentes rentabilidades em geral cobram 2% ao ano. Porém, um fundo de renda fixa, cuja a rentabilidade na maioria das vezes fica próxima do CDI, o ideal é escolher um fundo que não cobre mais do que 0,5%..

    A segunda taxa é a chamada taxa de performance. Como o próprio nome diz ela é cobrada em cima da rentabilidade que superar o benchmark e geralmente chega até 20%. Por exemplo, um fundo de ações que cobra taxa de performance, como o Alaska Black, irá cobrar 20% em cima do que superar o Ibovespa no mesmo período. Supondo que o Ibovespa rendeu 10% nos últimos 12 meses e o fundo rendeu 15%, a taxa de performance será cobrada em cima dos 5%. Quando o fundo é de renda fixa a taxa de performance é cobrada em cima do que superar o CDI.

    Índice de Sharpe

    O índice Sharpe foi criado por um economista que ganhou em 1990 o prêmio Nobel de economia. Basicamente este índice mede o quanto um fundo de investimento oscila para cima e para baixo e quanto é a sua rentabilidade. Basicamente ele mede a relação risco x retorno. Quanto maior é o índice Sharpe, significa que aquele fundo apresenta um excelente retorno em relação a quanto ele correu de risco. É possível checar este índice acessando o site da Verios e clicando na opção comparação de fundos.

    Cotistas. Quando um investidor coloca dinheiro em um fundo, na verdade ele está comprando cotas daquele ativo, ou seja, ele vira um cotista. O número de cotistas é um fator importante. Quantos menor o número de cotistas, mas a saída de um investidor pode impactar as estratégias de investimento de um gestor. Imagine que um fundo tenha R$ 10 milhões de patrimônio líquido e 50 cotistas. Entretanto, um destes cotistas tem investido 2 milhões. Supondo que ele resolva resgatar este dinheiro, imediatamente o fundo terá perdido 20% do seu patrimônio líquido e isso poderá impactar a sua estratégia de investimento.

    Veja o conteúdo em vídeo:

    Como Escolher um Fundo de Investimento?

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    Obrigado pelas informações, o texto foi muito esclarecedor e de extrema importância.
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