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Crise? Que Crise!?

Publicado 26.06.2017, 15:56
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Que crise?

Mercados europeus fecharam pregão em alta – plano para salvar bancos italianos (mais abaixo) e a notícia de que Dan Loeb, um dos maiores ativistas americanos, comprou uma fatia de 3,5 bilhões de dólares na Nestlé animaram investidores e espalharam otimismo pelo Velho Mundo.

Nos EUA, alguns dados sobre consumo de bens duráveis e de capital deixaram investidores céticos quanto à pujança da economia. No Brasil, resultado do Focus aponta para inflação abaixo de 3 por cento e anima investidores com a possibilidade de um corte de 100 bps na próxima reunião do Copom.

Otimismo reflete na Bolsa, que vai subindo com força e se aproxima dos 62 mil pontos, a curva de juros fecha bastante e o dólar recua para perto dos 3,30 reais.

Crise? Que crise?!

Ciclo da Vida

“Por acaso, comprou ações da CPFL?”

“Não, por quê?”

“Porque parece que o Gasparzinho tá assistindo TV aqui no seu quarto”.

São frases extraídas de uma conversa que tive com a filha da namorada, mas poderia ter sido uma das inúmeras broncas que levei da Dona Cleusa ao longo dos anos 90.

“Você sabe quanto se gasta de energia nessa casa todo mês?”

Me vi falando as frases de minha mãe e me enxerguei nos olhos cheios de tédio da adolescente que tirou os fones de ouvido e foi batendo o pé até o quarto pra desligar a TV e apagar a luz.

A história se repete – a criança que fica horas no banho cresce e vira o pai que sua o lombo para pagar a conta de luz no fim do mês.

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“Birth a son, raise a son, tell a son when he’s wrong. Repeat.”Crise? Que crise?!

Ciclos.

Pra todo lado que olho, enxergo ciclos.

Seja na tulipa holandesa que custa um pequeno apartamento, seja no pequeno apartamento em Miami que passou a custar um rim esquerdo.

Uma hora a bolha estoura, preços caem, a música para de tocar e alguém fica sem cadeira pra sentar.

Primavera, verão, outono, inverno…

Otimismo, Euforia, Pânico, Depressão, Alívio, Otimismo.

Eu vi o mercado ruir em 2008 pelos monitores nos andares do Credit Suisse, mesmo lugar onde acompanhei a retomada no ano seguinte. Ibovespa mais do que dobrou em cerca de um ano. Me prometi que nunca mais ia entrar no desespero do mercado e aproveitar a próxima chance pra encher a mão de ações.

Vi de novo o desespero no fim de 2015 e começo de 2016. A situação era caótica e ninguém enxergava saída para a crise sem fim.

Moro divulgou os áudios, nomeação de Lula foi barrada no STF e o resto... o resto é história.

Temer se agarra ao cargo, reformas empacadas, Janot vai estabelecendo o ritmo das denúncias para sangrar o governo e os “aliados" do governo já começam a sinalizar que Temer terá que soltar a caneta se quiser ter a denúncia contra si barrada na Câmara.

Tá bonito?

Não, nem de longe.

Mas isso não quer dizer que vai ficar feio pra sempre.

A solução existe e está a caminho.

Só não dá pra enxergar, por enquanto.

Experiência a Serviço dos Iniciantes

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Se a solução existe e está a caminho, o negócio é ficar posicionado pra ganhar na hora que tudo se resolver, certo?

Certo!

Mas, uma solução não quer dizer que todo mundo vai se dar bem e todas as empresas vão sair bem da confusão – é preciso saber quem tem mais fôlego e fez a lição de casa pra absorver melhor os eventuais golpes do mercado, que ainda podem ser muitos até que a saída esteja definitivamente costurada e executada – é preciso ter paciência e diligência na hora de escolher os ativos.

O Bruce segue a filosofia do mestre Buffet que sabe como ninguém navegar entre os ciclos de alta e baixa da Bolsa e da economia.

Além disso, se você não souber como investir, nossa equipe de atendimento vai te ajudar a comprar sua primeira ação e, se em 36 horas você não tiver conseguido, devolvemos o dinheiro gasto na assinatura.

Confira aqui.

Mezzo Mozzarella, Mezzo Peperoni

Para resolver a questão do desperdício de energia em casa, minha mãe e eu fizemos um “acordo” voluntário e democrático. Ela estabeleceu regras e me deu duas escolhas: eu podia aceitar de boa ou aceitar reclamando – para cada vez que ela pegasse uma luz acesa ou a TV ligada à toa, eu teria que depositar 5 reais no pote da penitência.

Nos primeiros dias, entreguei uma pequena fortuna acumulada depois de meses economizando o suco do recreio. Mas, o fato é que a coisa funcionou e, em pouco tempo, eu tinha virado praticamente um monge tibetano, estudando a luz de velas e tomando banhos gelados no verão Ribeirão Pretano.

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A questão é que gastar o dinheiro dos outros é fácil – se você nem sabe quanto é a conta de luz, por que se preocupar em economizar? Se quem gasta não é quem paga, você tem um caso clássico de moral hazard – você toma os riscos sem se preocupar com as consequências.

Entra ano, sai ano, a gente vê o moral hazard no sistema financeiro dando tapas nas fuças dos pagadores de impostos – o banco se alavanca pra cacete. Se ganhar, fica com tudo. Se perder, pode contar com uma ajudinha do governo em um famoso bail out. Afinal de contas, não se pode brincar com a estabilidade do sistema financeiro…

“Par eu ganho, ímpar você perde”.

Só pra manter a tradição, a Itália acabou de desenhar e executar um plano de auxílio de 17 bilhões de euros pra salvar dois bancos falidos – o Banca Popolare di Vicenza e o Veneto Banca (quero o meu com bastante molho e queijo ralado).

Os “bons ativos” serão comprados pelo Intesa Sanpaolo (MI:ISP) SpA pelo valor simbólico de 1 euro e, já de largada, o comprador terá 5 bilhões de euros à disposição pra raspar o pote todo sem piorar seus índices de alavancagem e ainda conta com uma linha de crédito de 12 bilhões de euros para cobrir “perdas futuras”.

Tudo foi supervisionado e aprovado pela Comissão Europeia.

O maior problema, o Monti dei Paschi, banco mais antigo do mundo, ainda está sem solução. A ideia é fazer uma recapitalização preventiva – os italianos estão em vias de estabelecer o bail out profilático.

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Com isso, na prática, as regras para dividir os custos com investidores privados vão pro espaço e, ao que parece, os gestores dos dois bancos quebrados também se sairão relativamente bem da brincadeira.

Não à toa, ações do Intesa sobem com força acompanhadas por demais bancos europeus.

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