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Dólar: Entre Fatos e Factoides Mercado Constrói “Receios” e Mantém Volatilidade!

Publicado 21.03.2019, 07:39
Atualizado 09.07.2023, 07:32

As perspectivas, possíveis de serem vislumbradas neste momento, ainda não permitem que se afaste o contexto binário do cenário presente, mantendo foco no entorno dos debates e discussões ao longo da tramitação da relevante, e por que não fundamental Reforma da Previdência, que está tendo início.

Tem sido perceptível que ocorre uma melhora no grau de otimismo quanto ao avanço da matéria, mas já se revela também todo um jogo político que deixa evidente que o governo precisará, e não será pouco, melhorar a sua articulação política, até porque há sinais claros de movimentos corporativos que exercerão forte pressão para preservar privilégios que estão em consistente risco de extinção.

De agora para adiante, o “aquecimento” dos enfrentamentos deve se acentuar e no primeiro momento não se consegue dimensionar o quanto o governo precisará ou não desidratar a sua propositura, mas certamente “alguma coisa” ficará no caminho, ou mesmo, pode-se admitir que tenha sido inclusa para ser cedida e negociada.

A realidade é que o “Brasil neste momento está focando o Brasil e o seu desafio maior”, que sem avanço projeta um futuro desalentador para o país. Urge que redirecione a sua questão fiscal e a tramitação sugere o dispêndio de tempo maior que a necessidade premente.

Nas circunstâncias atuais buscar-se atribuir impactos maiores no Brasil oriundos do quadro externo da economia global é questionável, visto que tudo o mais depende prioritariamente de tudo aquilo que o país conseguir fazer inicialmente por si próprio, sem o que corre o risco de tornar-se inviável com o crescente endividamento fiscal.

O quadro sugere, a rigor, muita observação e pouca ação, postura mais sensata já que há riscos possíveis nas perspectivas, enquanto binárias.

É evidente que isto não deve conduzir o comportamento do governo ao imobilismo, sendo esperado que continue implementando suas iniciativas de privatização e outros meios para melhorar a sua capacidade de liquidez.

Como temos salientado o comportamento mais adequado, para o momento, seria os preços dos ativos não sofrerem exacerbações, nem para mais e nem para menos, mas permanecerem pelo menos até maio com relativa estabilidade, e o dólar, em especial, com o seu preço no ponto de equilíbrio, algo entre R$ 3,70 a R$ 3,75, quase inelástico.

Enfim, em principio otimismo mais com moderação.

Contudo, o mercado financeiro precisa de giro para subsistir e ter fôlego e desta forma, todas as forças formadoras de opiniões e perspectivas forjam fatos e factoides em torno do quadro atual, atribuindo por vezes peso maior aos mesmos do que realmente os tem, e assim faz proliferar os receios que ensejam volatilidade e até inadequados movimentos de exacerbação de baixa ou nenhuma sustentabilidade.

A Bovespa é dependente de perspectivas favoráveis para a retomada da atividade econômica fundamental, mas que em grande parte depende do sucesso que o governo vier a alcançar com a Reforma da Previdência, e isto faz com que desde meados do ano passado até a data presente os investimentos sejam pífios, atividade industrial decepcionante, geração de emprego, renda e consumo estacionários.

No nosso entendimento a Bovespa ter atingido os 100 mil pontos foi um movimento ousado, o que entendemos possa ser absolutamente natural quando houver maiores evidências de que o país superará a sua severa crise fiscal, por enquanto pode se revelar insustentável.

O mesmo conceito temos a respeito do comportamento do preço da moeda americana, que considerando a situação de conforto que o país dispõe em suas contas externas, reservas cambiais, déficit em transações correntes e estratégias operacionais promovendo eventual demanda de moeda estrangeira por parte do BC, o que ainda não ocorre, não há razões fundamentadas para justificar um provocativo movimento especulativo sobre a formação do preço do real frente ao dólar.

Como salientamos o contexto de expectativas ainda é binário, portanto não há como fomentar o caos e nem o sucesso absoluto.

Forçar movimento especulativo agindo no mercado futuro de dólar nas atuais circunstâncias não é sustentável, pois não há fundamentos, mas sim factoides dos que apostam no pior, criam “receios e medos” ainda que não haja nada que sugira “fantasmas” neste momento, mas sim recomendem observação e atenção.

Os estrangeiros continuam arredios e desta forma não direcionam seus investimentos para o Brasil, num posicionamento que acreditamos bastante sensato e cabível também para os investidores nacionais. Bom lembrar que “a tartaruga pode ganhar a corrida do coelho”.

O fluxo cambial deixa evidente este fato. Neste mês de março, até o dia 15, o fluxo cambial financeiro está negativo em US$ 5,973 Bi, enquanto o fluxo cambial comercial apresenta pífio saldo positivo de US$ 895 mi, evidenciando um fluxo cambial líquido de US$ 5,077 Bi no mês.

Os bancos estão com posições vendidas totais de US$ 21,030 Bi, parcialmente ancoradas por linhas de financiamento em moeda estrangeira concedidas pelo BC.
Os ruídos das torcidas “contra” e “a favor do governo”, no nosso entendimento, tendem ao esvaziamento gradual, e a percepção é que o governo, após um início claudicante, está ganhando tração.

O mercado financeiro precisa conter o estresse e fazer prevalecer a sensatez e bom senso.

A Bovespa deve ficar próxima de 100 mil pontos sem ousar e o preço do dólar entre R$ 3,70 a R$ 3,75, é o que temos prognosticado desde fevereiro.

Últimos comentários

Com relação a politica atual do governo eu concordo que o governo esta ganhando tração e a reforma da previdencia é 100% de certeza que sai,tudo que a esquerda diz é factóide..Ivestimentos pífios, atividade industrial decepcionante, geração de emprego, renda e consumo estacionários,ISSO AINDA É FRUTO DO GOVERNO PASSADO.
Com relação a volatilidade ,é um movimento presente tambem no mercado americano que busca ativos mais seguros isso dentro dos seus próprios mercados , e ai os países emergentes tem suas moedas pressionadas por falta de apetite ao risco e se colocando na balança o acordo dos eua com a china ainda não resolvido , pq agente só houve o trump dizer que esta indo bem ja falou isso umas 20x,não é nada concreto e ja esta gerando temor essa demora.. Se der pra traz  as taxas aumentam de 10% para 25% o que  está ruim fica pior ainda.. Daí que vem a pressão concreta para alta do dolar e não do novo governo que esta exelente e esta demonstrando confiança e ganhando tração em cima daquilo que foi projetado desde a campanha.. Enquanto estiver lateralizando la fora , o IBOVESPA TEM ESPAÇO PRA SUBIR  MAIS , mas acho que o dolar continua com uma certa pressão ora mais leve ora mais acentuada sem espaço pra cair muito.
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