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Dólar “Flertando” Com a Perspectiva de Preço em R$ 4,00 Ainda Este Ano!

Publicado 12.12.2019, 07:00
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Melhoram acentuadamente as perspectivas econômicas para o Brasil e a convicção de o fluxo de recursos externos para o país serão retomados, e isto fundamenta e estimula a derrocada do preço da moeda americana no nosso mercado.

O CDS ontem alcançou o nível mais baixo com 109 pontos, sendo o recorde anterior 111 pontos e este fato marca de forma consistente a percepção de melhora do Brasil sob o olhar externo.

A rigor, nunca houve efetivos fundamentos para a alta do preço do dólar, nem mesmo a teoria aventada pelo Ministro Guedes de “juro baixo câmbio alto”, que perde validade em mercados emergentes que não cultivam relação simétrica com a teoria prevalecente em economias desenvolvidas.

Houve, e ainda persiste, um hiato no fluxo cambial positivo devido à saída intempestiva de volumes de dólares de natureza especulativos aqui alocados e que perderam atratividade pelo país face à queda acentuada do juro, num momento ainda sem muitas evidências de que a economia entrava em linha de recuperação, o que não provocou o contra fluxo de capitais estrangeiros não especulativos e que frustrou inclusive as projeções de desempenho da Bovespa que passou grande parte do ano “patinando” no aguardo da “chegada” dos investidores estrangeiros.

Este hiato naturalmente afetou a liquidez do mercado à vista, e então, seria providencial a intervenção do BC gerando “pura e simplesmente” liquidez em moeda à vista, sem qualquer interferência no mercado futuro, o que tem feito com a oferta conjugada de swaps cambiais reversos, “confundindo” dólares efetivos com “derivativos” que não envolvem dólares por serem liquidáveis por diferença em reais e não obrigam, em nenhum momento, que o BC os honrem com a entrega efetiva da moeda.

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Ocorre que o derivativo “swap cambial reverso” impacta no mercado futuro de dólar com um efeito compra e isto se contrapõe ao efeito corretivo da disfuncionalidade presente na taxa com a oferta de moeda à vista, e, então, dá sustentabilidade ao preço do dólar “fora da curva”.

Resta saber então, sem esclarecimento, se o preço da moeda americana “fora da curva” é objetivo da autoridade monetária por razões ou com intuitos não perceptíveis, ou para buscar o alinhamento que não ocorre com naturalidade nos mercados emergentes da teoria do “juro baixo câmbio alto”.

Em tese, nada impede que se cultive a prevalência da teoria no Brasil que tem reservas cambiais soberbas, o que não é comum nos emergentes, e nenhum risco de crise cambial, porém para ser efetiva é imperativo que não haja interferência que distorça o preço do câmbio, como no caso presente provoca o swap cambial reverso.

O swap cambial reverso poderia ser considerado normal na intervenção, fazendo-a neutra, se ao início de sua introdução o preço da moeda americana estivesse equalizada e alinhada com a realidade brasileira que evidencia um país absolutamente tranquilo na questão cambial.

O BC persiste na prática da intervenção neutra, se a limitasse a tão somente oferta de dólares à vista, certamente nesta altura com a mudança consistente das perspectivas econômicas para o país e de retomada de fluxo cambial positivo, a taxa do dólar já estaria em R$ 4,00 com viés de baixa.

Ocorre que, apesar da continuidade da intervenção neutra do BC e não somente com oferta de dólares à vista como parece mais indicado, o que contraditoriamente dá sustentabilidade à taxa cambial, nos parece inevitável um ajuste forte na taxa cambial porque tende a ocorrer forte desmanche de posições “compradas” no mercado futuro face à perspectiva de fortalecimento da retomada da atividade econômica e melhora de fluxos e isto provocará efeito “venda” no mercado futuro provocando a derrocada no preço.

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A consistência da perspectiva será o fator indutor da tomada de decisão de desmanche.

O fluxo cambial da 1ª semana de dezembro persiste negativo no financeiro em US$ 2,664 Bi e no comercial em US$ 171,0 Mi totalizando negativo US$ 2,835 Bi e no ano até 6 negativo em US$ 29,991 Bi tendo o BC vendido ao mercado à vista com leilões US$ 30,896 Bi e as reservas até dia 6 de dezembro estavam em US$ 363,01 Bi.

Últimos comentários

Vamos, surfando e colocando “stop loss”.
juros nas minimas, dolar caindo, nivel de desemprego caindo..... acho que quem fez arminha em 2018 fez certo hein...
mto otimismo pra pouquissimo fundamento
Alguem sabe dizer qual o motivo da queda da TFOF11?
Já estou comprado. Chegando a 4, vou encher a mão.. . COMPRA A 4,00, VENDA A 5,20. No máximo junho/2020.
Esqueceu o externo? Trade War não conta?
quem quer doi reais
escreve aí, é mais fácil eu bater os braços e sair voando que o dólar chegar a 5 na atual conjuntura, menos delírios faz bem camarada!$
vai treinando...
você quer muito que o dólar caia némas ele vai subir a 5
Eu não opero pessoalmente no mercado de dólar, sou somente um analista de fundamentos especializado em câmbio há 50 anos com experiência em Londres, New York e São Paulo.. Veja se você analisar o que escrevo vc identificará os fundamentos das minhas colocações e quais seriam as suas para afirmar que subirá a 5. O mercado de câmbio não é para principiantes é necessário conhecer os fundamentos.
Sérgio Sasso, 5 reais em 2030.
Parece até que vc viu, ontem, na “bola de cristal”...
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