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Dólar Sobe Depois que Jerome Powell, do Fed, Descarta Adoção de Juros Negativos

Publicado 14.05.2020, 09:27
Atualizado 09.07.2023, 07:31

O dólar estadunidense se valorizou contra todas as principais moedas, em decorrência da aversão ao risco e dos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, ontem. Embora tenha usado de muita cautela em sua perspectiva, Powell rechaçou a adoção de juros negativos. Durante seu webinário de atualização econômica, o presidente do Fed declarou que o vírus gera preocupações de longo prazo quanto aos danos econômicos, de modo que a perspectiva é incerta, com riscos significativos de intensificação da crise.

Dessa forma, podem ser necessárias medidas adicionais de política monetária, a fim de proteger a economia diante das milhares de empresas fechadas, o que poderia limitar a retomada. A taxa de desemprego pode subir ainda mais, com expectativa de que o pico seja atingido no próximo mês. Powell realmente não tinha nada de bom a dizer sobre a perspectiva econômica além do óbvio, ou seja, que a economia vai se recuperar assim que o vírus for controlado. Ele acredita que a recuperação pode levar vários meses e, quando ela acontecer, talvez ocorra de forma mais lenta do que gostaríamos.

Ao ser perguntado sobre taxas de juros negativas, Powell afirmou: “Não é algo que estamos analisando. A visão do Fomc [comitê de política monetária do Fed] não mudou". Ele admite que existem pessoas aficionadas aos juros negativos, mas as evidências quanto à sua eficácia são bastante heterogêneas, além de o órgão acreditar que seus instrumentos estão funcionando.

Não obstante, as apostas em juros negativos aumentaram, na medida em que os investidores esperam uma flexibilização mais agressiva nos próximos meses. Os pedidos de seguro-desemprego devem ser divulgados nesta quinta-feira. A expectativa é que os pedidos semanais de auxílio tenham um aumento de apenas 2,5 milhões, contra 3,17 milhões na semana anterior.

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Enquanto isso, o Reserve Bank da Nova Zelândia fez a moeda do país despencar depois de surpreender o mercado com a duplicação do seu programa de afrouxamento quantitativo, que alcançou NZ$ 60 bilhões. As taxas de juros ficaram inalteradas a 0,25%, mas o banco central declarou que está preparado para cortar os juros ainda mais, adotando inclusive taxas negativas, se necessário. “O objetivo da expansão do afrouxamento quantitativo é interromper os cortes de crédito de forma rápida e veemente.” Com a abertura da economia, a surpreendente decisão do RBNZ de aumentar o estímulo é um sinal de que o banco está tentando se adiantar à crise econômica.

De acordo com o banco central do país, os riscos econômicos ainda são grandes, e o governador Adrian Orr deixou claro que estão “preparados para o que for necessário”, a fim de manter a curva de juros achatada e baixa, pois não esperam que a economia volte aos níveis do PIB pré-Covid-19 até 2022. Sem dúvida essa uma perspectiva inegavelmente dovish deve restringir a valorização do dólar neozelandês e fazer que com que o par apresente baixo desempenho no curto prazo.

O dólar australiano também se desvalorizou ontem e deve acentuar ainda mais a queda depois de um catastrófico relatório de mercado de trabalho. Foram registradas importantes perdas laborais na indústria, serviços e construção civil no mês de abril, de acordo com os PMIs. Embora a confiança do consumidor tenha melhorado, o setor empresarial continua fraco.

Em comparação com as principais moedas, o euro e a libra esterlina resistiram melhor à força do dólar, graças a dados econômicos acima das expectativas. A produção industrial na zona do Euro caiu menos do que se esperava, ao passado que a contração do PIB do Reino Unido no 1º tri foi menor que se previa.

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Dito isso, ambos os números apresentam um cenário nada animador para a economia europeia, com a produção industrial caindo 11,3% em março, o maior declínio da história. O Reino Unido está basicamente em recessão, em vista da contração econômica de 2% no 1º tri e da estagnação no 4º tri de 2019. O crescimento no 2º tri será ainda pior, oficializando a recessão.

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