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Não se Engane com a Força dos Resultados no Segundo Trimestre

Publicado 31.07.2020, 08:44
Atualizado 20.09.2023, 07:34

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

A temporada de balanços está a todo vapor e, até agora, os resultados têm gerado mais otimismo do que temor. Pode ser que eles não digam muita coisa, pois já havia a expectativa de que os números do segundo trimestre fossem muito ruins. Porém, o mais importante é que as projeções para os próximos trimestres, pelo menos até agora, mostraram alguns sinais de estabilização, ou seja, pararam de cair.

Mas nem tudo são flores, pois o tom de algumas empresas foi de preocupação em relação à perspectiva econômica. Até mesmo o Federal Reserve (Fed – banco central dos EUA) apontou para uma recuperação mais lenta em sua última coletiva de imprensa após a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc – sigla em inglês da autoridade monetária norte-americana), já que os pedidos iniciais de seguro-desemprego divulgados em 30 de julho mostram que as perdas de postos de trabalho mais uma vez entraram em tendência de alta.

Pedidos Iniciais Semanais de Seguro-Desemprego

Expectativas menores

De acordo com os dados fornecidos pela Thomson Reuters, quarenta e cinco por cento (45%) das empresas do S&P 500 já divulgaram resultados e 81% delas superaram as expectativas dos analistas, ao passo que apenas 18% ficaram aquém das estimativas e 1% veio dentro do esperado. Pode ser que isso não diga muita coisa. Afinal, as estimativas de resultados para o segundo trimestre caíram cerca de 48% desde o início de 2020, para US$ 22,59 até 23 de julho, segundo dados da S&P Dow Jones. Trata-se de um declínio de quase 44% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Mas a boa notícia, pelo menos por enquanto, é que as estimativas de resultados para o terceiro e quarto trimestres melhoraram nos últimos tempos. Atualmente, espera-se que o terceiro trimestre apresente resultados de US$ 31,26, e o quarto trimestre, de US$ 35,88. São valores melhores do que as estimativas de US$ 30,89 e US$ 35,74, respectivamente, até 30 de junho.

Trajetória mais lenta

Mesmo assim, algumas empresas ressaltaram que não estão otimistas com a trajetória da recuperação econômica e consideram que a retomada demorará mais do que o esperado. E esse grau de pessimismo se espraia por diversos setores do mercado acionário. Por exemplo, na teleconferência da fabricante de produtos de consumo anglo-holandesa Unilever (NYSE:UN), ação considerada defensiva, o CEO observou que uma rápida recuperação pode ser considerada otimista. A empresa disse ainda que uma profunda recessão global já começou, pois os hábitos do consumidor mudaram. A Boeing (NYSE:BA), ação considerada cíclica, também indicou em sua teleconferência que a recente alta de casos de Covid-19 tornou a recuperação mais lenta, e qualquer melhora deve ser desigual.

Pedidos Contínuos de Seguro-Desemprego

Além disso, mais dados econômicos divulgados recentemente sugerem que o ritmo da retomada está desacelerando em relação ao boom inicial após os confinamentos. Números divulgados pelo índice econômico semanal do Fed de Nova York mostram uma estabilização da atividade desde a primeira semana de julho. Da mesma forma, os dados de pedidos iniciais de seguro-desemprego mostram que o número de pessoas solicitando o auxílio subiu pela primeira vez nas duas últimas semanas. Por fim, o número de pessoas que continuam recebendo os benefícios de seguro-desemprego também subiu pela primeira vez desde abril para quase 17 milhões, na semana passada.

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índice Econômico Semanal

Dois caminhos

Por enquanto, parece haver sinais mistos em relação ao ritmo da recuperação e aos resultados corporativos. Pode ser que as expectativas com os balanços no segundo semestre de 2020 estejam muito elevadas e precisem cair. Ou que a preocupação com a resiliência da retomada econômica se dissipará e permitirá um repique mais forte.

Os investidores terão que pesar muitas coisas ao final da temperada de balanços. A consideração desses resultados em vista da falta de clareza em torno da recuperação econômica e os atuais valuations no mercado pode provocar grandes oscilações nas próximas semanas.

Michael Kramer é estrategista financeiro e gestor da carteira Mott Capital Thematic Growth

Últimos comentários

Ah tá. falou que 6 é meia dúzia.
Falou, falou e não disse nada. "Ou se ou pode" . Até minha filha de 3 anos faz isso. Você diz que as expectativas precisam cair, mas você mesmo colocou que elas foram 81% suepreemdedoras. Não dá pra entender o que quer dizer. Só sei que notícia do Fed não influência resultado de balanço de empresa nenhuma e que bom que disse que apenas 1% dos resultados vieram dentro dos esperado pelos "analistas" acho que você estava falando de você mesmo aí, só pode. Não acerta uma. Ibov 120k até final do ano! E vai dar pra ganhar uma grana com alguns balanços aí que serão bons sim.
Fiquei impressionado . Ninguém até hoje não estava prevendo. Parabéns
Ta e se sair a vacina nesse tempo??? Sua analise nao valeu de nada e as expectativa tbm entao menos
Se analista soubesse alguma coisa ele estaria ganahndo djnehiro e. Ao escrevendo artigos para sites financeiro
Nao se anime com o resultado do primeiro trimestre, os efeitos da pandemia virá no segundo trimestre. Agora é não se anime com o resultado do segundo, e depois com o terceiro, e depois con o ano e depois com o próximo ano....bla...bla...bla.
hehehheheheh. Isso.
Kkkkk top esses analistas mds kkk
Esse aí é irmão do Lance Roberts? kkkkkkkkkk Só tem fracassado neste antro de anal-istas.
Aqui nem quando a sobe a bolsa os artigos são otimistas.
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