Novamente o tom dos negócios foi dado pela bolsa de Xangai. Houve uma forte venda durante a abertura dos mercados asiáticos. O índice composto de Xangai chegou a cair quase 2%, enquanto a cotação do dólar avançava além da máxima anual de 6,7. Foi quando o Banco Central da China interviu na moeda a fim de recuperar a estabilidade no câmbio. O câmbio e o índice de Xangai concomitantemente inverteram o sinal, dando um folego nos mercados ocidentais. Com bolsas europeias em alta, e um clima positivo em Wall Street, os negócios desta terça-feira devem ser mantidos com viés positivo. A liquidez, no entanto, deve ser reduzida devido ao feriado americano.
O mercado de câmbio tem uma sessão bastante calma. Uma leve apreciação do euro mantém o dólar pressionado em relação aos seus principais pares. Nas commodities, as preocupações com a oferta de petróleo causaram uma forte alta nos preços do petróleo. O Brent é cotado a US$ 78,25 (+1,23%) e o WTI é cotado a US$ 75,11 (+1,58%).
Na agenda econômica do dia, sairão alguns dados industriais para bens duráveis. No fim do dia, o indicador PMI de serviços na China deve ser relevante nos negócios da quarta-feira.
Brasil
O mercado local abriu em alta, alinhado ao exterior. O dólar apresenta uma leve queda, sem muita liquidez e sem um viés definido. O CDS do Brasil caiu para 270,7 pontos, queda de 1,54%. Enquanto há uma trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, e um baixo fluxo de noticias relevantes no cenário interno, os negócios de hoje devem ser relativamente calmos.
