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Empreendedorismo e Startups

Publicado 27.02.2020, 12:21
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Não é de se surpreender que os melhores investidores são também grandes empreendedores. A razão para isso é a grande visão de negócios adquirida ao longo de anos de experiência e execução à frente de suas próprias empresas. Pensando nisso, é muito importante consumir diversos tipos de artigos, e não somente sobre finanças, mercado de capitais e investimento. Por essa razão, falarei hoje um pouco sobre empreendedorismo, startups e o mundo de venture capital (capital de risco), investimentos que vem crescendo a grandes taxas ao longo dos últimos anos.

Charlie Munger, por exemplo, busca ler sobre tudo, desde história até biologia. Como o conhecimento é cumulativo e Munger possui uma grande capacidade de processá-lo, consegue, eventualmente, utilizar grande parte dos conceitos aprendidos em suas leituras nas suas análises das mais variadas empresas dos mais variados setores.

Pesquisadores da Harvard Business School, intrigados sobre o porquê tantas startups vão à falência, decidiram realizar um estudo sistemático sobre o processo de criar e desenvolver uma nova empresa.

Para se ter uma noção, somente 1% das empresas que buscam financiamento de venture capital conseguem obtê-lo. E, desses 1%, menos de 25% conseguem ser avaliadas posteriormente, em outra rodada de financiamento, com um valuation maior que o anterior.

A razão para isso é que startups são investimentos arriscados. Criar e desenvolver uma empresa possui dezenas de riscos e desafios como:

- Risco técnico: será que a tecnologia é viável e funcionará?

- Risco de mercado: qual é o mercado-alvo? Existem clientes suficientes?

- Risco operacional: é possível construir o produto com o dinheiro arrecadado?

- Risco da distribuição e precificação: qual é o canal de distribuição adequado para entregar o produto ao consumidor e a estratégia de precificação que irá gerar mais valor?

- Risco do time: os empreendedores são capazes de executar o modelo de negócio?

Os pesquisadores de Harvard descobriram que é possível minimizar esses riscos se os empreendedores adotarem os seguintes princípios:

 

  1. Startups com mentores full-time, que não faziam parte do time inicial, já vivenciaram na prática como é empreender e trabalhar em grandes empresas. E aumentavam sua chance de sucesso consideravelmente, de 25% para 80%;
  2. Startups que nunca modificaram seu modelo de negócio possuem mais chance de falir. As empresas de sucesso ouvem seus clientes e “pivotavam” (mudavam) seu modelo de negócio para atender essas demandas rapidamente;
  3. Esperavam o modelo de negócio da empresa estar validado para contratar o CEO. Caso contrário, ele usará um ao qual estava acostumado em suas experiências passadas;
  4. Investiam seu capital nas melhores oportunidades de investimento. Isso é primordial para as próprias rodadas de financiamento;
  5. Seus clientes precisam querer o produto/serviço das mesmas, e não apenas precisar dele. Elas achavam uma dor que os clientes queiram pagar para ser resolvida imediatamente e resolviam-na;
  6. Apenas pessoas fantásticas criam um negócio fantástico. É impossível competir contra os grandes players da indústria com um time medíocre.

Cada vez mais, startups estão se listando na bolsa de valores, como a B3 (SA:B3SA3). Décadas atrás, era praticamente uma regra de bolso: somente realizava um IPO as empresas que geravam caixa. Hoje em dia, sabemos que não é bem assim, e vemos empresas como a Uber (NYSE:UBER), Lyft (NASDAQ:LYFT), Beyond Meat (NASDAQ:BYND), Netflix (NASDAQ:NFLX), e diversas outras, sendo negociadas nas bolsas americanas.

A internet mudou muito o mundo dos negócios pois derrubou diversas vantagens competitivas, tidas como sustentáveis e estruturais anteriormente, e aumentou a escalabilidade das empresas significativamente.

Eu particularmente levo cada vez mais em conta a porcentagem da receita das empresas que são provenientes do canal online. A internet foi a grande tendência dos últimos vinte anos e tem tudo para continuar sendo durante as próximas décadas.

Últimos comentários

Reforço o pedido do Gabriel. Coloca a fonte do estudo.
Oi Tiago, bom dia. Sou seu seguidor de carteirinha kkkk Vê se você consegue me ajudar, preciso da fonte desse estudo pois estou fazendo um trabalho para faculdade onde vou ter que apresentar um artigo para minha sala e escolhi esse aqui!
Quais os requisitos de uma startup para fazer IPO na b3?
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