ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção na madrugada desta terça-feira, apesar do avanço dos preços do petróleo. O índice de ações da MSCI Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, subiu 0,15% no comércio da Ásia. Mercados em Hong Kong e Coréia do Sul ficaram fechados por um feriado.
No Japão, o índice Nikkei registrou uma queda de 0,18%, para fechar em 22.960,34 pontos, apesar de iniciar a sessão com leves ganhos. O Topix, mais amplo, caiu 0,23%, com a maioria dos seus 33 subsetores terminando com perdas. No entanto, vários pesos pesados do índice registraram ganhos. Fanuc aumentou 0,88% e Fast Retailing subiu 0,55%.
A Sony informou que chegou a um acordo para adquirir a participação da Mubadala Investment na EMI Music Publishing por US$ 1,9 bilhão. As ações da Sony caíram 1,97%, reduzindo as quedas mais acentuadas vistas anteriormente.
Na China, os mercados fecharam em território positivo depois de receber um impulso no final da sessão. Os desenvolvimentos nas relações comerciais entre os EUA e a China têm estado em foco para os investidores. Em particular, o Wall Street Journal informou na terça-feira que os EUA podem suspender a proibição de empresas americanas venderem tecnologia para a fabricante de equipamentos de telecomunicações chinesa ZTE. O composto de Xangai fechou com alta de 0,02% e o Shenzhen Composite subiu 0,38%.
O S&P/ASX 200 da Austrália recuou 0,7%, para 6.041,90, em meio à perdas generalizadas na maioria dos setores. Os bancos "Big Four" do país terminaram o dia em baixa, assim como os grandes mineiros. ANZ Bank caiu 1,59%, levando a perdas à outros pares, enquanto a BHP fechou em queda de 0,9%.
Na frente das commodities, os preços do petróleo subiram um pouco depois de atingirem os níveis mais altos em três anos e meio da noite para o dia, com investidores preocupados com as sanções dos EUA contra a Venezuela após recente eleição deste último, cujos resultados foram amplamente condenados.
O índice do dólar, que acompanha a moeda dos EUA em relação a uma cesta de moedas, foi negociado a 93,620. Em relação ao iene, o dólar se firmou para negociar a 111,07, em comparação com os níveis em torno de 110 vistos na semana passada.
EUROPA: As bolsas de valores europeias avançam com cautela. O índice Stoxx Europe 600 avança 0,04%, ante os ganhos de 0,3% na segunda-feira, quando o benchmark registrou seu maior fechamento desde 30 de janeiro.
O índice FTSE MIB da Itália sobe 0,5%, depois de cair 1,5% em relação às sessões de segunda e sexta-feira. A política italiana permanece em foco depois que os líderes do Movimento 5 Estrelas e Liga na noite de segunda-feira apresentaram seu candidato à primeiro-ministro ao presidente Sergio Mattarella. A escolha deles é o novato político pouco conhecido e acadêmico Giuseppe Conte. Mattarella convocou uma reunião na terça-feira com os chefes do parlamento da Itália para discutir a situação. O presidente deve anunciar sua decisão sobre como avançar cesta semana.
Analistas temem que a coalizão possa colocar a Itália em rota de colisão com a UE. As duas partes prometeram desafiar as diretrizes orçamentárias e as regras de imigração de Bruxela, e prometeram aumentar os gastos fiscais e reduzir os impostos, algumas preocupações que podem desestabilizar a economia italiana.
O índice britânico FTSE 100 opera em alta, a caminho de um novo recorde. O índice de referência de Londres terminou em alta na segunda-feira, após ter atingido a alta de 7.787,97 pontos, atingida na última quinta-feira.
A libra sobe 0,2160% frente ao dólar, para US$ 1,3472, ante US$ 1,3426 da segunda-feira em Nova York. A libra esterlina caiu para o nível mais baixo desde o final de dezembro na segunda-feira.
Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) cai 0,5%, Rio Tinto (LON:RIO) recua 0,3%, enquanto Antofagasta (LON:ANTO) e BHP Biliton avançam 0,2% cada.
Na Alemanha, o índice DAX 30 sobe, após permanecer fechado na segunda-feira em observância à segunda-feira de Pentecostes.
EUA: O Dow segue pronto para subir acima de 25 mil na terça-feira, com a queda dos rendimentos dos títulos dos EUA e queda do dólar, enquanto investidores estavam aliviados com o recuo das tensões comerciais entre os EUA e a China.
Na segunda-feira, o Dow Jones subiu 1,2%, para 25,013.29 pontos, nível mais alto desde 12 de Março. O S&P 500 subiu 0,7%, para 2.733,01 pontos, o melhor resultado desde meados de março, enquanto o Nasdaq Composite Index subiu 0,5%, para 7.394,04 pontos.
Sem dados econômicos ou oradores do Federal Reserve no calendário para terça-feira, os investidores podem se concentrar no alivio das tensões comerciais entre os EUA e a China, o que ajudou a reaquecer os "stocks" no início da semana. Os relatórios dizem que a China reduzirá as tarifas de importação de automóveis de passageiros a partir de 1 a 15 de julho dos atuais 25%. Ford Motor sobe 1,6% no "pre-market".
Outras tensões geopolíticas também seguem em foco, com a incerteza sobre um encontro histórico entre o presidente dos EUA, Donald Trump e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Un. O vice-presidente Mike Pence alertou em uma entrevista na segunda-feira que a Coreia do Norte não pode "jogar" com o presidente Trump a respeito do desarmamento nuclear.
Enquanto isso, o aumento dos preços do petróleo é resultado das preocupações com as sanções que podem ser impostas à Venezuela e ao Irã.
ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,21%
SP500: +0,18%
NASDAQ: +0,39%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.