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Futuros dos EUA prometem mais um dia de volatilidade na sessão desta quarta-feira

Publicado 08.04.2020, 07:50
Atualizado 11.10.2023, 23:02


ÁSIA: A maioria das bolsas na Ásia-Pacífico fechou em queda na quarta-feira, em meio às incertezas sobre o coronavírus.


Os desenvolvimentos sobre a pandemia global de coronavírus continuaram a ser o foco dos investidores asiáticos, com medidas mais rigorosas de distanciamento social sendo implementadas por países da região nos últimos dias para conter a propagação da doença.


Hong Kong estendeu sua proibição de reuniões públicas com mais de quatro pessoas, bem como o fechamento de bares, até 23 de abril, segundo a Reuters. O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe declarou na terça-feira estado de emergência para combater as infecções por coronavírus nos principais centros populacionais do país. Cingapura também aprovou um conjunto de leis que proíbe reuniões sociais de qualquer tamanho em áreas públicas e privadas, de acordo com relatos da mídia local.


Enquanto isso, a China suspendeu as restrições de viagens em Wuhan, o epicentro do vírus na China continental, a partir de quarta-feira, marcando o fim de um bloqueio iniciado em 23 de janeiro.


Analistas continuam céticos e cautelosamente otimistas em relação à China e que do ponto de vista econômico, provavelmente será o primeiro país a sair disso, visto que está em processo de reativar a economia.


Na China continental, as bolsas caíram no dia. O composto de Xangai caiu 0,19%, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,15%. O índice Hang Seng de Hong também caiu 1,17%.


Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em queda de 0,90%.


Na Austrália, o S & P / ASX 200 caiu 0,86%, para 5.206,90 pontos. Entre as mineradoras, Fortescue Metals caiu 1,8% e Rio Tinto (LON:RIO) recuou 1,5%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum fechou em baixa de 0,1%.


No Japão, as ações tiveram um dia de recuperação após iniciar o dia em queda. O Nikkei 225 subiu 2,13% e fechou em 19.353,24 pontos. O índice Topix subiu 1,59%.


No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 0,79%.


Os preços do petróleo subiram na tarde do pregão asiático, com os futuros do Brent, referência internacional, em alta de 1,38%, para US $ 32,31 por barril. Os contratos futuros de petróleo dos EUA subiram 4,27%, para US $ 24,64 por barril.


EUROPA: Os mercados europeus negociam em baixa nesta manhã de quarta-feira, após a reunião de ministros das Finanças terminar sem acordo em relação a uma resposta à crise econômica causada pelo surto de coronavírus e em meio à previsões econômicas sombrias para a França e a Alemanha.


O índice Stoxx Europe 600 cai 1,41%, após terminar a sessão de terça-feira com ganho de 1,88%.


Em Londres, o índice FTSE 100 cai 1,56%, enquanto os investidores continuam procurando atualizações sobre o estado de saúde do primeiro-ministro britânico Boris Johnson, que está no centro de tratamento intensivo desde segunda-feira, depois que os sintomas de coronavírus pioraram.


O setor de recursos básicos recua. Anglo American (LON:AAL) cai 3,8%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 2,2%, BHP perde 4% e Rio Tinto opera em baixa de 2,3%. As principais empresas de petróleo também atuam com peso no índice. BP cai 3,9% e Royal Dutch Shell perde 2,82%. O petróleo recupera, enquanto os investidores aguardam uma reunião entre os líderes da OPEP+ na quinta-feira que poderá acordar com cortes na produção. Isso ocorre depois que os preços do petróleo caíram acentuadamente na terça-feira.


O francês CAC 40 cai 1,70% depois que o Banco da França prever uma queda de 6% na produção doméstica bruta do primeiro trimestre, a maior queda desde a Segunda Guerra Mundial.


Uma previsão conjunta das 5 principais instituições alemãs disse que a pandemia fará com que a economia do país encolha 4,2%. Ela vê a economia alemã caindo 9,8% no segundo trimestre, o pior número já registrado desde que os números trimestrais começaram a ser registradas em 1970, com uma recuperação de 5,8% no próximo ano. O índice alemão DAX 30 cai 1,80%.


A reunião dos ministros de Finanças do Eurogrupo terminou nas primeiras horas de quarta-feira sem nenhum acordo, após 16 horas de conversações sobre uma abordagem unida para arcar com o ônus das consequências do vírus. Entre as áreas de disputa, países como Itália e Espanha gostariam de ver a emissão de dívida na zona do euro, mas a Holanda e a Alemanha resistiram. Também houve brechas nas condições associadas às linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade, a agência da UE que presta assistência financeira aos países da zona do euro.


Globalmente, os casos do coronavírus continuaram a desacelerar, embora terça-feira tenha registrado o maior número de mortes ao redor do mundo em um único dia, que estrategistas do Deutsche Bank dizem estar ocorrendo devido à finalização de relatórios incompletos no fim de semana.


EUA: Os mercados futuros de ações dos EUA operam entre altas e baixas no início da manhã, continuando uma semana volátil para as ações.


Na terça-feira, o Dow Jones Industrial Average caiu 26 pontos ou 0,1%, devolvendo uma alta de 900 pontos no início do dia. O S&P 500 também registrou um ligeiro declínio, caindo 0,2%, após subir mais de 3%. O Nasdaq Composite encerrou o dia em baixa de 0,3%, após uma alta inicial de 3%.


O guru de mercado do JPMorgan, Marko Kolanovic, disse que espera uma reabertura "limitada" da economia em duas semanas. Ele acredita ter visto um pico no crescimento de novos casos nos EUA há 3 a 4 dias e as mortes atingirão o pico em cerca de uma semana. E finaliza: "Achamos que conseguiremos recuperar as perdas em ações no próximo ano".


A maior economia do mundo registra de longe a maioria das infecções por COVID-19, com o número total de casos em todo o país agora quase cinco vezes o da China, onde o vírus foi identificado pela primeira vez em dezembro. O número de casos confirmados de coronavírus nos EUA ultrapassou os 400.000 na quarta-feira, segundo dados da NBC, com 12.864 mortes em todo o país.


O presidente Donald Trump culpou a Organização Mundial de Saúde por ter errado todos os aspectos da pandemia de coronavírus e ameaçou reter fundos de contribuição do país à organização internacional.


Na quarta-feira, o FOMC publica sua ata da reunião de março. Em uma decisão de emergência antes dessa reunião, o Fed reduziu as taxas de juros para zero, pela primeira vez desde a crise financeira. Embora a ata do Fed não devam mudar o mercado, os investidores terão uma ideia do que o banco central está usando como justificativa para suas medidas no seu programa de flexibilização.


Ainda na agenda econômica, às 11h30 será divulgada o estoque semanal de petróleo dos EUA.


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,33%
SP500: +0,35%
NASDAQ: +0,46%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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a materia nem envelheceu e já esta ruim
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