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Ganha Força a Tese pelo Corte da Selic

Publicado 29.09.2016, 16:12
Atualizado 14.05.2017, 07:45

“Faça o que eu digo, que também é o que eu faço”

Alinhamento de interesses não é o forte do mercado financeiro. Nem mesmo a regulação favorece que seja assim — e parece haver pouco interesse em mudar isso.

Todo analista deveria ser obrigado a seguir as próprias recomendações. Ou, no mínimo, divulgar seus próprios investimentos. A quantidade de analistas de ações que fogem da renda variável é imensa. “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.”

Nesse sentido, é de aplaudir de pé a iniciativa do Felipe de, ao selecionar as Oportunidades de uma Vida, apresentadas no Palavra do Estrategista: ele investe parcela substancial do próprio capital nas recomendações.

Mas não era o bastante para ele. Por conta disso, lançamos uma oferta especial.

Se, em 18 meses, você não lucrar com as recomendações que ele selecionou, sua assinatura do será vitalícia e por nossa conta.

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“Fechem as torneiras!”

Decisão dos membros da OPEP de cortar produção de petróleo causa certo frisson mundo afora.

Vale (SA:VALE5) ter em mente que, ocorrendo de fato o corte (há controvérsias sobre a conversão de palavras em ação aqui), preços mais elevados hão de trazer alguma pressão inflacionária ao mundo desenvolvido.

Nos EUA, isso se traduz em reforço à tese de elevação de juros — para o que já se caminhava de qualquer maneira.

O que dizer, porém, da Europa? Com atividade econômica persistentemente fraca, o choque de preços em energia pode limitar (ainda mais) o espaço para políticas monetárias frouxas.

Taxas de juro nominais zero ou negativas podem se transformar em taxas reaisainda mais negativas. No limite, munição do BCE termina, com risco inclusive de precisar reverter o afrouxamento promovido até aqui. Enquanto isso, atividade econômica segue fraca por lá...

Mas hoje ninguém pensa nisso: toda a atenção se volta às torneiras e às petroleiras. Quantos dias até o mercado começar a pensar na segunda derivada da medida?

Enquanto isso, por aqui...

Mercado local em leve queda. China responde por pontas positiva e negativa: no azul, produtoras de celulose ainda repercutem aumento de preço noticiado ontem. Na negativa, produtoras de proteínas reagem à suspensão de embarques de frango para aquele país.

No front interno, destaque para a tese de aceleração ciclo de corte da Selic, que está ganhando espaço.

Para isso colabora, além da repercussão dos dados recentes de inflação e das sinalizações do BC, a articulação do governo em torno da aprovação da PEC que estabelece teto para os gastos públicos.

Temer trabalha para que primeira votação na Câmara ocorra pouco antes da próxima reunião do Copom. O governo supostamente já conta com o número de votos necessários à aprovação no primeiro turno.

Lembre que, em seu último comunicado, o Copom apontou a melhora do cenário fiscal como uma das condições precedentes para reduzir a Selic.

“Lá vem o golpe…”

Sei que é difícil de acreditar, mas houve um tempo em que algumas das esquetes d’A Praça É Nossa eram, de fato, engraçadas. Particularmente, gostava da Maria Santa.

Em entrevista, CEO do Credit Suisse, Tidjane Thiam, afirma que situação dos bancos europeus é muito frágil e que setor “não pode ser visto como um investimento”.

Investir em algo que “não pode ser visto como investimento”?

A experiência ensina que, quando alguém lança mão de argumentos desse quilate, a perda é certa.

Não por acaso, esse tipo de proposta indecente sempre acaba caindo na mão de governos.

313 pontos: anotem este número

Engorda a fila de companhias brasileiras se preparando para fazer emissões de crédito no exterior.

Depois de Votorantim Cimentos e Ultrapar (SA:UGPA3), Rumo está no mesmo caminho. Ouro Verde e JSL suspenderam captações, pegas no contrapé do noticiário internacional, mas não há de surpreender caso voltem logo.

A razão é simples: muito embora tenhamos experimentado turbulências lá fora, a percepção de risco do Brasil segue melhorando. Exemplo disso temos no CDS (Credit Default Swap) da dívida soberana brasileira.

Anotem: o avanço das medidas de cunho fiscal nos levará a renovar a mínima de 06/09, de 313 pontos. O efeito é crédito mais barato para o país e para as empresas que emitem lá fora.

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