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Indústria e Tecnologia dos EUA Sofrem no 2T por Preocupações com o Crescimento

Publicado 23.08.2019, 10:30
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Com a temporada de balanços do segundo trimestre praticamente encerrada, está ficando claro que as empresas que impulsionaram os nove anos de alta do mercado norte-americano estão ficando pressionadas e podem não ter muito fôlego sobrando para alimentar o rali.

A combinação da desaceleração no crescimento dos resultados com ventos contrários na economia provenientes da guerra comercial entre EUA e China convenceu alguns analistas de que os mercados norte-americanos estão perto do pico do atual ciclo econômico.

Essa perspectiva pessimista foi reforçada ainda mais neste mês após os rendimentos dos títulos de 10 anos Tesouro americano terem ficado brevemente abaixo dos rendimentos dos títulos de 2 anos. A inversão da curva de juros, a primeira desde 2007, tem mostrado ser um dos sinais mais confiáveis de uma recessão no mercado acionário desde 1978.

Algumas das maiores empresas de tecnologia dos EUA, como Facebook (NASDAQ:FB)), Apple (NASDAQ:AAPL) e Intel (NASDAQ:INTC), foram prejudicadas pelo enfraquecimento da demanda de seus produtos e serviços nos últimos meses.

As ações do Facebook se desvalorizaram mais de 10% depois de a empresa alertar que seu crescimento estava desacelerando, enquanto a Netflix (NASDAQ:NFLX) perdeu cerca de 18% do seu valor depois de não cumprir suas próprias projeções de crescimento de usuários em mais de um milhão de assinantes. A Intel (NASDAQ:INTC), outra gigante da tecnologia, vem sofrendo pressão vendedora depois de divulgar resultados decepcionantes.

Empresas industriais são as mais afetadas

A fraqueza dos resultados foi mais pronunciada nas empresas industriais, uma área do mercado que está estreitamente associada à saúde geral da economia. A Caterpillar (NYSE:CAT) reduziu sua previsão de lucro por enfrentar uma desaceleração na China devido a tarifas mais elevadas e custos trabalhistas.

Na semana passada, a Deere & Company (NYSE:DE) deu sinais mais fortes de que a desaceleração nos resultados das empresas industriais deve continuar se disseminando, quando a empresa reduziu sua previsão para o ano e afirmou que a redução das compras de máquinas por parte dos agricultores norte-americanos está prejudicando seus negócios. O grupo que representa ações industriais caiu 3,9% em agosto, mais do que o declínio de 1,9% do S&P 500 mais amplo.

O varejo, outra área do mercado em que algumas empresas começaram a sentir a dor de um ajuste econômico, apresentou um desempenho misto no último trimestre. Apesar de os megavarejistas Walmart (NYSE:WMT) e Target (NYSE:TGT) terem registrado forte crescimento de vendas e mais visitas dos consumidores às suas lojas, algumas cadeias de porte médio continuam enfrentando dificuldade.

Esse desempenho está principalmente em linha com a força dos gastos dos consumidores nos EUA, que está beneficiando aqueles varejistas que estão investindo maciçamente para melhorar suas vendas online e dar conveniência aos consumidores.

Conclusão

Os resultados do 2T e as previsões das empresas para o resto do ano sugerem que é arriscado apostar na recuperação das empresas americanas no segundo semestre.

Os resultados das companhias representadas no S&P 500 crescerão 1,5% neste ano, de acordo com as projeções da FactSet, muito abaixo das estimativas de crescimento de mais de 6% que os analistas haviam inicialmente previsto em janeiro, segundo um relatório recente publicado pelo periódico Wall Street Journal, que também destacou que alguns analistas agora preveem que esses resultados podem acabar contraindo em 2019 como um todo.

Sem um crescimento saudável dos lucros, as ações ficarão mais vulneráveis a choques econômicos provenientes da prolongada disputa comercial sino-americana, além de alguns sinais de fraqueza no crescimento dos EUA.

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