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Jogar na Defensiva Pode Ser uma Estratégia Vencedora para os Investidores em 2019

Publicado 02.01.2019, 03:19
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Com tantas peças em jogo, é difícil prever como será o ano de 2019 para os investidores de ações.Os índices Dow, S&P 500 e NASDAQ se desvalorizaram desde o início de janeiro de 2018. E as ações de tecnologia, além de outros papéis focados em crescimento, sofreram um forte revés à medida que os mercados encerravam o ano.

Mas uma coisa é clara: o ano-novo não será menos volátil.

SPX Semanal

Acreditamos que estes três fatores macroeconômicos apontarão a direção dos mercados financeiros no início de 2019:

  1. Rapidez com que EUA e China firmarão um acordo comercial capaz de ajudar os investidores de ações a visualizar o futuro com mais clareza e reduzir os riscos para o crescimento mundial. Se você acreditar no que o presidente Donald Trump tuitou no fim de semana, ao dizer que conversou recentemente com o presidente chinês Xi Jinping ao telefone e que houve um “grande progresso” nas tratativas, é possível considerar que esse acordo pode acontecer até o final do primeiro trimestre, já que as negociações comerciais devem se encerrar em 1 de março.
  2. Velocidade com que o Federal Reserve levará a cabo sua política monetária acomodatícia. Acreditamos que essa é a segunda maior ameaça à estabilidade dos mercados acionários. Afinal, foi a “flexibilização” do Fed que teve papel preponderante para impulsionar os valores das ações na última década. Neste momento, parece que os dias de dinheiro barato acabaram e a perspectiva de aumento de juros reduzirá a atratividade das ações.
  3. Imprevisibilidade da economia norte-americana, à medida que iniciamos 2019. A economia dos EUA mostrou-se resiliente ao longo de 2018, ajudando muitas empresas, como Walmart (NYSE:WMT) e Amazon (NASDAQ:AMZN), a aproveitar ao máximo os maiores gastos dos consumidores e a demanda crescente das pequenas empresas.
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Em nossa visão, a desaceleração mundial, que está mais evidente na China e na Europa, finalmente dará as caras nos EUA. Gradativamente, os dados econômicos mostrarão menos robustez, principalmente se o banco central norte-americano continuar seu aperto monetário.

De acordo com uma recente nota do Goldman Sachs, muitos investidores acreditam que a economia americana entrará em recessão em 2020. Para piorar essa preocupação,historicamente, no ano anterior a uma recessão, o S&P 500 sofreu perdas de mais de 10% por um terço do tempo, remontando a 1928.

Desaceleração no crescimento dos resultados

Outro importante indicador que pode apontar a direção das ações neste ano será a força dos resultados corporativos no 4T2018, último trimestre do ano passado. A próxima temporada de divulgação de balanços, cujo início está previsto para meados de janeiro, será acompanhada de perto pelos investidores. Neste momento, os sinais não indicam resultados muito promissores.

No mês passado, analistas reduziram suas previsões para mais da metade das empresas do S&P 500 em 2019, de acordo com FactSet. É a primeira vez que isso acontece em dois anos, de acordo com o periódico The Wall Street Journal.

Há expectativa de que os lucros continuem crescendo neste ano, mas a um ritmo mais lento. Analistas preveem que as empresas do S&P 500 apresentarão um crescimento de resultados de 7,8% em 2019, uma queda em relação à previsão de 10,1% divulgada no final de setembro. O número também é significativamente menor do que os 22% de crescimento de resultados estimados para todo o ano de 2018, quando os balanços corporativos foram impulsionados pelas mudanças tributárias e pela forte economia.

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Estrategistas de ações do Morgan Stanley) preveem uma chance maior que 50% de que haverá uma recessão nos resultados em 2019. Eles definem isso como dois trimestres consecutivos de declínio nos resultados em comparação com o mesmo período do ano passado.

Claramente há uma variedade de fatores negativos que os investidores de ações deverão enfrentar no início de 2019. Nossa opinião em relação à melhor estratégia para o futuro? Jogar na defensiva nesse ambiente incerto.

Previsão de ano difícil para as ações de crescimento

A perspectiva para algumas das gigantes da tecnologia com alto crescimento está rapidamente se deteriorando. Como já abordamos aqui, os titãs das redes sociais: Facebook (NASDAQ:FB), Alphabet (NASDAQ:GOOGL) e Twitter (NYSE:TWTR), estão enfrentando o risco de aumento da regulação governamental, na medida em que suas plataformas se tornaram uma ferramenta de manipulação e propaganda.

Duas das empresas norte-americanas de maior sucesso, a Apple (NASDAQ:AAPL) e a Netflix (NASDAQ:NFLX), podem ter uma demanda global mais fraca devido à desaceleração da economia e ao aumento da concorrência. Outras ações de crescimento, também pressionadas pela economia, podem enfrentar dificuldades para sair desse ciclo de lentidão, em um momento em que os custos das empresas estão aumentando, em conjunto com os riscos macroeconômicos que ameaçam a expansão.

Dado o atual nível de incerteza, diversificar sua carteira com ações mais defensivas é a estratégia mais sensata para se proteger em 2019. As apostas mais seguras são as ações de empresas de serviços públicos, do setor de comunicações, de consumo não discricionário e serviços médicos.

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Ações como as da Verizon (NYSE:VZ), gigante do setor de comunicações e serviços de informação, que tem um sólido balanço patrimonial e paga um confiável dividend yield de 4,36%, bem como as da Microsoft (NASDAQ:MSFT), potência mundial em software e hardware e que possui 88% de participação no mercado de sistemas operacionais para desktop e laptop, estão em melhor posição para resistir a qualquer ciclo prolongado de baixa em razão da especificidade dos seus serviços. Da mesma forma, a fornecedora de produtos básicos de consumo Procter & Gamble (NYSE:PG), a fabricante mundial de refrigerantes Coca Cola (NYSE:KO), bem como a gigante da área de saúde Merck (NYSE:MRK) estão entre as sólidas ações pagadoras de dividendos, com longo histórico de recompensar os investidores tanto em momentos bons quanto ruins.

Resumo

Diante da possibilidade de o medo e a volatilidade continuarem conduzindo o mercado pelo menos no início de 2019, é mais prudente investir em ações capazes de enfrentar os ventos contrários da geopolítica e dos choques econômicos do que em ações de alto crescimento. Para investidores que se preparam para um caminho difícil neste ano, diversificar a carteira com ações defensivas pode ajudar a proteger o portfólio contra grandes oscilações do mercado que geram perdas dignas de paradas cardíacas.

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