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Marcado, Amanhã?

Publicado 22.09.2014, 21:01
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Marcado, amanhã?

Roberto Altenhofen está fora do escritório. Passará uma semana na Europa, entre um curso para melhorar esta newsletter e uma série de reuniões com investidores estrangeiros, interessados, ao menos supostamente, em Brasil.

Felipe Miranda assume o comando destas linhas pelos próximos cinco dias.

Aproveito o espaço para um convite importante. Amanhã (23), farei o lançamento oficial do livro O Fim do Brasil, às 18h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Av. Paulista em São Paulo.

Ficarei muito feliz com sua presença. Falo de coração. O livro já é um sucesso em vendas e o lançamento amanhã marca uma oportunidade de conhecermo-nos pessoalmente e batermos um papo sobre economia brasileira, investimentos ou outras coisas bem mais importantes, como a performance do Goiás na última rodada do Brasileirão. Conto com a sua presença.

Bom dia, Brasil

Preâmbulo feito, enfrentemos a famigerada segunda-feira e sua tradicional ressaca-guerra. A participação da presidente Dilma no programa Bom Dia, Brasil, da Rede Globo, ajuda no processo de hidratação, ao prover certo divertimento.

Segundo a presidente-candidata, sua propaganda eleitoral não bota medo. Seu discurso é apenas um alerta.

Para que fique claro, portanto, e não acusemos posteriormente a presidente de falta de compromisso com a verdade: i) em se concedendo a independência ao Banco Central, a comida da família brasileira simplesmente desaparecerá dos respectivos pratos; e ii) em se elegendo Marina Silva, retirar-se-á R$ 1,3 trilhão da educação e, por conseguinte, os livros sumirão das mãos de nossas pobres criancinhas.

Se isso é um alerta, O Fim do Brasil é uma canção de ninar.

A presidente Dilma ainda salientou que Marina Silva tem um alinhamento claro de posição favorável aos bancos. Dilma, não. Embora a atual presidente não tenha explicitado qual seu alinhamento, imagino que a referência implícita, tendo-se descartado o setor financeiro, seja ao povo e aos empresários.

Como diria o baixinho da Kaiser, Dilma é uma boa companheira, ninguém pode negar:

Paulo Cintura não investiria em saúde

Acho curioso como Marina Silva tem respondido à agressividade petista. Em vídeo recente, a peesebista desqualifica a suposição de que acabará com programas sociais. Segundo o discurso, seria impossível acabar com o Bolsa Família porque ela mesma teria passado fome. Então, sabendo, por experiência pessoal, as mazelas da falta de comida, poderia garantir o Bolsa Família.

O programa seria mantido, portanto, não porque é eficiente e barato - o que, de fato, é. Ele continuaria no próximo governo somente porque Marina sabe o que é passar fome.

Política pública se faz de forma técnica, com o maior grau possível de cientificidade, aferição e transparência. Experiências pessoas deveriam estar em segundo plano. Caso contrário, um sujeito saudável não investiria em saúde, não é mesmo?

Ódio (ou ode) à especulação

Segundo notícias veiculadas na imprensa, essa vitimização de Marina pode não ter dado bom resultado. De acordo com informações da coluna Radar, de Lauro Jardim, os últimos trackings de PT e PSDB apontariam queda das intenções de voto na peesebista - a informação não seria confirmada por tracking do PSB.

Os mercados não têm gostado da recuperação da presidente Dilma. E a segunda-feira volta a ser de pessimismo na Bolsa brasileira. O dólar agradece, mais uma vez. Se o câmbio vai mais para cima? Entendo que sim.

Fica outra pergunta: estaria a presidente-candidata feliz com a suposta queda das intenções de voto em Marina ou irritada com a reação dos ativos brasileiros? Segundo ela, “está ficando ridículo isso (Bolsas reagirem a pesquisas). Especulação tem limite e acho que tem gente ganhando com isso.”

O velho ódio ao mercado, aos especuladores e ao capital de curto prazo - sim, ele mesmo, o sujeito malvado que tem financiado nosso déficit em conta corrente, atualmente superior ao investimento estrangeiro direto, e impedido desvalorização ainda maior da moeda brasileira - sabe Deus até quando. Ainda prefiro uma ode ao ódio.

China preocupa

Suposições em torno das pesquisas eleitorais não são o único fator de pessimismo. Preocupações com o ritmo de crescimento chinês despertam pressão vendedora adicional sobre as commodities. No final de semana, foi descartado, a curtíssimo prazo, novo pacote de estímulo econômico na China, ensejando temores renovados sobre o minério de ferro e, por conseguinte, sobre Vale, cujas ações caem cerca de 3%.

Enquanto isso, mercado faz o velho jogo de comprar produtoras de celulose, que funcionam como uma proxy do dólar em Bolsa. O movimento é amplificado por notícia de repasse de preços, de certa forma até surpreendente em face a oferta (ainda alta a despeito de fechamento de plantas).

Alerto para certo otimismo exagerado com o setor e para a necessidade de ser seletivo. Há um descasamento momentâneo com a incerteza vinda da China que não parece combinar muito com cases que são, em essência, nomes de commodities. Compraria, no momento, apenas um nome no setor. Conto para os assinantes do M5M PRO quem é a escolhida.

03:39- Alerta geral

O aviso de necessidade de cautela com o setor de celulose serve para o mercado de ações como um todo. Vejo uma grande necessidade de postura defensiva agora e, mais do que isso, de procura por hedge.

Recomendo fortemente o uso de opções, principalmente através de puts (opções de venda) no cenário atual. Forma barata de proteger os ganhos recentes e muito rentável, capaz de atender exatamente nossa filosofia antifrágil. Perdemos pouco se estivermos errados, ganhamos muito se estivermos certos - ninguém adivinha o futuro, não é mesmo?

Minha promessa de campanha

Encerro este Mercado em 5 Minutos firmando um compromisso com os assinantes da Empiricus. Tenho a intenção de, nos próximos meses, aumentar as recomendações de investimento no exterior.

Acho o momento particularmente interessante para tanto, dado o caráter combalido da economia e da moeda brasileira. Para tanto, contarei com o auxílio da Agora Inc (nosso sócio americano, com presença em 14 países).

Aproveito para parabenizar o acerto da tchurma em recomendar recentemente as ações do Yahoo!, cujo driver principal estaria no IPO do Alibaba. Mataram a pau.

Conforme muito bem resumiu Geraldo Samor no blog da Veja na sexta-feira, as ações do Yahoo!, pela soma das partes, implicam, às atuais cotações, valor zero para seu core business. A Agora Inc vinha com argumentação semelhante, meses atrás.

E para não deixar o investidor local com inveja, no M5M PRO revelo como o sujeito ainda pode ganhar muito dinheiro com o IPO do Alibaba, investindo aqui mesmo, em terras brasilis.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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