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Mercados avançam ante expectativas positivas com o encontro China-EUA

Publicado 09.10.2019, 07:54
Atualizado 11.10.2023, 23:02
ÁSIA: As bolsas na Ásia tiveram um fechamento misto na madrugada desta quarta-feira, em meio às crescentes incertezas sobre as negociações comerciais entre os EUA e a China, que devem começar ainda nesta semana.


O Ministério do Comércio da China disse que os EUA deveriam ”parar de interferir” nos assuntos internos do país e “remover” empresas chinesa da lista negra “o mais rápido possível” em resposta ao fato de Washington incluir algumas das principais empresas de inteligência artificial da China em sua lista negra na segunda-feira, diante um suposto tratamento de Pequim contra minorias étnicas predominantemente muçulmanas que vivem na China.


Esses últimos desenvolvimentos obscurecem as perspectivas para as próximas negociações comerciais entre EUA e China, que devem começar na quinta-feira, em meio à perspectiva iminente de mais tarifas de Washington sobre produtos de Pequim. A Casa Branca programou um aumento nas tarifas dos EUA de US $ 250 bilhões sobre as mercadorias chinesas de 25% para 30% em 15 de outubro. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o aumento de impostos entrará em vigor se não houver progresso nas negociações comerciais bilaterais.


As ações da China continental se recuperaram e subiram no dia. O composto de Xangai subiu 0,39% e o Shenzhen Composite ganhou 0,66%.


O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,81%, com as ações do gigante tecnológico chinês Tencent caindo 1,42%.


Em outros lugares, o Nikkei 225 no Japão caiu 0,61% no dia, enquanto o índice Topix caiu 0,3%.


Na Austrália, o S & P / ASX 200 encerrou o pregão em baixa de 0,71%, em 6.546,70 pontos. Entre as mineradoras, BHP caiu 1,5%, Fortescue Metals recuou 1,9% e Rio Tinto (LON:RIO) caiu 1%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum recuou 1,9%.


As ações das fornecedoras da Apple (NASDAQ:AAPL) na Ásia tiveram um dia turbulento após críticas da mídia estatal chinesa frente á decisão da gigante de tecnologia dos EUA de permitir um aplicativo na Apple Store usado por manifestantes em Hong Kong. O aplicativo em questão, HKmap.live, rastreia o movimento da polícia pela cidade.


No Japão, as ações da Sharp caíram 2,88%, enquanto a Murata Manufacturing subiu 0,16%. As ações da Pegatron caíram 2%, assim como as ações da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company que recuaram 1,57%, enquanto as da montadora de iPhone Hon Hai Precision Industry, mais conhecida como Foxconn, recuaram 1,49%. As ações da Sunny Optical em Hong Kong caíram 3,34%, enquanto a AAC Tech caiu 2,67%.


As ações da Luxshare, sediada na China, caíram 0,95%, enquanto a GoerTek recuperou e fechou em alta de 0,77% no dia. Ambas as empresas montam os AirPods da Apple.


No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 0,58%.


Os mercados da Coreia do Sul permaneceram fechados na quarta-feira por conta de um feriado.


EUROPA: As bolsas europeias reverteram o curso para alta na manhã de quarta-feira, na esperança de uma resolução iminente da guerra comercial EUA-China.


O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,85%, à medida que os principais setores entram em território positivo. O DAX 30 da Alemanha sobe 1,04%, o francês CAC 40 avança 0,79% e FTSE 100 do Reino Unido avança 0,44%.


Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) sobe 2%, BHP sobe 0,4%, Rio Tinto avança 0,5%, enquanto Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,8%.


Em relação ao Brexit, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, enfrenta um motim dentro de seu próprio gabinete por conta de temores por uma saída desordenada da União Europeia, informou o jornal The Times nesta quarta-feira. Enquanto isso, um porta-voz do Downing Street disse na terça-feira que Johnson e seu colega irlandês Leo Varadkar, em uma conversa por telefone, reiteraram seu desejo mútuo de acordar um acordo do Brexit antes do prazo de 31 de outubro.


Na terça-feira, a UE pediu que a Grã-Bretanha pare com o “jogo idiota de culpa” sobre o Brexit, depois que uma fonte do Downing Street acusou a chanceler alemã Angela Merkel de fazer exigências inaceitáveis.


EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA saltam quarta-feira de manhã, com a China e os EUA tentando aliviar as tensões, um dia antes do início das negociações comerciais.


Citando um funcionário com conhecimento direto das negociações, a Bloomberg informou que a China está preparada para aceitar um acordo comercial parcial, desde que não sejam impostas mais tarifas pelo presidente Donald Trump. O relatório acrescenta que Pequim ofereceria concessões não essenciais, como compras de produtos agrícolas em troca, mas não cederia nos principais pontos de discórdia entre as duas nações.


O funcionário não identificado disse que os negociadores não estavam otimistas em garantir um amplo acordo que acabaria completamente com o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo. Ambos os lados devem se encontrar em Washington na quinta-feira.


O presidente Trump disse que as taxas sobre as importações chinesas aumentarão em 15 de outubro, se não houver progresso nas negociações comerciais bilaterais.


As duas maiores economias do mundo impuseram tarifas a bilhões de dólares em bens uns dos outros desde o início de 2018, atingindo os mercados financeiros e azedando os negócios e o sentimento global.


As restrições de vistos dos EUA às autoridades chinesas e a adição de mais empresas chinesas a uma lista negra de comércio dos EUA nesta semana diminuíram as pequenas esperanças de uma trégua comercial.


Na agenda econômica, os estoques finais por atacado para agosto e as vagas de emprego e rotatividade de trabalhadores do JOLTS será divulgado às 11h00, enquanto os estoques de petróleo semanal dos EUA sairá as 11h30.


Os investidores também aguardam a minuta da reunião de 17 a 18 de setembro do FOMC, em busca de pistas sobre as perspectivas das taxas de juros às 15h00.


Entre as autoridades do FED, o presidente Jerome Powell deve falar às 12h00 em uma mesa-redonda sobre as condições do mercado de trabalho e bancos locais.


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,66%
SP500: +0,77%
NASDAQ: +1,04%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

Últimos comentários

O sobe e desce do Mercado nada tem a ver com a guerra comercial EUA x China e nem com as ameaças do Irã. Nada aconteceu para motivar a descida violenta de 105 mil para menos de 100 mil em 4 dias. "Especialistas" aparecem diariamente em análises e entrevistas para desvendar as razões do medinho do Mercado, querem nos convencer de que existem verdadeiras motivações. A verdade é que as big whales dominam e interferem nas oscilações das cotações, com manipulações mal disfarçadas das bolsas. Quando os preços acumulam ganhos eles realizam seus lucros e apavoram as sardinhas, que correm a vender na baixa, o que vem acontecendo. Depois voltam de bolsos cheios para comprar barato das desesperadas sardinhas, que tornarão a comprar quando tudo subir.
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