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Mercados Mundiais Aguardam Reunião do BCE pós Brexit

Publicado 21.07.2016, 08:27
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Mercados mundiais em compasso de espera aguardando a primeira reunião do Banco Central Europeu após o Brexit.

ÁSIA: Os principais mercados da Ásia fecharam em alta na quinta-feira, com os investidores de olho na reunião de política monetária do Banco do Japão e do Banco Central Europeu (BCE). Será a primeira reunião do BCE desde o referendo de 23 de Junho, quando o Reino Unido decidiu abandonar a União Europeia.

No Japão, o índice de referência Nikkei fechou em alta de 0,77%, a 16,810.22 pontos, recebendo impulso de um iene mais fraco. Segundo Kyodo News, citando fontes próximas ao assunto, o governo japonês estuda um pacote de estímulo de pelo menos 20 trilhões de ienes (US$ 188 bilhões) para ajudar a economia doméstica a superar de deflação e para defender de possíveis efeitos adversos do Brexit. Até então, analistas esperavam por um pacote de estímulo de pouco mais de 10 trilhões de ienes. O iene foi negociado a ¥ 107,49, ante ¥ 106,89 na quarta-feira em Nova York. O rali na moeda japonesa puxou o índice ICE dólar para baixo, queda de 0,3% a 96,933.

McDonald´s Holdings do Japão fechou em baixa de 1,14%, após notícias de que a empresa iria colaborar com o jogo Pokémon Go "em breve". O jogo popular deveria ter sido lançado no Japão na quarta-feira de acordo com o portal de notícias TechCrunch e mas o mesmo site relatou mais tarde que o lançamento sofreria um atraso após uma comunicação interna por parte da McDonald´s detalhando o lançamento como patrocinadora do jogo no Japão vazar na internet. As ações da Nintendo que despencaram cerca de 13% na quarta-feira, após notícia do atraso fecharam em alta de 0,85% nesta quinta-feira. As ações já subiram mais de 100% desde o lançamento do app móvel "Pokemon Go" em 6 de Julho.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,43%, em 5,512.40 pontos, com rali na maioria dos setores, mas o sub-índice de materiais caiu 0,54%. Na semana passada, o minério de ferro para entrega em Qingdao na China estava ameaçando romper US$ 60 por tonelada, chegando a US$ 59,38, mas na quarta-feira à noite tinha deslizado para US$ 55,75. A maior preocupação para o setor de exportação da Austrália é uma desaceleração da economia chinesa, embora dados recentes tenha vindo em melhor do que o esperado.

A mineradora desmembrada da gigante BHP Billiton em 2015, South32, disse na quinta-feira que está bem posicionada para alcançar seu guidance de custos em 2017, depois de completar uma série de reestruturações e também anunciou os números de produção para 2016, que em grande parte ficou em linha com a previsão dos analistas de mercados. A produção de alumina para o ano fiscal 2016 foi de 5.296 (kt), um aumento de 3% em termos homólogos. A produção de alumínio caiu 4%, a produção de carvão caiu 8% e a produção de ligas de manganês caiu 46% em termos homólogos. South32 caiu 1,35%. Entre as grandes mineradoras, Rio Tinto (LON:RIO) fechou em alta de 1,02%, Fortescue avançou 1% e BHP Billiton subiu 0,1% em 19,24 dólares australianos.

Mercados da China continental também avançaram. Shanghai Composite subiu 0,37%, em 3,039.18 pontos, enquanto o Shenzhen Composite subiu 0,11%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,54%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram com instabilidade, esperando a última decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e digerindo uma série de balanços de grandes empresas. O Stoxx Europe 600 cai 0,31% após subir 1% na quarta-feira, seu melhor nível fechamento desde o Brexit de 23 de junho.

Os investidores esperam ouvir o discurso à imprensa do Presidente do BCE, Mario Draghi, após a reunião do BCE, que deve deixar a política monetária inalterada, mas deve divulgar diretrizes sobre a duração do programa de flexibilização quantitativa do BCE, bem como a composição da sua carteira. Analistas dizem que o BCE está em um labirinto político complexo e precisa de novidades para manter mais do que nunca o ambiente monetário desafiador, bem como o Banco do Japão, Banco da Reserva da Austrália e o Reserve Bank da Nova Zelândia que também estão se preparando para mais estímulos, além das esperanças de que a alta das taxas da Reserva Federal até o final deste ano estar a quase zero.

O setor de viagens e turismo sofre. Deutsche Lufthansa cai 8,1% após a companhia aérea alemã dizer que a série de ataques terroristas provocou um declínio nas reservas de passagens e cortou sua previsão de lucro ajustado antes de juros e impostos para o ano. Na quinta-feira passada, mais de 80 pessoas foram mortas em um ataque terrorista em frente à praia de Nice, além da fracassada tentativa de golpe na Turquia que resultou na morte de mais de 260 pessoas. Outro ataque no aeroporto de Istambul em 28 de junho deixou 41 pessoas mortas.

As ações da EasyJet recuam 5,86% após a companhia aérea dizer que a volatilidade da moeda, bem como os recentes acontecimentos na Turquia continuam a impactar na confiança do consumidor. Também segue em baixa, Ryanair Holdings (-4,64%), Air France-KLM (-4,09%), International Consolidated Airlines (-4,33%), enquanto a operadora de viagens TUI perde 2,42% e Thomas Cook recua 2,11%.

Entre as empresas que divulgaram seus balanços trimestrais, Daimler sobe 1,38% após a fabricante de automóveis alemã registrar um aumento de 7% no lucro líquido de € 2,4 bilhões no segundo trimestre. A farmacêutica suíça Roche confirmou a sua perspectiva para 2016 e reportou vendas no primeiro semestre do ano à frente das expectativas dos analistas. Unilever (LON:ULVR) relatou crescimento das vendas do segundo trimestre de 4,7%, melhor do que o esperado enquanto o lucro da Swedbank também bateu os analistas. Suas ações avançam.

Enquanto isso, a gigante de automação ABB reportou um declínio de 31% no lucro líquido no segundo trimestre de 2016, mas que o lucro operacional melhorou. As ações sobem. Danske Bank recua após informar lucro antes de impostos do segundo trimestre acima das previsões, graças ao aumento das vendas, mas afirmou que as condições de mercado tornaram-se mais difícil devido Brexit.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua após atingir o melhor nível em 11 meses na quarta-feira. A perda de hoje seria a primeira em cinco sessões de alta. O setor de recursos básicos se recupera no início desta quinta-feira, ajudado por números positivos da Norsk Hydro. A produtora de alumínio elevou sua previsão para a demanda global de alumínio, incluindo a China, depois de divulgar lucro que bateu as previsões dos analistas. Anglo American (LON:AAL) sobe 3,0%, Antofagasta (LON:ANTO) avança 2,4% e Glencore (LON:GLEN) sobe 2,0%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 1,8% e Rio Tinto avança 2,1%.

Entre outras noticias no setor, a produtora de aço Arcelormittal (AS:ISPA) segue negociando em alta após o JPMorgan, Berenberg e Deutsche Bank elevarem suas metas para o papel, enquanto as ações da Boliden recuam após UBS cortar sua previsão de "comprar" para "neutro".

Em outras notícias, a primeira-ministra britânica Theresa May faz sua primeira viagem ao exterior como líder. Na quarta-feira viajou para a Alemanha para um encontro com Angela Merkel. As discussões parecem ter sido boas com ambas as líderes, expressando esperanças de uma relação de cooperação, em particular sobre o processo do Brexit. May está viajando para Paris nesta quinta-feira para encontrar com o presidente francês, François Hollande.

EUA: Os futuros sobre índices de ações indicaram uma abertura em ligeira baixa em Wall Street, com os investidores de olho em uma série de dados e balanços. General Motors (NYSE:GM), Union Pacific, Blackstone, Southwest Airlines e Domino Pizza devem divulgar seus números trimestrais antes da abertura, enquanto AT&T, Paypal, Starbucks e Visa estão entre as sociedades constituídas que devem lançar após o fechamento.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +0,77%
Austrália: +0,43%
Xangai Composite: +0,37%
Hong Kong: +0,54%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,18%
London - FTSE: -0,45%
Paris - CAC: -0,46%
Madrid IBEX: -0,42%
FTSE MIB: -0,47%

COMMODITIES
BRENT: +0,02%
WTI: +0,13%
OURO: +0,19%
COBRE: -0,20%
SOJA: +0,74%
ALGODÃO: +0,29%
MILHO: +0,57%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,12%
SP500: -0,12%
NASDAQ: -0,05%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados.

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