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Muito Para Dar Certo

Publicado 30.12.2019, 08:06
Atualizado 08.01.2024, 17:49

Em ritmo de fim de ano, nos despedimos de um período turbulento, volátil, mas ainda assim, colecionando importantes vitórias durante o ano, em especial a reforma da previdência com saldo positivo de quase R$ 900 bi de economia.

O fator político foi preponderante, em especial no Brasil com a troca de governo, aliada à forte volatilidade geopolítica internacional, presente de maneira intensa neste ano.

A guerra comercial EUA-China ganhou contornos caricatos, pois sempre que se julgava a proximidade de uma conclusão, havia um recuo importante, principalmente do presidente Trump em relação ao tema, fortemente ligado à perspectiva eleitoral de 2020.

Trump usou o quanto pode a guerra comercial como tema, ao ponto de deteriorar as perspectivas para o crescimento mundial, levando inclusive a projeções de recessão a partir do próximo ano. Sua retórica foi rechaçada pelo pedido de impeachment na câmara americana, por conta dos eventos com a Ucrânia.

Com isso, a mudança de foco foi o ataque aos democratas, com a certeza de que o processo não vinga no senado e daí o “acordo” com a China na fase-1, que pode ser assinado nos próximos dias.

O contexto internacional não contou somente com a guerra comercial, a qual teve diversos alvos além da China (Brasil inclusive).

O Brexit e a derrota histórica dos trabalhistas no Reino Unido, após a eleição de Boris Johnson também marcou o ano.

Preocupações com a economia europeia, em especial o sistema bancário alemão e o problema fiscal italiano, os investidores fugindo de mercados emergentes após a derrota de Macri na Argentina, levando a uma das mais fortes correções de ativos dos últimos anos completa o ano de modo bastante resumido.

Localmente, o início atribulado e com enormes expectativas do governo Bolsonaro foi marcado por um primeiro trimestre frustrante em diversos pontos, em especial político, ainda que a formação técnica do governo tenha agradado muito ao mercado em diversos pontos, em especial a equipe econômica.

A falta de tração na economia foi combinada com o cenário externo atribulado e a interferência constante dos filhos do presidente na política, o que ameaçou a continuidade da agenda de reformas e trouxe insegurança ao mercado, além da inexperiência de Bolsonaro em lidar como executivo, após décadas no legislativo.

A partir de maio, o congresso assumiu o seu devido papel, relegado às moscas por anos de mensalão e iniciou a aprovação das reformas necessárias ao país e avançou em diversas pautas importantes, sofrendo obviamente diversas resistências de grupos econômicos e políticos.

Este foi o ponto de virada tanto para os ativos, quanto para a economia, que ganhou tração nos últimos trimestres, adicionada pela menor taxa real e nominal da história brasileira.

A agenda econômica positiva, com redução das tensões internacionais e a perspectiva de continuidade das reformas estruturantes traz um alento importante para a economia brasileira e dá força aos indicadores já positivos no fechamento do ano.

Com isso tudo, 2020 promete, ainda que conte com a usual volatilidade.

Atenção hoje aos dados do setor público consolidado no Brasil e nos EUA, balança comercial e mercado imobiliário.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é negativa na sua maioria e os futuros NY abrem em alta, com baixo volume, por conta do feriado de ano novo.

Na Ásia, fechamento misto, também pelo feriado.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro.

O petróleo abre em alta, com perspectiva de maior atividade econômica.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,61%.

CÂMBIO

Dólar à vista : R$ 4,0475 / -0,15 %

Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,170%

Dólar / Yen : ¥ 109,13 / 0,266%

Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,237%

Dólar Fut. (1 m) : 4044,66 / -0,38 %

JUROS FUTUROS (DI)

DI - Janeiro 22: 5,32 % aa (-0,12%)

DI - Janeiro 23: 5,85 % aa (-0,17%)

DI - Janeiro 25: 6,49 % aa (-0,31%)

DI - Janeiro 27: 6,84 % aa (-0,15%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO

Ibovespa: -0,5710% / 116.534 pontos

Dow Jones: 0,0834% / 28.645 pontos

Nasdaq: -0,1748% / 9.007 pontos

Nikkei: -0,76% / 23.657 pontos

Hang Seng: 0,33% / 28.319 pontos

ASX 200: -0,25% / 6.805 pontos

ABERTURA

DAX: -0,570% / 13261,08 pontos

CAC 40: -0,302% / 6019,17 pontos

FTSE: -0,315% / 7620,80 pontos

Ibov. Fut.: -0,78% / 116938,00 pontos

S&P Fut.: 0,133% / 3241,70 pontos

Nasdaq Fut.: 0,131% / 8788,00 pontos

COMMODITIES

Índice Bloomberg: 0,16% / 81,49 ptos

Petróleo WTI: 0,05% / $61,91

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