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Novas Notícias Sobre a Guerra Comercial Entre EUA e China e os Destaques da Semana

Publicado 16.08.2019, 14:07
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Panorama Semanal de 12 a 16 de agosto*

A semana que se encerra foi marcada por forte tensão nos mercados globais, com acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China e menor previsão de crescimento mundial, após a divulgação de dados em países como Alemanha e China. No Brasil, imperou a volatilidade, com queda na bolsa – Ibovespa abaixo dos 100 mil pontos – e dólar pressionado.

No início da semana, o governo americano anunciou o adiamento das novas tarifas sobre a importação de produtos chineses, mas a China se posicionou contra o que chamou de violação da trégua alcançada na reunião do G-20 e afirmou que pretende retaliar as medidas protecionistas dos EUA.

Para piorar, o presidente americano, Donald Trump, opinou sobre a questão de Hong Kong, sugerindo que o líder chinês, Xi Jinping, se reúna com os manifestantes locais – que, esta semana, fizeram protestos ainda mais intensos, afetando a operação em aeroportos.

Na esteira da guerra comercial, números sobre o crescimento da Alemanha e da China geram pessimismo e um maior temor de recessão global. O PIB da Alemanha recuou 0,1% no segundo trimestre deste ano. Na China, a produção industrial de julho avançou 4,8%, abaixo dos cerca de 6% estimados pelos analistas.

Neste cenário de aversão ao risco, as principais bolsas do mundo sofreram desvalorizações importante. Os juros dos títulos do Tesouro americano para 30 anos caíram para menos de 2%, o menor valor já registrado para esse período. E juros de títulos que vencem em 10 anos estão menores que os de curto prazo – em um movimento oposto ao normal, o que demonstra receio sobre o futuro, um indicativo de possível recessão.

No Brasil, o Banco Central anunciou que venderá dólar das reservas cambiais à vista, ação adotada pela primeira vez desde 2009. O mecanismo atinge um total de US$ 3,8 bilhões.

O IBC-Br, do BC, que mede a atividade econômica, recuou 0,13% no segundo trimestre do ano, embora tenha subido em junho.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado informou que a Reforma da Previdência será votada no plenário nos dias 24 de setembro e 10 de outubro.

A chamada MP da Liberdade Econômica foi aprovada na Câmara dos Deputados, após a derrubada dos 12 destaques, e o texto seguiu para o Senado. Ainda na esfera legislativa, a possível volta da CPMF foi rechaçada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Também na Câmara, foi aprovado o polêmico projeto (de 2017) que pune o abuso de autoridade, permitindo, por exemplo, detenção de juízes que determinarem prisão preventiva sem amparo legal ou obtenção de provas de modo ilegal. O texto vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro.

A questão da Amazônia continua repercutindo a nível internacional. Desta vez, com bate-boca envolvendo Alemanha e Noruega. Após Bolsonaro afirmar que o Brasil não precisa do dinheiro estrangeiro, a ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja Schulze, retrucou, dizendo que essa postura era a prova de que seu país está fazendo a coisa certa ao congelar os recursos do Fundo Amazônia. O presidente brasileiro disse, então, que pegasse “a grana e reflorestasse a Alemanha”. A Noruega, por sua vez, também congelou recursos do fundo. Bolsonaro acusou a Noruega pela morte de baleias no Polo Norte e declarou que o Brasil “não deve nada a ninguém”.

A Argentina foi outro destaque do noticiário, com a derrota de Maurício Macri nas prévias eleitorais e o posterior anúncio de um pacote considerado populista, que inclui, entre outros itens, aumento de salários para amenizar a crise.

Já o México surpreendeu ao reduzir os juros básicos do país, primeiro corte dos últimos cinco anos.

No pregão desta quinta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,2%, em 99.056 pontos. No mercado de câmbio, o dólar cedeu 1,21% (após forte alta na véspera), cotado a R$ 3,989.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 16/8, às 8h30.

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