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O Próximo Topo da Bolha Imobiliária Americana? Em 2023...Eles Dizem...

Publicado 08.08.2016, 11:49
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Em que ano os imóveis atingirão o topo nos Estados Unidos?

Em 2023-2024...

Sim...não sou quem está dizendo isso...são os próprios americanos...

Você sabia que os americanos dispõem de dados que voltam a 1818 pra mostrar que o ciclo de um Bolha imobiliária é de aproximadamente 17-18 anos?

Americano tem zilhões de dados...eles se debruçam sobre tudo pra identificar algum tipo de padrão, qualquer tipo de padrão...

E onde estão esses dados?

Existem vários estudos e discussões sobre tal padrão...

A origem de todos está nos estudos do economista Homer Hoyt, um profundo estudioso do mercado imobiliário americano, e ex-Professor do MIT e da Columbia University.

Pra ficarmos apenas em um desses, temos uma publicação da Harvard University, conduzida por Teo Nicolais. Ali, você encontra o ciclo de 17-18 anos dos topos do mercado imobiliário americano e algumas das questões correlacionadas.

O último topo? 2006...em 2007-2008, estourou a Crise do Subprime...

Portanto, qual será o próximo topo? 2023-2024...claro...nem toda crise e crash está associada a isso...

E se???? Sim...sempre temos o "SE"...

O ciclo de 17-18 anos foi "derrubado" em 2 momentos, como destaca Teo Nicolais em sua publicação pela Harvard University.

Essencialmente, durante o ciclo da Segunda Guerra Mundial e durante a forte alta da taxa de juros no período "Crise do Petróleo", que durou até o início dos anos 80...

Sim...Karl Popper já sabia disso ao discutir a Teoria da Falseabilidade....Basta um "SE" pra derrubar 10,20,30, 50 anos de um "modelo" supostamente infalível e perfeito.

E o Brasil nisso tudo?

Enquanto os americanos cansam de se debruçar sobre dados de 200 anos, por terrras brasileiras, mal conseguimos nos debruçar sobre dados de 15 anos.

Sentiu-se impotente? Tente correr atrás de dados sobre alguma coisa, algum tema, algum evento, alguma normalidade que cubra 30 anos...nada...ou quase nada...

Vai ter que cruzar dados, remontar tabelas, emendar, para finalmente tentar formatar algum quadro que remonte a 30 anos.

Some-se a isso, obviamente, o próprio fato do Brasil ser uma nação medianamente jovem, beneficiária ou não de anomalias recentes, dada a própria simplicidade-complexidade de sua recém economia industrial-avançada-globalizada. Afinal, até 50-60 anos atrás, praticamente nos reduzíamos a meros exportadores de commodities.

O Banco Central do Brasil tem feito um trabalho, ano a ano, louvável, tentando recuperar um terreno "inóspito" pra formatar uma base de dados que comece a valer a pena daqui a uma década, pelo menos. Mesmo assim, é pouco.

Instituições privadas fazem o "paralelo"...e tem de fazer sim...lá fora, o fazem.

Aqui, temos que "exigir" dos mestrandos, doutorandos pesquisas e mais pesquisas...na COPPEAD, no IEI (Instituto de Economia Industrial da UFRJ), na FGV, no INSPER, no IBMEC, na USP...temos que exigir que dados sejam vasculhados a fim de nos mostrar algo que faça sentido para várias coisas.

Você tem idéia se chegamos ao topo da Bolha de Imóveis no Brasil? Eu suponho que sim...e já há 2 anos...mas, faltam dados.

Será que o intervalo de 17-18 anos dos EUA fazem sentido para nós ? Quando foi o último topo antes da atual Bolha de Imóveis.

O Banco Central do Brasil, atrávés do índice IVC, voltou a 2001 pra identificar algum padrão. Mas, falta mais...

Antes do ciclo atual, talvez o ápice do entusiasmo do brasileiro com a economia foi ao longo do Plano Real...o ápice, talvez ali por volta de 1997, antes da Crise da Ásia em 1997, da Rússia em 1998 e da desvalorizaçao do Real em 1999.

Ora...1997 foi há 19 anos...portanto, se eu acho que o topo da atual Bolha Imobiliária foi atingida há 1-2 anos, em 2014; temos aqui um interessante intervalo de 17 anos......do topo do entusiasmo ao longo do Plano Real, com um suposto topo da atual Bolha de Imóveis Brasileira...os mesmos 17 anos dos estudos do economista americano Homer Hoyt.

Nessa "lógica", o próximo topo do mercado imobiliário somente virá em 2031!

E o que temos mais pra suportar isso?

Vejam o gráfico abaixo sobre "saldo carteira de crédito" no Brasil...um topo...e agora? Reversão...

Fonte: Banco Central do Brasil

Falemos agora de Bolsa de Valores...

Temos visto um fortissimo rally nos últimos 6 meses na Bovespa.

O que aconteceu de lá pra cá? Variáveis políticas se mexeram...econômicas, mais na base da "volta da confiança"...na parte prática, nada...

Mas, nos atemos aos padrões...e na falta deles...afinal...não nos debruçamos sobre dados de 200 anos...ou pelo menos, 30 anos...

Mas, tentemos...

Meses atrás, destaquei alguns números que resumiam o Bovespa nos últimos 50 anos. Nesse período, tivemos 4 BEAR-MARKETS...

Em 3 deles, quedas de 80% em dólar...em apenas 1 deles, 90% de queda...no período "Collor".

Argumentava que, dado o quadro atual brasileiro ser pior do que o período "Collor", apostava num cenário de 90% de queda.

Em janeiro desse ano, o Bovespa bateu aproximadamente uma queda de 80% em dólar, desde o topo em maio-2008 até os 37.000 pontos de jan-2016. E repicou...repicou forte...até agora...58.000 pontos, máxima da última sexta-feira.

Em dólar, o índice Bovespa saiu de um patamar de 9.000 pontos em jan-2016 para cerca de 18.300 pontos agora...

100% de valorização...

No entanto, abaixo 58% aproximadamente do topo de 2008.

Acabou? Estamos já no segundo maior BEAR-MARKET do Bovespa se considerarmos tempo...8 anos...

Qual foi o maior? O período 1971-1983...durou 12 anos.

Foi de 1.334 pontos em dólar até 249 pontos...queda de 81%.

Mas...mas...vejam...Em 1982, o índice bateu 279 pontos...e repicou até 547 pontos...96% de alta...

Menos de 1 ano depois, voltou a cair forte...para 249 pontos...um fundo em dólar abaixo do anterior...era o fim do BEAR-MARKET...o fim do maior BEAR-MARKET brasileiro se considerarmos intervalo de tempo....12 anos......

O gráfico desse período, plotado sobre dados compilados fornecidos pela própria Bovespa, está abaixo

Ver dados aqui.

Fica a reflexão.

O atual rally do Bovespa é forte...muito forte..em todas as direções.....em todos os segmentos....alguns fazem sentido, dado extemo absurdo a que foram acometidos em termos de valores patrimoniais, casos gritantes das siderúrgicas. Outros, como as elétricas, talvez apenas acompanhem a extrema liquidez mundial, desesperada por dividendos que superem taxas negativas de juros que insistem se espalhar pelo mundo.

O rally mais "non-sense" remete aos bancos, mais especificamente os 2 principais bancos brasileiros, exatamente os 2 que, em recentes divulgações de balanço trimestrais, revisaram em seus respectivos guidances-2016 o crescimento de suas carteiras de crédito...Bradesco (SA:BBDC4) revisou para uma queda de até 4%...e o Itaú (SA:ITUB4) para uma queda de até 11%...

Ora...o gráfico acima do Banco Central já mostrava isso, não?

Temos um caminho nada simples pela frente...juros americanos, bolhas por todos os lugares, no mundo e aqui, um cenário econômico ainda recheado por dúvidas gigantescas, a maior delas, qual será o papel do Estado Brasileiro daqui em diante? Ainda sugador de impostos?

Enfim...por ora, o que faltam são dados...não vamos pedir 200 anos de dados....

Mas que tentemos buscar pelo menos 50 anos...já está de bom tamanho...por enquanto...

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