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O Trade da Petro

Publicado 15.09.2014, 21:37
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Rumo a 0%

Começamos pela já tradicional sessão de ajuste de expectativas, infelizmente...

Pela décima sexta semana consecutiva, o mercado reduziu sua projeção para a atividade econômica em 2014: de 0,48% para 0,33% de crescimento. Já a estimativa do relatório Focus para inflação ficou estável em 6,29%.

Poxa, mas o IBC-Br da sexta-feira não havia mostrado que “a economia brasileira retoma o crescimento com força no terceiro trimestre” ?

Vacinado, o mercado sabe bem que a variação desse último derivou de fatores sazonais e da fraca base de comparação, e não muda o jogo.

E também lembra que essa mesma fonte oficial que atribuiu retomada do “crescimento com força” da economia brasileira para o mês que o IBC-Br subiu 1,5%, havia dito que “o IBC-Br não é uma medida do PIB” quando, um mês antes, o mesmo indicador apontou queda de 1,48%.

Dois pesos, umas 19 medidas

Do alto da recessão técnica e do crescimento 0% da nossa economia, ousamos demonizar algumas ações pela exposição à China. No episódio mais recente, o gigante asiático apurou seu menor ritmo de crescimento da atividade industrial desde a crise de 2008: +6,9%.

Há pelo menos três anos o mercado aguarda pelo processo de “aterrissagem” da economia chinesa, atribuindo o devido fator de risco sobre os ativos correlacionados...

Enquanto a Bolsa brasileira ainda acumula valorização de 11% em 2014 com o rali eleitoral e o crescimento zero, as ações da Vale perdem 19% desde o início do ano diante dos sinais de acomodação da economia chinesa. Paradoxo pouco não é bobagem. 


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Abre-te Sésamo!

Falando nos chinas, esta semana o noticiário internacional é agitado pela abertura de capital da Alibaba.com. O grupo chinês de e-commerce tem tudo para registrar o maior IPO de todos os tempos, podendo captar mais de US$ 24 bilhões.

Em 2012 os sites do Alibaba faturaram mais do que o dos concorrentes eBay e Amazon juntos. Apesar do porte, suas vendas cresceram 55% no ano fiscal encerrado em março e a penetração de internet na China ainda é baixa. Não bastasse, suas ações serão lançadas custando o equivalente a 25x o lucro do exercício fiscal, metade do que negociam outras empresas de internet, com o Facebook.

Esse, sim, é o negócio da China.

O grande evento da Petro (e seus poréns)

A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu 2,105 milhões de bpd em agosto, crescimento de 2,7% em relação a julho.

Há pelo menos quatro anos cobramos um aumento de produção consistente na estatal. E ele, enfim, parece ter chegado... Não pelo dado em si, mas pelo sétimo mês seguido de alta na produção da estatal.

Os poréns?

O grande evento, quando veio, virou não-evento. Os dados de produção da estatal ficam em terceiro plano diante da influência do rali eleitoral, dos escândalos de corrupção que envolvendo a estatal e não têm grande efeito sobre as ações...

Além da presidente Graça Foster ter antecipado a boa nova em entrevista passada, a meta de produção da estatal ainda é um bocado desafiadora (crescimento de 7,5% na produção no ano) e o ganho de 63% acumulado desde março já incorpora às ações um cenário de aumento de produção, reajuste no preço dos combustíveis, aumento da capacidade de refino, maior transparência...

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Uma de Pelé, outra de Macalé...

Se por um lado a Petrobras trouxe a boa nova do aumento da produção, por outro traz o velho problema dos atrasos de projetos e estouros de orçamento.

Matéria do Valor destaca que o complexo Comperj, cujo cronograma original previa US$ 13,2 bilhões em investimentos e entrada em operação da primeira fase de refino em 2013 e da segunda fase em 2018, deve ter a primeira fase entregue somente em dezembro de 2016, e a segunda fase lá para 2024.

O complexo é fundamental para a expansão da capacidade de refino da estatal, reduzindo a necessidade de importação de combustíveis. Então, que até lá a companhia pelo menos consiga o tão sonhado alinhamento aos preços internacionais.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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