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Olho no Balanço: BVMF3 e PARD3

Publicado 15.08.2017, 11:49
Atualizado 09.07.2023, 07:32

BVMF3

Comentário bem rápido em B³ a boa e velha (SA:BVMF3)

Resultado “sujo” pela integração com a Cetip (SA:CTIP3) com uma porrada de não recorrentes. Algo já esperado e que não tira o brilho da boa performance da empresa.

Penso que olhar a receita seja importante porque é a única métrica “limpa”, sem efeitos de eventos não recorrentes. E o número foi bom! crescimento de 8,9% com todos segmentos crescendo bem e destaque para o bom desempenho da operação da Bovespa que representa 25% das receitas totais.

Receita B3

Outro segmento que mereceu “respeito” foi o de financiamento de veículos. A antiga GRV dos gravames. Então, crescimento de 17,8% nas receitas se aproveitando do crescimento das vendas de veículos. Agora com a integração com a Cetip a B³ passa a ter mais esse trigger e/ou “resiliência”. Ou seja, mesmo num momento de bolsa não tão forte, ela tem receitas dos contratos de financiamentos de veículos. Além de toda parte da renda fixa que já havia em Cetip.

Receita por trimestre

Além de maior diversificação a operação com a Cetip fechou a porta para concorrência, logo a B³ segue hegemônica na operacionalização de praticamente todo mercado de capitais brasileiro! Com isso e considerando as boas perspectivas de crescimento sigo achando um baita ativo!

E o interessante é que negocia com um belo desconto ante os pares globais. Ou seja, apesar da alta ainda tem espaço para continuar performando. #justMyOpinion

Comparação B3

PARD3

Linhas gerais...

Crescimento de receita de 24,6%, com custos crescendo um pouco menos (+23,6%), ainda que seus efeitos tenham sido maiores no segmento PSC; com isso margem bruta melhorou 50 bps; despesas mais altas com o aumento de salários por conta do dissídio e as despesas com IPO. Sobre as despesas vale o parênteses de que se tu excluir os efeitos do IPO (gastos não recorrentes) essas teriam um crescimento bem modesto ante a Receita Líquida; Ebitda ajustado pelos efeitos não recorrentes cresceu 24,6% com a mesma margem do 2T16.

Abrindo nos segmentos..

Lab-to-Lab. Crescimento de 17,5% da receita se deu pelo aumento do volume de exames de 19,5% e do aumento de 4,5% no ticket médio. Basicamente o Pardini (SA:PARD3) segue sua estratégia de captação de novos clientes e aumento do share of wallet nos clientes existentes. Com isso a tendência seria de queda de preços mesmo, com intuito de captar novos clientes, mas o reajuste nos exames ajudou para que entregassem esse crescimento. No mais a receita bruta por cliente aumentou, e o SSS foi, a meu ver, forte em 12,6%. Ou seja o crescimento de receita com os mesmos clientes foi responsável por 72% do crescimento das receitas do segmento nesse 2T.

Lab to Lab: Volume de exames e preço médio

PSC. A receita de PSC cresceu 35% por conta da aquisição que fizeram final do ano passado do Guanabara (RJ). Excluindo isso seria 0%. Mas ok. Quebrando pelas praças ficou claro que Minas e Goiás vão bem, Rio é novo mas também está ok e SP vai mal. Pra chegar nessa receita maior, o Pardini percebeu aumento de volumes de exames de 7,2% e crescimento do preço médio em 26%. Muito por conta do efeito do Guanabara nos números. No mais fecharam algumas unidades e abriram outras, o net foi de um crescimento de 12% na área total de suas lojas e um crescimento, a meu ver bem saudável de receita bruta por m².

Receita bruta por m3

Minha visão é de que o PSC segue sendo um segmento menos “porrada” e a cia enfrenta alguns desafios, mas a aquisição do Guanabara foi um chute certo e em geral o segmento vai bem.

Pontos Negativos.

(i) SP segue sendo uma pedra no sapato. Representa 11% da receita de PSC, algo como 5% do agregado, mas ainda assim foi o único ponto que posso dizer que foi negativo. Mas ainda assim, dentro do esperado. A PARD3 tá tentando ciscar no galinheiro da FLRY, aí é mais difícil neh!

(ii) SSS agregado do PSC foi baixo, em 2,1%, bem aquém dos trimestres anteriores.

Lucro fraco?

Lucro cresceu apenas 2,4% e me decepcionou. A explicação reside nos eventos não recorrentes que citei aqui e também reflete a decisão da empresa de melhorar sua estrutura de capital. Com isso ela pagou dividendos e emitiu dívida. Menos caixa e alguma dívida, deterioram o resultado financeiro. Numa primeira leitura parece ruim, mas dado o baixo custo de captação dos recursos de terceiro, faz todo sentido pra empresa!

Evolução da dívida liquida

ROIC segue alto e acima da casa dos 30%! Quantas empresas tem isso hoje em dia?

Conclusão

Resultado bom no operacional, mas com alguns pontos de menos brilho. Depois do rally recente tenho receio que mercado bata, mas sigo vendo a empresa totalmente no caminho certo!

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