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Perspectivas de Curto Prazo Perderam Convicções e Afetam Otimismo com o Brasil!

Publicado 23.01.2020, 07:00
Atualizado 09.07.2023, 07:32

As perspectivas que fomentavam as convicções de no curto prazo, logo ao início do ano, o país revitalizar sua atratividade perdida em 2019 e com isto sua atividade econômica ganhar tração motivando investidores nacionais e, principalmente, estrangeiros a retomarem seus investimentos via conta capital ou fortemente através o mercado acionário, que se programou para vários lançamentos, não se confirmam e isto é frustrante.

A retomada do fluxo cambial intenso para o país, revertendo o soberbo fluxo cambial negativo ocorrido em 2019, era algo tido como certo, afinal o Brasil se mostrava com forte tendência de retomar dinâmica em sua atividade capaz de conquistar um crescimento do PIB entre 2,5% a 3,0%.

O BC que a despeito do empenho em manter a taxa cambial elevada com o esforço considerável em que supriu com o dispêndio de 10% das reservas cambiais o mercado de câmbio com intervenções neutras que inibem o efeito da oferta da liquidez à vista no preço ao combinar com demanda com swaps cambiais reversos no mercado futuro, viu o dólar despencar para R$ 4,01 na virada do ano, e frustrado, então, cessou sua intervenção desde 26 de dezembro de 2019, já que o objetivo não era este.

Se continuasse com os seus leilões de intervenção neutra de imediato daria sustentação ao preço do dólar em R$ 4,01, longe do seu objetivo, então, desde então deixou a formação do preço do real à mercê do mercado, permitindo, ao asseverar o objetivo de juro baixo dólar alto, que a especulação conduzisse o preço da moeda americana ao em torno de R$ 4,20, com intuitos ainda não declarados, mas sabidamente fora da curva.

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Então todo o cenário tornou-se rapidamente complexo.

Quase inadmissível que com o juro alto se continue tendo presente a discussão sobre eventual queda adicional à taxa de juro SELIC, por absoluta incoerência, e temerária como estratégia para atrair investidores estrangeiros de melhor qualidade, já que estes não tem o ímpeto agressivo do investidor especulador para os quais não há atratividade no país na atualidade, e o investidor mais qualificado é mais cético e rigoroso nas suas decisões.

Os fluxos cambiais positivos não se confirmaram como eram previstos e o recuo de investidores que estavam aplicados na Bovespa chega a surpreender.

Ao que tudo indica o “choque inflacionário” de dezembro acendeu a “luz amarela” na propensão aos investimentos por parte dos investidores nacionais e estrangeiros, então ocorre um hiato que se reflete num desconforto em relação às perspectivas atuais que agregam incertezas e que impactam no otimismo, e os faz focarem agora na ocorrência de efetivas proposituras de reformas tributária e administrativa para que seja restaurado o otimismo.

Este momento que suscita contraditórios, incertezas e ilações como destacamos ontem, promove um hiato e dá a impressão de certo marasmo desalinhado com o discurso otimista do Ministro da Economia Paulo Guedes em Davos.

Afinal, bom lembrar que economia não é ciência exata, e assim embora o discurso seja até coerente, na prática a teoria é outra.

Afinal, de que vale termos um relevante estoque de reservas cambiais que nos referencia como porto seguro, se em contrapartida desejarmos ter a moeda americana valorizada ao extremo absolutamente “fora da curva”? Na realidade parece que há a intenção de uma “guerra cambial tupiniquim” para criar irrealidades alvissareiras que não encontramos de imediato em nossas realidades.

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Fica em aberto, então, a questão:

Há fundamentos para que se possam definir tendências efetivas no momento ao preço da moeda americana no nosso mercado?

Certamente não!!!

Últimos comentários

Sidnei cade você?
Esse texto só reforça que o mal da ansiedade está presente no escritor e em boa parte do Mercado. O mercado nada mais é do que a transferência de dinheiro dos anciosos para os mais serenos e resilientes. O ano novo pode ter começado para o mercado mais com o congresso parado sem andamento das reformas, na prática o ano nem começou, então muita calma nessa hora antes de achar que a economia e investimentos deveriam estar bombando.
É o caso de um ansiolítico.
Existe uma tendencia de melhora em todos os segmentos, acho esse pessimismo um tanto quanto exagerado. E demais a mais, a Bolsa está num patamar ótimo. Uns acertos não é nenhum " Deus nos Acuda"!!!!!
Sidnei fala que o câmbio dólar/real está fora da curva mas não diz pq. A meu ver o governo quer inflação, queda taxa juros + atuação do vc comprova isso... Inflação é a melhor maneira de arrecadar mais e pagar menos!
Infelizmente venderam um otimismo que não existia. Muitos aplicaram seus escassos recursos baseados  em discursos irresponsáveis.. A bolsa cair cair forte e os tubarões vão ganhar também na queda.. Triste realidade do povo brasileiro.
Calma Sidnei... É só uma onda de correção. Você faz excelentes análises, porèm já notei que se deixa levar pelas emoções de curto prazo. Quanto ao dólar concordo com sua preocupação.
Vai iniciar a onda pessimista de correção. Demorou para chegar. Vem em boa hora. Nada sobe para sempre.
O ano tem 23 dias e vice ja concluiu isso? Impressionante.. me desculpe, mas existem “n” problemas afetando o mundo e o Brasil.. o dolar flutuar é normal e uma pratica liberal.. querer saber a tendencia, seria demais mesmo... risco sempre existirá..
CAIU COMPRA
Visão prefeita da realidade, apertem os cintos , forte emoção a vista.
Li uma teoria que diz que, por trás da valorização das Bolsas, o que existe não é uma expectativa positiva em relação às economias, mas apenas excesso de liquidez global. Isso explicaria a euforia com os papeis brasileiros, embora não tenha havido melhora significativa na economia desde o impeachment e também explicaria a resiliência do dólar, que viu o IBOV quadruplicar, mas se manteve quase estável.
existe algo estranho,bolsa sobe e estrangeiros fogem...
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