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Placar dos Resultados dos Bancos dos EUA no 4T : 2 Decepções, 1 Vencedor

Publicado 23.01.2019, 06:22
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Os grandes bancos norte-americanos, primeiro grupo de empresas importantes a divulgar seus balanços para o quarto trimestre na semana passada, apresentaram resultados bastante variados. Enquanto o JP Morgan Chase (NYSE:JPM)) e o Morgan Stanley (NYSE:MS) divulgaram lucros trimestrais mais fracos do que os esperados, o Goldman Sachs (NYSE:GS), o Bank of America (NYSE:BAC) e o Citigroup (NYSE:C) apresentaram balanços acima das previsões.

Completando a lista de instituições financeiras que divulgaram seus balanços na semana passada, os resultados do Wells Fargo (NYSE:WFC) superaram as estimativas, mas sua receita ficou aquém da esperada, com declínios em seus três principais negócios.

Agora que a poeira baixou, vamos analisar melhor as duas maiores decepções e um grande vencedor, com base nos resultados da semana passada.

Morgan Stanley: maior perda entre as mesas de negociação

De maneira geral, as mesas de negociação dos grandes bancos terminaram 2018 de forma lastimável. Mas nenhuma instituição apresentou uma defasagem tão grande quanto o Morgan Stanley.

A receita da firma de Nova York proveniente da renda fixa afundou 30%, para US$ 564 milhões, o pior desempenho em negociação de títulos públicos entre os cinco grandes bancos de Wall Street. A mesa de ações do Morgan Stanley, a maior de Wall Street, também foi a única a não apresentar ganhos de receita de dois dígitos no trimestre.

O banco havia prometido que sua expansão na área de gestão de patrimônio na última década o ajudaria a entregar resultados mais estáveis. Mas a unidade, que é responsável por praticamente metade da receita do Morgan Stanley, não ficou imune à volatilidade do mercado no fim do ano, a qual jogou os traders para escanteio.

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"2018 foi um excelente ano, que terminou com uma nota desapontadora", declarou o CEO do Morgan Stanley, James Gorman, na teleconferência pós-balanço do banco em 17 de janeiro. “As últimas seis semanas do ano, em particular, foram obviamente difíceis”.

MS gráfico diário

De fato, os investidores puniram o Morgan Stanley, fazendo suas ações caírem mais de 4% logo após seus resultados decepcionantes, alcançando US$ 41,61. A ação encerrou o pregão de ontem a US$ 42,41, repicando levemente a partir da mínima após o balanço.

Do ponto de vista técnico, embora um fundo possa ter sido formado em dezembro, as ações ainda estão abaixo da média móvel de 200 dias. Esse fato geralmente sinaliza que os vendedores estão no controle. Um rompimento acima do patamar de US$ 47,72 nos convenceria do contrário.

Nos últimos doze meses, os papéis do Morgan Stanley se desvalorizaram cerca de 26%, em comparação com um declínio de 12,7% no índice S&P 500 Banks (SPSY) e uma queda de 7% na referência S&P 500 no mesmo período.

JP Morgan Chase: primeiro balanço abaixo do esperado em 15 trimestres

Os resultados do JP Morgan para o quarto trimestre geraram decepção quando foram divulgados no dia 15 de janeiro. Foi a primeira vez, em 15 trimestres, que a instituição financeira global apresentou um balanço abaixo das expectativas, em razão dos declínios na receita de três dos seus quatro principais negócios.

O banco gerou um lucro de US$ 1,98 por ação no quarto trimestre de 2018, ficando abaixo da estimativa média dos analistas de US$ 2,20 por ação. A receita foi de US$ 26,8 bilhões, levemente abaixo da expectativa média dos analistas de US$ 26,84 bilhões.

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O maior banco norte-americano em número de ativos apresentou uma queda de 18% na receita proveniente de renda fixa, à medida que os investidores fugiam das commodities e mercados de negociação de crédito, devido aos picos de volatilidade ocorridos no final de 2018. A divisão produziu uma receita de US$ 1,86 bilhão, em comparação com a estimativa de US$ 2,2 bilhões.

JPMorgan: receita com renda fixa seguida pelo Citibank

O banco provocou certa apreensão em sua teleconferência pós-balanço ao declarar que havia separado US$ 1,55 bilhão para perdas de crédito, uma alta de 18% em relação há um ano e US$ 250 milhões a mais do que a estimativa dos analistas de US$ 1,3 bilhão.

JPM gráfico diário

As ações do JP Morgan caíram 10% nos últimos 12 meses, um desempenho melhor do que o declínio de 12,7% no índice S&P 500 Banks. O papel encerrou o pregão de ontem negociado a US$ 102,94.

Do ponto de vista técnico, na última sexta-feira, o JPM fechou acima da sua média móvel de 50 dias pela primeira vez desde 30 de novembro, mas perdeu esse patamar ao longo do pregão de terça-feira. Em seguida, a empresa precisará defender com sucesso esse nível no curto prazo para mostrar que a pressão de venda se esgotou.

Goldman Sachs: único banco de Wall Street a divulgar crescimento de receita com trading no 4T

O grande vencedor entre os bancos nesta temporada de resultados foi o Goldman Sachs. O maior banco de investimento de Wall Street teve seu melhor ganho intradiário em 10 anos no dia 16 de janeiro, quando as ações dispararam 9,5% depois que a instituição reportou resultados mais fortes do que os esperados em todos os setores.

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GS gráfico diário

O banco divulgou um lucro de US$ 6,04 por ação, em comparação com as expectativas dos analistas de US$ 4,53 por ação. Foi o primeiro trimestre de resultados para o novo CEO da firma, David Solomon.

A receita foi de US$ 8,1 bilhões, superando as expectativas de US$ 7,5 bilhões, na medida em que o lucro com negociações de ações compensou as perdas das negociações de títulos públicos, fazendo com que o banco fosse o único de Wall Street a apresentar crescimento na receita proveniente de trading no 4T. A receita geral de trading cresceu 2% nos três meses encerrados em dezembro.

Outro destaque nos resultados do banco foi sua área de assessoria em fusões e aquisições, cuja receita aumentou 41%.

“Estamos muito satisfeitos com o nosso desempenho no ano, por termos alcançado sólidos resultados no faturamento e no lucro líquido, apesar do cenário desafiador para nossos negócios de formação de mercado no segundo semestre”, declarou Solomon na divulgação do balanço.

Embora o Goldman tenha tido um sólido quarto trimestre, uma nota de precaução deve ser citada, na medida em que a companhia pode estar no centro de investigações de supostos desvios no 1MDB, fundo de investimento estatal da Malásia. Suas ações caíram 24.4% nos últimos 12 meses. O papel encerrou o pregão de ontem negociado a US$ 197,68.

Do ponto de vista técnico, as ações do Goldman, que dão sinais de ter tocado o fundo, fizeram um forte movimento de alta superando a média móvel de 50 dias ao nível de US$ 185,50. Agora, estão batendo à porta do fechamento da sua média móvel de 100 dias, a US$ 206,25 Um fechamento acima desse nível pode permitir um teste da sua média móvel de 200 dias, que não é rompida desde 23 de abril de 2018.

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