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Politicagem Desgastante Desfoca Problemas Severos na Dicotomia Saúde e Economia!

Publicado 21.05.2020, 07:31
Atualizado 09.07.2023, 07:32
Politicagem desgastante desfoca problemas severos na dicotomia saúde e economia!

O mercado financeiro em todos os seus segmentos desenvolve volatilidade diretamente em razão dos avanços no enfrentamento do coronavírus e as perspectivas imediatas, que na margem sinalizam movimentos assimétricos de retomada das atividades econômicas, mas no Brasil a política e a politicagem constante é preocupante e impede que ocorram avanços focando a superação prioritária da dicotomia entre a saúde e a economia, dada ao extremo desalinhamento entre os poderes e seus gestores, que impedem que se tenha uma rota de direcionamentos.

Por enquanto, vagamos!

Falta sinergia entre os atos e atitudes dos poderes constituídos e o ambiente hostil entre todos não assumidos mas notórios, e isto desorienta a conduta da população em geral.

Muitos burburinhos e quase nenhuma atitude de ordenamento efetivo das ações visando a harmonização das linhas concretas na área da saúde e a compatibilização possível com as questões em torno da quebra da inércia da atividade econômica.

Os números de ambos os setores – saúde e economia – são aterrorizadores e crescentes para pior no Brasil, e, cada vez mais, emerge forte a dúvida sobre como o país será resgatado deste “status quo”.

O nosso mercado financeiro “vive das alegrias” dos outros países, que não são muitas também, mas deixando-se “contagiar” promove movimentos de altas e baixas em especial na B3 e no preço do dólar americano, como se os avanços fossem locais.

Fundamentos? Parcos e extremamente frágeis mesmo no exterior.

A B3 tem nos papéis de exportadores agro, alimentos, e no minério de ferro seus pontos de apoio, já que são os segmentos com perspectivas favoráveis face ao comércio exterior, nível de demanda e oportunidade de remuneração com o dólar alto. Estes são itens únicos que poderão atenuar a derrocada, que não será pequena, do nosso PIB.

A este fato se deve o fluxo cambial positivo até dia 15 neste mês da ordem de US$ 2,337 Bi (US$ 3,173 Bi positivo comercial e US$ 837 M negativo financeiro).

O dólar flertou com os R$ 6,00 e então o BC mudou da atitude profilática de suprir liquidez para ação mais incisiva no sentido de evitar que atinja este preocupante patamar de preço.

Mas, na realidade, a formação do preço sofre influência direta mais relevante do comportamento da moeda americana no mercado global, e tem um conteúdo negativo e estressante político que tem sido intermitente, além da questão fiscal que já está precificada.

E, no nosso entendimento, o BC age até tardiamente, visto que a deterioração dos investimentos estrangeiros em bens de capital não protegido por hedge sofreram pesadas perdas, e, se o quadro prospectivo não ensejar perspectiva de recuperação pode haver então intempestivo aumento de demanda de hedge no mercado futuro de dólar para proteger agora também o patrimônio e não somente haveres e deveres em moedas estrangeiras.

Então, o preço do dólar pode realmente se tornar “alto” e preocupante pelas repercussões inevitáveis nos preços relativos da economia brasileira, e mais, seria um sinalizador forte da perda de credibilidade do governo e do país.

O Brasil, outrora o mais atraente entre os emergentes, hoje, segundo percepção global de importantes organismos, está em posição bastante desfavorável, e, este fato naturalmente decorre da perda de credibilidade do país, seja devido à crise fiscal, agora desafio maior com os dispêndios face à crise do coronavírus, ou às questões políticas e a insegurança jurídica que permeia a constante interferência entre os poderes.

Inflação nas mínimas, algo inimaginável no Brasil, e na mesma linha o juro, mas as perspectivas de crescimento, em parte face á crise do coronavírus, extremamente negativas e as perspectivas sabidas em tendência do tipo “o que está ruim pode ficar pior”, mas ninguém sabe o quanto e nem consegue vislumbrar o final.

Há desalento? Sim, mas o grau pode se agravar!

Os níveis atuais de mortalidade do covid-19 são intranquilizadores, tudo indica que caminhamos para um contexto de onde muitos países já estão retornando e então nos confundimos e assumimos otimismo inconsequente face à nossa situação.

Recrudescem as expectativas de que a B3 poderia atrair investidores estrangeiros como consequência de algumas ações terem ficado “atraentes e baratas dado o preço do dólar”, mas o ambiente predominante no país provoca a retração do ímpeto dos investidores estrangeiros.

O comportamento das moedas emergentes é de valorização frente ao dólar o que sinaliza diminuição do risco, mas é importante observar que o dólar “cai menos” frente ao real, confirmando as precauções em torno do Brasil. Praticamente a metade da performance do peso mexicano e do peso chileno.

Em relatório do dia 13 deste mês, o Credit Suisse, que tem um nível de acerto considerável, disse que tem perspectiva do dólar chegando a 6,20 reais.

O banco classifica o real como uma moeda "tóxica" --junto com o peso mexicano-- ao citar que o peso colombiano, a despeito do recente colapso dos preços do petróleo, tem operado mais em linha com moedas "saudáveis" de exportadores de petróleo, como o rublo russo.

Outras entidades como o IIF identificam uma rejeição “inexplicável” do exterior ao Brasil, com comedimentos cautelares em torno das considerações das causas.

Ontem, a exemplo dos dias anteriores, B3 e dólar repercutiram fatos externos com contenção relativa pelo ambiente interno, e embora tenha havido “sinais” emitidos por São Paulo no sentido de abertura de algumas atividades econômicas a partir do dia 1º o fato é visto, em princípio, o otimismo que seria presumível é um tanto contido pelo fato da convicção de que a capacidade de consumo da população estar fortemente abalada, o que sugere que a retomada da atividade das indústrias será lenta.

O fato é que há muitas incertezas que neutralizam tendências, projeções e expectativas mais concretas até que ocorra um melhor alinhamento de propósitos na condução das medidas na saúde focando a crise do coronavírus construindo o entendimento sinérgico em torno da retomada da atividade econômica, e isto passa por melhora significativa da relação entre os poderes em todas suas escalas.

Por enquanto, entendemos que iremos refletindo “os ventos externos” com alguma colaboração estressante do ambiente político nacional.

Últimos comentários

A tática comunista é antiga. precisam gerar cisão e conflito social..assim enfraquecem a sociedade ! Primeiro foi "raça"..depois "gênero"..agora cloroquina e seus modelos. ACREDITEM, ISSO É TÁTICA...estão nos manipulando! ..toda mídia comprada! acorda e foca no inimigo!
Estamos sem liderança e isso é o que preocupa os investidores.
Essa política porca que está sendo praticada hoje em dia  vem destruindo nossa economia e, consequentemente, tudo aquilo que se fez durante décadas. Sempre, sempre fomos roubados e infelizmente ainda estamos sendo. A política brasileira destrói os nossos sonhos, nossa saúde, corrói a nossa dignidade. Toda essa guerra política apresentada, nada mais é que a maioria dos "políticos" não estão nem aí para o povo, para o país em que eles vivem. Somente interessam é encher os bolsos com o suor e sacrifício da nossa nação e, uma hora, a "galinha dos ovos de ouro" falece. E aí...
A saúde e a economia. Para temos uma economia aquecida e em crescimento constante, precisamos de pessoas trabalhando, consumindo, gerando renda, porém, para isso as pessoas precisam ter saúde e estarem vivas, como o vírus se propaga muito fácil e se muitas pessoas não resistem, sendo hospitalizadas e possivelmente resultando em óbito, precisamos de frear a curva acentuada da pandemia no Brasil, mesmo porque se agente falhar nisso, teremos altocustos com internação, onde nem temos leitos suficientes para atender a demanda, teremos muitos gastos com os seguros privados indenizando as famílias dos óbitos, custos com previdências e os planos privados de saúde não terão recursos suficiente para atender a todos seus usuários, os SUS também não terá condições de atender uma demanda explosiva de pacientes, então nossa economia depende de uma boa gestão da situação que é crítica, ou seja paramos agora para não sermos obrigados a parar amanhá em colapso. O governo tem à obrigação colocar dinheir
A culpa das mortes é dos prefeitos e governadores que não querem liberar o coquetel que tem salvado muitas vidas: h.cloroquina+sulfato de zinco+azitromicina. E será pq a OMS e Conselho de Medicina não divulgam dicas de alimentos ricos pra aumentar a imunidade das pessoas hein!
caminhamos para o alçapão
Infelizmente não se trata de um conflito entre os poderes, mas de um conflito entre o Executivo, sob a batuta de Jair Bolsonaro, e os outros poderes. Tem que ser muito inocente - coisa que investidores/as estrangeiros/as não são - para não perceber que a democracia brasileira está por um triz. Além disso, que a toxicidade do real é diretamente proporcional a toxicidade do presidente da República, eleito a pior liderança *do mundo* no que diz respeito a resposta ao coronavirus. Pra completar, a MP que na prática legaliza a grilagem na Amazônia e o notório desprezo pelo meio-ambiente deterioram a ja péssima imagem do Brasil no exterior. Tudo isso se refletirá na economia e Paulo Guedes, que ainda vive nos anos 80, pretende abrir ainda mais a economia brasileira para o exterior, ignorando que isso implica numa proporcional dependência do exterior para reanimar a economia nacional na medida em que o Estado se ausenta de modo cada vez mais cruel.
Leitura atual do que estamos passando e o mundo esta passando, lá fora pega-se o trem da certeza de novos temoos, aqui peredemos cada vez mais oportunidades de se formar uma nação pautatada à excelência.
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