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“Sem Lenço e sem Documento”, Criatividade Nova Diária e Notória Insegurança!

Publicado 16.10.2020, 07:00
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O cobertor financeiro do governo está curtíssimo e não está fácil encontrar a saída deste “corner”, pois se atender uma demanda maior deve reduzir demandas menores, mas ainda assim é difícil de num país com tantas carências definir o que seja menor, e, desta forma o Ministro da Economia submete ideias pirotécnicas tributárias à massa crítica, quase que diariamente.

Já foram tantas e na realidade nenhuma ganha apoio político ou popular, restando tão somente a forte evidência de que há absoluta necessidade de continuidade de programas assistenciais por parte do governo, caso contrário o numero de miseráveis crescerá muito no país dentro do exuberante número de integrantes da população já existente de baixa renda.

A rigor, cada dia mais fica evidente o quão importante foi e é imprescindível que tenha meios de continuidade programas assistencial governamental, ainda que reduzidos, para assegurar algum nível de atividade econômica do país.

Na medida em que o fluxo de recursos generosos do governo sofrem redução efetiva ou em perspectiva as reações de consumo repercutem o recuo de desempenho e a economia começa a dar transparência à efetiva força motriz que a tem dinamizado.

Há sinalizações de queda de consumo e de otimismo por parte do setor varejista, em especial, que deverá repercutir em cadeia posteriormente no setor atacadista e assim, inevitavelmente, na indústria.

Há fatores que adicionalmente corroem a capacidade de consumo de forma indireta, a inflação da cadeia de produtos alimentares e os reajustes tarifários consequentes do expressivo IGP-M, afora a dificuldade de recuperação do emprego.

Há muitas dúvidas presentes, o mercado financeiro reage dando sinais de incertezas e inseguranças em relação às perspectivas e exige mais juro do governo para rolar da expressiva Dívida Pública do país, começam a aflorar críticas à política monetária e, consequentemente, cambial do governo, e tudo deságua na preocupante situação fiscal do Brasil.

Ontem foi um dia pródigo em indicadores brasileiros e externos de que o desafio para a retomada vai muito além dos justos anseios, exigirá muito mais.

O Ministro Guedes afirma que o país está “bem visto no exterior”, e a rigor, não há fatores afora seus problemas intestinos que o levem a desconsideração, podendo até ser salientado que o seu CDS poderia ser menor, visto que é credor líquido em moeda estrangeira.

O país está atrapalhado com suas próprias atrapalhadas e nada mais, e se a pandemia o prejudicou, assim como toda a economia global, há outros inúmeros fatores que foram vitimados pela inércia de gestão, falta de articulação política, politicagens e propagação de confrontos.

A estratégia do “câmbio alto e juro baixo”, que não é no todo uma má estratégia, provou que em dose excessiva remédio vira veneno, e que fica cada vez pior na medida em que não é corrigido no tempo certo, parecendo que esta questão ficou à larga e absolutamente solta sem ações efetivas e eficazes corretivas por parte do governo, mas limitadas a serem contemporizadas.

O juro está pressionado, ainda que o BC/TN encurte prazos dos títulos, e o câmbio está sob tensão, pronto para ser recorrido como porto seguro se a situação fiscal se agravar.

Desta forma, ficamos num ambiente que sugere quase que cotidianamente “mais do mesmo”, B3 (SA:B3SA3) com este ou aquele destaque pontual diário gravitando em torno de 100 mil pontos e sem motivos para deslanchar e o dólar agora num patamar pronto para um disparo maior no entorno de R$ 5,60.

Um dia a justificativa é “aversão ao risco” outro “adesão ao risco”, mas no fundo o comportamento é tensional e tendente a defensivo, não há tendências fundamentadas, visto que há predominância de insegurança e incerteza.

Últimos comentários

A chamada bomba fiscal e o calcanhar de Aquiles que a Politica por suas características não consegue se acertar com o Governo. Estamos no corner despesa crescente receita caindo Brasil vai sofrer.Mesmo que receita cresça não vai compensar as despesas então so tem 2 saídas a meu ver diminui as despesas públicas que grande parte dao salários dos funcionários cerca de 10 milhões governo estado município esse pessoal teem cerca de 4 dependentes para mobilizar 40 milhoes e defender seus interesses inclusive aumento de salarios.Dai não terá outra saída aumento de impostos como de que forma e quando se dará será inevitável.
Bolso e Guedes são apenas fantoches, quem manda e decide as coisas como querem neste país é congresso e stf!
brilhante
todos sabem o que está acontecendo...qual é a saída?Tudo bem é a melhor coluna,mas...
Pirotécnico Tributário... diário... quer vencer pela insistência e falta de outra opção como reforma administrativa CORTANDO gastos (de verdade). Sem apoio politico continuará insistindo em tributar mais, mais, mais... Frita o assalariado!!
Será tão difícil de entender que as ações políticas estão aguardando o fim das eleições municipais??? O que o mercado espera e será feito é impopular, e o mercado é medroso como sempre!!!
Sim. Mas perceba que o governo sempre está aguardando algo para fazer acontecer. Ontem foi o covid, hoje eleições municipais e amanhã será outra coisa. O mercado não é medroso, ele só não tem sentimento.
atualmente é a melhor coluna do investing. Parabéns!
Sim, já há um bom tempo, o colunista tem sido bastante lúcido.
Concordo com esta sensação do “dolar pronto para o disparo”, parece que tende mais para cima, do que para baixo.
Bom texto Sidnei. Bom dia. Insegurança e incertezas são os balizadores de curto prazo atualmente nos mercados.
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