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Semana terá IPCA, Inflação Oficial de 2017, IGP-DI, Comércio e Serviços e Ibovespa

Publicado 08.01.2018, 07:59
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Na segunda semana do ano, com o Índice Bovespa em seu maior nível da história, de 79.071 pontos, o mercado acompanha de perto a divulgação de indicadores econômicos do IBGE, com destaque para a inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a dezembro, na quarta-feira (10), e para as pesquisas mensais de comércio e serviços, ambas relativas a novembro, que saem na terça (9) e na sexta-feira (11), respectivamente. A expectativa é que a inflação oficial feche 2017 abaixo de 3%, limite inferior da meta do Banco Central (BC) e uma das menores da história do país.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresenta ainda na terça-feira a o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro, usado na correção de valores contratuais e no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais. O IBGE anuncia, na quinta-feira (11), a estimativa de dezembro para a safra de grãos.

O relatório Focus do BC, que traz as projeções do mercado na semana passada, também deve ter informações importantes. Os economistas estão revendo para cima suas estimativas para o PIB do ano passado e deste ano e para os juros de 2018. Na semana passada, o Banco Fator revisou a estimativa para o crescimento do PIB de 2017, de 0,9% para 1,0%. As estimativas de inflação foram ajustadas com os resultados mais recentes e a curva da Selic foi mantida, por ora, em 6,75% de piso em 2018. O crescimento de 2018 foi mantido em 2,9%, mas com melhora considerável no emprego, diz o economista José Francisco de Lima Gonçalves em relatório.

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Bolsa nas máximas e risco maior

O Índice Bovespa terminou a primeira semana do ano batendo recordes de pontos todos os dias, encerrando em 79.071 pontos, alta de 0,54% na sexta-feira e de 3,49% na semana. Com 10 pregões seguidos de ganhos, a recuperação do índice vem do fim de 2017 e representa um movimento global que contagiou os emergentes. A expectativa de crescimento mundial mais forte, puxado pelos Estados Unidos, China e Europa, e com inflação baixa, o que permite juros ainda modestos por mais tempo, fez as bolsas do mundo todo baterem recordes na semana passada. No Brasil, o fluxo de estrangeiros, com saldo de R$ 1,260 bilhão só nesta semana, mostra a força do cenário externo. Mas o risco segue elevado e o investidor não deve se deixar levar pelo entusiasmo, pois uma alta tão rápida pode levar a uma realização de lucros em breve.

Trocas nos ministérios são destaque na cena política

No cenário político, ganham destaque as trocas promovidas nos ministérios do governo de Michel Temer em razão das eleições de outubro, e seus possíveis reflexos na reforma da Previdência. Um exemplo é o presidente licenciado do PRB, ministro Marcos Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que deixou o cargo para disputar a vaga de deputado federal. Antes, já tinham saído o secretário de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), pelas pressões do partido em se afastar do governo para disputar as eleições deste ano, e Ronaldo Nogueira (PTB-RS), que também alegou que vai disputar uma vaga na Câmara. E o jornal O Globo estima que mais 13 ministros deixarão o governo para disputar as eleições.

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As trocas podem provocar ruídos para o governo no seu relacionamento com a base e com a opinião pública. É o caso da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) que toma posse no Ministério do Trabalho na terça-feira. Filha do ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, que denunciou o esquema do Mensalão no governo Lula, Cristiane já foi condenada por não assinar a carteira e não pagar direitos a um motorista que trabalhava para ela e sua família. Com a indicação, Temer espera assegurar os votos do PTB na Câmara para tentar aprovar a reforma da Previdência ainda este ano.

Bolsonaro: ruídos na adesão ao PSL e patrimônio sob suspeita

Atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenção de voto, o deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) segue chamando atenção. Sua possível filiação ao PSL (Partido Social Liberal), segundo os jornais, provocou a saída em massa de participantes do movimento “Livres”, que está na base do partido. As justificativas seriam o fato de os ‘Livres’ não terem sido consultados e as posturas de Bolsonaro serem incompatíveis com a agenda liberal do grupo.

O patrimônio de Bolsonaro e de seus três filhos, com destaque para 13 imóveis com preço de mercado que chegaria a pelo menos R$ 15 milhões, ganhou manchete da Folha de S.Paulo. Segundo levantamento divulgado pelo jornal, o valor teria se multiplicado três vezes em relação a 1988, ano em que ele iniciou carreira política.

Dados do varejo devem continuar sinalizando recuperação

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Para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a expectativa da consultoria Rosenberg Associados (RA) é que, após a retração observada em outubro, deverá ser registrada recuperação em novembro. Na comparação interanual, a estimativa é de continuação da melhora nas taxas de crescimento, que indicaram alta de 2,5% entre outubro de 2016 e outubro de 2017.

O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec) do Bradesco (SA:BBDC4) destaca, em relatório, que os resultados da atividade econômica de novembro devem indicar qual o ritmo do crescimento da economia no quarto trimestre.

Projeções para o IPCA ficam abaixo do piso da meta de 3%

A projeção da Rosenberg para o IPCA de dezembro é variação de 0,27%, menor do que a observada no mês anterior, com taxa mensal de 0,28%. “Com isso, o índice deve encerrar o ano com variação de 2,77%, distante da meta de 4,5% do Banco Central e abaixo do piso (de 3,0%) deste regime”, destacam os analistas. Na variação mensal, a RA dá destaque para deflação do grupo Habitação, liderado pela contração do preço do item energia elétrica, além de contar com elevação mais amena do item gás de botijão. O grupo Transportes, avalia, deve acelerar, pressionado pelo item passagem aérea, sazonalmente mais elevado em dezembro.

Já para o Depec do Bradesco, IPCA de dezembro deve confirmar o resultado do ano abaixo do piso da meta de inflação, com alta de apenas 0,23% no mês, acumulando alta de 2,7%. “O resultado continuará sendo beneficiado por núcleos bem comportados”, estimam os economistas.

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Analistas da equipe do Banco Votorantim estimam que o IPCA termine o ano em 2,8%, enquanto o time do BNP Paribas (PA:BNPP) projeta variação de 2,75% no encerramento de 2017, ambas as previsões abaixo do piso da meta do Banco Central (3%).

Inflação e atividade nos EUA, China e Europa

Na agenda internacional, após a divulgação de informações sobre mercado de trabalho na semana passada nos EUA – com dados que acabaram dando impulso para as bolsas pelo mundo – o mercado acompanha agora informações sobre atividade relativos a novembro e dezembro nos EUA (crédito ao consumidor, vendas do varejo), que devem, na avaliação da Rosenberg, indicar o ritmo de crescimento da economia daquele país ao final do ano passado.

Os dados de inflação também devem ser destaque no ambiente global. Nos EUA e na China, os indicadores de preços ao consumidor (CPI, Consumer Price Index) de dezembro devem, de acordo com o Depec-Bradesco, confirmar cenário de inflação baixa, especialmente os núcleos. As informações serão divulgadas na terça-feira, pela China, e sexta-feira pelos EUA.

Os economistas lembram que será conhecida também, na quinta-feira, a produção industrial de novembro da Área do Euro, setor que se mostra aquecido na região e que, no Brasil, foi destaque da semana passada com a produção mantendo trajetória de retomada gradual.

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