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Todos de Olho nas Tensões Geopolíticas e nos Números de Desempregados dos EUA

Publicado 28.05.2020, 07:52
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As bolsas da região Ásia-Pacífico fecharam sem direção na quinta-feira, com as crescentes tensões EUA-China pesando sobre o sentimento dos investidores.


Dois legisladores pró-democracia foram expulsos da câmara legislativa de Hong Kong na manhã de quinta-feira, no início do segundo dia de debate sobre um projeto de lei que criminaliza insultar ou abusar do hino nacional chinês.


Ativistas pró-democracia de Hong Kong estão instando a comunidade internacional a pressionar Pequim a retirar a legislação de segurança nacional proposta que poderia reduzir ainda mais as liberdades civis do território chinês semi-autônomo.


Na quarta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse ao Congresso que o governo Trump não considera mais Hong Kong como autônomo da China continental. Isso prepara o cenário para os EUA retirarem o status comercial e financeiro preferencial que Hong Kong mantém desde que voltou ao domínio chinês há 23 anos.


Embora o papel de Hong Kong como centro comercial regional e centro financeiro tenha sido em grande parte marginalizado pelos desenvolvimentos do continente chinês, a remoção de seu status especial seria um grande golpe para as empresas localizadas na cidade por causa de seus sistemas financeiro e jurídico independentes.


Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados também aprovou uma lei condenando a China pela detenção e tortura de muçulmanos na região oeste do país, em Xinjiang.


As bolsas japonesas lideraram ganhos entre os principais mercados regionais, com o Nikkei subindo 2,32%, enquanto o índice Topix avançou 1,8%.


O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,72%, com as ações da gigante chinesa de tecnologia Tencent caindo 2,95%. Na China continental, o Shanghai Composite subiu 0,33%, enquanto o Shenzhen Component caiu 0,273%.


O S & P / ASX 200 da Austrália saltou 1,32%. O mercado rompeu a barreira do 5900 pontos pela primeira vez desde 11 de março, atingindo o 5922, renovando as máximas de 11 semanas, antes de recuar para 5.851,10 pontos à medida que os preços do petróleo caíam e as tensões geopolíticas aumentavam.


No entanto, os ganhos de quinta-feira significam que o índice de referência agora soma 6,44% na semana, em grande parte graças a uma recuperação do setor financeiro. Entre as mineradoras, a Rio Tinto (LON:RIO) subiu 2,3%, BHP avançou 2,1% e Fortescue Metals adicionou 3,3%. Entre as empresas de energia, Santos caiu 3,2% e Woodside Petroleum recuou 1,6%.


o governador do Reserve Bank da Austrália, Philip Lowe, fez comentários mais otimistas sobre a situação econômica do país e a eficácia dos esforços para conter o impacto do Covid-19. Lowe disse aos legisladores que, como os resultados da saúde do país são melhores do que se temia anteriormente, ”é possível que a crise econômica não seja tão severa como se pensava anteriormente”. Ele acrescentou que a medida do banco central de meados de março para garantir liquidez e empréstimos facilitados “está funcionando conforme o esperado e está ajudando a construir a ponte necessária para a recuperação”.


Enquanto isso, o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,13% depois que as autoridades de saúde relataram 79 novos casos de coronavírus no mais recente revés para a recuperação do país frente à pandemia. Pelo menos 69 das infecções estavam ligadas à trabalhadores em um enorme armazém operado pela gigante local do comércio eletrônico Coupang. As autoridades de saúde dizem que a empresa provavelmente não aplicou medidas preventivas, como uso de máscaras nas instalações de Bucheon, perto de Seul e funcionários poderiam estar trabalhando mesmo doente.


Essa notícia anulou o otimismo frente à decisão do banco central da Coreia do Sul de reduzir sua taxa de política para uma baixa histórica de 0,5% com objetivo de amenizar o choque da pandemia na economia do país. O Banco da Coreia disse que a economia pode encolher pela primeira vez em 22 anos. O corte nas taxas segue outro que ocorreu a dois meses atrás, o primeiro desde 2008.


No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan fechou com ligeira queda.


Os preços do petróleo permaneceram em queda na tarde do pregão asiático, com os futuros do Brent caindo 2,27%, para US $ 33,95 por barril. Os contratos futuros de petróleo dos EUA caíram 3,29%, para US $ 31,73 por barril.


EUROPA: As bolsas europeias avançam pela quarta sessão consecutiva nesta quinta-feira, seguindo o entusiasmo com a reabertura de economias em todo o mundo.


Os ganhos ocorreram um dia após a União Europeia ter proposto um fundo de resgate de 750 bilhões de euros, composto por doações e empréstimos, enquanto a região enfrenta a pior crise econômica desde a década de 1930. A Presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que a economia da zona do euro contrairia entre 8% e 12% este ano.


O Stoxx Europe 600 sobe 0,57% no início do pregão e avança 3,9% nos últimos cinco dias.


O alemão DAX 30 sobe 0,26%, o CAC 40 da França sobe 0,49%, o FTSE MIB da Italia sobe 0,88%, enquanto o IBEX 35 da Espanha recua 0,31%.


Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,60%. Entre as empresas de mineração, Anglo American (LON:AAL) sobe 0,6%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 0,3%, BHP sobe 0,5%, assim como a Rio Tinto. Entre as empresas de energia, a gigante BP cai 0,6% e Royal Dutch Shell avança 0,2%.


EUA: Os contratos futuros vinculados aos principais índices de mercado dos EUA operam entre altas e baixas, após os robustos ganhos de Wall Street nesta semana.


O Nasdaq Composite, S&P 500 e Dow estenderam os ganhos da semana durante o pregão regular de quarta-feira e terminaram o dia em alta de 0,77%, 1,48% e 2,2%, respectivamente. O S&P 500 atingiu seu nível mais alto desde março, acima de 3.000 pontos; o Dow saltou 553 pontos para terminar a sessão de quarta-feira acima de 25.000 pontos, seu maior fechamento desde março.


O S&P 500, Nasdaq Composite e Dow subiram 2,7%, 0,9% e 4,4% desde o início de uma semana reduzida por conta do feriado de segunda-feira. O Dow está a caminho da sua melhor semana desde 8 de abril.


Traders dizem que o rali desta semana é em grande parte graças ao otimismo em relação à reabertura da economia americana.


O patrimônio das empresas que mais se beneficiam de reabertura, como companhias aéreas e varejistas, lideraram os principais índices na terça e quarta-feira. Kohl’s, Nordstrom e Gap subiram pelo menos 14% na quarta-feira, enquanto as companhias aéreas Delta, American, Alaska e United subiram 2,6%, 7,5%, 2% e 3,8%, respectivamente.


Enquanto isso, as ações que subiram com os pedidos de ficar em casa que entraram em vigor em março recuaram nas últimas sessões. Zoom Video caiu 1,2%; Shopify, Amazon (NASDAQ:AMZN) e Teladoc Health caíram 2,3%, 0,6% e 1,1%, respectivamente.


Nesta quinta-feira haverá a atualização das reivindicações de seguro-desemprego dos EUA. O Departamento do Trabalho deve atualizar seus números às 9h30 da manhã. Embora os economistas esperem que o governo anuncie mais uma desaceleração no ritmo das reivindicações, a estimativa de consenso prevê que outros 2,05 milhões de americanos entraram com pedido de seguro durante a semana encerrada em 23 de maio.


Na semana passada, o Departamento do Trabalho informou que 2,44 milhões de americanos fizeram a solicitação na semana encerrada em 16 de maio, o que elevou para cerca de 38,6 milhões de solicitações, de longe a maior da história dos EUA.


No mesmo horário, será divulgado os números preliminares do PIB americano assim como os pedidos de bens duráveis.
Às 11h00 sairá os números de vendas de imóveis residenciais, enquanto às 12h00 sairá os números dos estoques de petróleo dos EUA.


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,50%
SP500: +0,17%
NASDAQ: -0,22%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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