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Atoleiros e bloqueio a caminhões carregados de soja persistem na BR-163

Publicado 01.03.2017, 13:36
Atualizado 01.03.2017, 13:40
© Reuters.  Atoleiros e bloqueio a caminhões carregados de soja persistem na BR-163

SÃO PAULO (Reuters) - Obras e serviços realizados nos últimos dias nos atoleiros da BR-163, no interior do Pará, não foram ainda suficientes para liberar o fluxo de milhares de caminhões carregados com soja e de outros veículos, informou nesta quarta-feira a Polícia Rodoviária Federal.

Chuvas fortes e atoleiros no trecho não asfaltado da BR-163 estão impedindo que a soja chegue aos portos do Norte do país, o que resulta em prejuízos de 400 mil dólares ao dia, com a impossibilidade de embarcar o produto, informou na sexta-feira a associação que representa as indústrias da oleaginosa no Brasil (Abiove). [nL1N1G91L3]

Embora alguns veículos tenham sido liberados, por meio do uso de máquinas, ainda são cerca de 3 mil carretas impedidas de seguir viagem, informou a Polícia Rodoviária Federal de Santarém (PA).

"A situação ainda está crítica... Deu amenizada porque o pessoal está trabalhando. Só que a chuva realmente complica", disse à Reuters o policial rodoviário Bruno Bittencourt.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou na terça-feira que homens do Exército e da Polícia Rodoviária Federal chegaram no fim de semana aos pontos de retenção verificados na BR-163 e na BR-230 no Pará para a execução dos serviços de manutenção.

"Desde a madrugada desta terça-feira, parte do tráfego foi liberada na BR-163 sentido Sul (para Mato Grosso). Caso as condições meteorológicas sejam favoráveis, a expectativa é de liberação total do tráfego até esta sexta-feira (3 de março), com a recuperação de pontos isolados em um segmento de aproximadamente 37 quilômetros", disse o Dnit em nota.

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Dados do serviço Agriculture Weather Dashboard, da Thomson Reuters, apontam, no entanto, que as chuvas devem continuar intensas nos próximos 15 dias, sem nenhuma trégua.

Os acumulados até 16 de março na região do sudoeste do Pará, onde estão concentrados os problemas, devem atingir 161 milímetros.

O Dnit disse que suas equipes estão trabalhando em duas frentes simultaneamente, nas proximidades da Comunidade Jamanxim e próximo à Vila Santa Luzia, ao longo da BR-163.

Dos 1.006 quilômetros da BR-163 no Pará, faltam 100 quilômetros para serem asfaltados, destacou o departamento.

"O trecho da BR-163 onde se verificaram os pontos críticos devido às chuvas será pavimentado este ano. A meta do Dnit é asfaltar 60 quilômetros da rodovia em 2017", afirmou o órgão.

A previsão de conclusão do asfaltamento de toda a BR-163 no Pará é 2018.

A rodovia é um importante canal de escoamento da safra brasileira de grãos, ao fazer a ligação das regiões produtoras de Mato Grosso com terminais fluviais localizados às margens do rio Tapajós, no município de Itaituba (distrito de Miritituba).

Importantes empresas do agronegócio, como Bunge (N:BG), Hidrovias do Brasil e Cargill, operam terminais na região Norte, servindo-se do carregamento de barcaças na bacia amazônica e da exportação por meio de terminais localizados principalmente na região Barcarena, perto de Belém (PA). [nL1N1AC1VN] [nL2N16B1CR]

Em Miritituba, as empresas não recebem soja desde o dia 18 de fevereiro, informou na sexta-feira o gerente de economia da Abiove, Daniel Furlan Amaral.

Segundo o Dnit, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, irá se reunir com representantes de empresas exportadoras para definir uma estratégia logística que "garanta a manutenção da trafegabilidade ao longo da rodovia durante o chamado inverno amazônico e o consequente escoamento da produção agrícola".

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Procuradas, Cargill, Bunge e Hidrovias do Brasil não comentaram imediatamente o assunto.

(Por Gustavo Bonato)

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