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CORREÇÃO-Brasil vai vender 43 aeroportos, apesar de Covid-19, diz ministro

Publicado 25.05.2020, 13:59
Atualizado 25.05.2020, 18:55
© Reuters. .

SÃO PAULO (Reuters) - (Corrige informação do primeiro parágrafo para deixar claro que programa prevê 22 aeroportos em 2021 e 21 restantes em 2022, não 43 em 2021)

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, reafirmou que o Brasil vai conseguir leiloar concessões de aeroportos no início de 2021, apesar da paralisação causada pela crise de Covid-19 no país e disse nesta segunda-feira que as esferas decisórias, incluindo o Tribunal de Contas da União (TCU), estão unidas para progresso do programa de desestatização.

Os comentários foram feitos durante transmissão pela internet promovida pelo Santander Brasil (SA:SANB11), após na sexta-feira o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar imagens de reunião ministerial em que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que a pandemia é uma oportunidade para mudar pontos da legislação no país sem chamar a atenção e facilitar a exploração de terras hoje restritas por leis ambientais. [nL1N2D42GK]

Na mesma reunião, em 22 de abril, o presidente do Banco do Brasil (SA:BBAS3), Rubem Novaes, afirmou que o TCU é uma "usina de terror". [nL1N2D42DD]

"Existe um ambiente favorável...Tem sensibilidade do judiciário à questão, o Tribunal de Contas (TCU) tem ajudado. O Congresso quer ajudar também", disse Freitas, referindo-se ao plano Pró-Brasil, de retomada econômica, que prevê investimento público de 30 bilhões de reais em projetos de infraestrutura.

"Vamos construir essa agenda e verificar que pontos da legislação podem ser alterados para trazer alívio ao setor privado", afirmou o ministro, sem mencionar as imagens divulgadas na sexta-feira.

Segundo ele, leilões de 22 aeroportos do país deveriam ocorrer este ano, mas investidores pediram adiamentos após a crise da Covid-19 atrapalhar estudos sobre os ativos. Agora, a expectativa é que os certames ocorram em março de 2021. Outra etapa, com mais 21 aeroportos brasileiros é prevista para 2022, incluindo os movimentados Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

Para Freitas, apesar da pandemia, que tem levado operadores de infraestrutura pedirem reequilíbrio econômico de contratos diante da forte queda da demanda, os leilões terão sucesso.

"Vamos vender e vamos vender muito, vamos vender os 43 aeroportos. Por uma questão de ousadia, uma vez que todo mundo está tirando aeroporto da praça", disse o ministro. "O setor vai retomar...Talvez seja setor mais atingido, mas vamos vir com protocolos de segurança e aos poucos o movimento será retomado".

Freitas comentou também que a Embraer (SA:EMBR3), que teve cancelado pela Boeing (N:BA) um contrato de venda de sua divisão de jatos comerciais, "preocupa" e que o governo federal estuda novas medidas de apoio ao setores aéreo e aeroportuário como forma de ajudar indiretamente a fabricante de aviões.

"Preservar empresas de aviação significa preservar encomendas para a Embraer. Novas medidas certamente virão", disse o ministro, lembrando do financiamento do BNDES às empresas aéreas e citando que o governo avalia usar o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) como forma de apoio ao setor.

O ministro atribuiu o otimismo para a demanda pelos projetos de infraestrutura às conversas com investidores. Segundo ele, isso poderá ser medido pelo interesse nos primeiros leilões a serem feitos após o surgimento da pandemia, os de terminais de embarque de celulose no porto de Santos, previstos para agosto.

© Reuters. .

Freitas estimou que o leilão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia, ocorrerá no fim deste ano e que a assinatura da renovação da concessão da ferrovia Malha Paulista, operada pela Rumo (SA:RAIL3), ocorrerá na quarta-feira.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Últimos comentários

Empresa privada oportunista pedindo reequilibrio economico diga-se reajustes as custas dos usuarios e do governo federal .Toda a sociedede esta sendo afetada entao porque sera q tem esse privilegio deve seguir a lei do mercsdo e assumit os riscos
Muito bem, chega de sustentar empresas estatais que não dão lucro, quem sabe fazer isso é a iniciativa privada.
Melhor vender mesmo.Vender aeroporos, bancos, petrobras, etc...Nada nesse pais dunciona nas maos dos governos.
Se conseguir vender 5 até 2022 será muito... Quem será o maluco que comprará? Vejam os que já foram vendidos, com olimpiadas e copa do mundo, e estão devolvendo.... Pq não deram lucro só dor de cabeça....
investidores sempre compram em crises e em baixas no mercado. Isso ocorre pq o ativo fica mais "barato". o setor de turismo vai voltar. cedo ou tarde
Brasil é vendido e sempre será
vender ativos em momento de crise é sair perdendo dinheiro
kkkkk ativo para esquerdistas vagabundos. boquinhas em estatais. esquerdista morre de medo de perder boquinhas em estatais. sera medo de trabalhar ou incopetencia?
Isso nunca foi ativo
Correto, mesmo não se fature valores bons, mais vai diminuir muito os gastos públicos. E logo vai entra um ministro indicado pelo atual presidente e creio que próximo ano também.
Isso aí, vende, a iniciativa privada faz merda, o governo paga a conta e os liberais que mamam nas tetas no governo acham que fizeram bom negócio. Basta olhar o que já acontece em outros aeroportos que passaram para a iniciativa privada.
Vendam tudo, pq se um dia os esquerdopatas voltarem, terá pouca coisa para eles roubarem....
falou tudo
quem é o doente mental que coloca dinheiro aqui com essa bagunça. Só se for o próprio governo que vender e compra
Finalmente algo de útil. Estou acompanhando se perto o movimento da Câmara e do Senado.
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