Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Telefônica Brasil cede ao governo dados de deslocamento para controle do coronavírus em SP

Publicado 01.04.2020, 16:35
Atualizado 02.04.2020, 10:20
© Reuters. Homem fala ao telefone em frente ao edifício-sede da Vivo, em São Paulo

© Reuters. Homem fala ao telefone em frente ao edifício-sede da Vivo, em São Paulo

Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - A Telefônica Brasil, maior operadora de telefonia móvel do país, firmou acordo de cooperação com o governo do Estado de São Paulo para análise de dados sobre deslocamento populacional na região mais afetada pelo coronavírus, disse à Reuters um executivo.

A companhia, que opera sob a marca Vivo no Brasil, vai disponibilizar dados agregados e anônimos que permitirão às autoridades do Estado identificar se as regras de isolamento social vêm sendo cumpridas e em quais regiões há sobrecarga em atendimento médico, além de antecipar tendências de contaminação.

"Nos últimos cinco anos temos investido forte em big data e inteligência artificial para melhorar experiência do cliente e, quando surgiu a pandemia, construímos aplicações para ajudar no combate", contou o vice-presidente de dados e inteligência artificial da Vivo, Luiz Medici, em entrevista à Reuters por telefone na terça-feira.

"Temos um grande número de antenas espalhadas pela região que permitem agregar contagem de linhas telefônicas sem identificação dos usuários", explicou o executivo, minimizando preocupações sobre questões de privacidade dos clientes.

A operadora encerrou 2019 com uma base de 74,6 milhões de clientes em telefonia móvel no país, o equivalente a uma participação de mercado de 32,9% em todo o Brasil, de acordo com o balanço mais recente.

"É uma base estatisticamente relevante e atualizada em tempo real" afirmou Patricia Ellen, secretária de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia de São Paulo.

Segundo ela, o acordo de cooperação com a Vivo se respalda nos decretos de estado de calamidade em âmbito federal e estadual.

A parceria, que pode durar entre seis meses a um ano, é o primeiro resultado concreto de trabalhos desenvolvidos pelo núcleo de pesquisa, desenvolvimento e inovação dentro do comitê de crise formado pelo governador de São Paulo, João Doria.

"Temos conversado com outras operadoras também para desenvolver outras frentes de trabalho e diariamente analisamos plataformas de arquitetura aberta para ver se ferramentas podem ser combinadas para melhorar a assertividade dos dados e a resposta ao Covid-19", contou a secretária sem detalhar os outros projetos.

© Reuters. Homem fala ao telefone em frente ao edifício-sede da Vivo, em São Paulo

Doria, que constantemente defende medidas de isolamento social para conter o vírus, critica abertamente o presidente Jair Bolsonaro por minimizar a epidemia, que segundo o Ministério da Saúde matou 201 pessoas no Brasil, das quais 136 no Estado de São Paulo. O país ainda tem 5.717 casos confirmados até 31 de março.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), administrado pelo governo do Estado de São Paulo, deve liderar a análise dos dados anônimos e agregados fornecidos pela Vivo, que serão apresentados na forma de "mapas de calor", segundo Medici.

Na semana passada, a concorrente TIM (SA:TIMP3) também anunciou parceria similar com a prefeitura do Rio de Janeiro para monitoramento de dados de geolocalização de seus clientes, a exemplo do que foi feito durante os Jogos Olímpicos de 2016.

Últimos comentários

Começou o controle do gado, preparem se vamos monitorados o tempo todo acabou a privacidade,
depois fala que tudo teoria da conspiração
deixa assim depois quando acordar será tarde demais
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.