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FOCUS: Estimativas do mercado para IPCA e PIB em 2020 são reduzidas

Publicado 23.03.2020, 08:37
Atualizado 23.03.2020, 08:37
© Reuters.

Por Gabriel Codas - Depois de mais uma semana de forte turbulência nas bolsas por todo o mundo, a edição desta segunda-feira do Boletim Focus do Banco Central (BC) traz a previsão de uma nova revisão do crescimento do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) de 2020, indo de 1,68% para 1,48%. Os analistas mantiveram as apostas de 2,50% para 2021, 2022 e 2023.

As projeções ficam bastante acima até mesmo da previsão do Ministério da Economia, que anunciou na sexta-feira corte na projeção de crescimento a 0,02%, ante alta de 2,1% indicada há dez dias, numa mostra da rápida deterioração das expectativas em meio ao avanço do coronavírus e seu dramático impacto na economia, especialmente com as medidas de restrição de circulação de pessoas que paralisa setores da economia.

Apesar da forte revisão, o dado ainda está mais otimista que o divulgado por uma série de instituições financeiras que refizeram suas contas, com boa parte delas prevendo uma contração da economia neste ano.

As novas projeções apontam para a inflação oficial de 2020 menor que o estimado na semana passada, de 3,10% para 3,04%. Há quatro semanas, a aposta era de um IPCA a 3,20% no fim do ano. A aposta para o fechamento do ano-calendário segue abaixo do centro da meta de 4,00% e dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Houve também redução nas estimativas de inflação para 2021, com os analistas estimando o IPCA a 3,60% ante 3,65%. Pela segunda vez, a estimativa fica abaixo do centro da meta de inflação estipulado para o ano que vem, de 3,75%.

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Em relação ao dólar, as apostas de 2020 foram elevadas de R$ 4,35 para R$ 4,50, após encerrar 2019 a R$ 4,0195. A moeda iniciou o forte período de volatilidade após o Carnaval, quebrando recordes máximos de fechamento por 12 sessões consecutivas. Na semana passada, a moeda americana negociada acima de R$ 5,00.

Há quatro semanas, os analistas projetavam um dólar a R$ 4,15 no fim do ano. No ano que vem, as estimativas foram elevadas para R$ 4,29, depois de uma elevação na semana anterior para R$ 4,20.

Os analistas estimam que o Copom não deve realizar novos cortes na Selic em 2020, se mantendo no atual patamar de 3,75%, com a redução realizada na última semana. No comunicado, a autoridades monetária destacou que “apesar de o cenário-base do BC prescrever cautela na política monetária, com estabilidade da Selic, deixou a porta aberta para novos movimentos ao reconhecer que 'se elevou a variância do seu balanço de riscos e novas informações sobre a conjuntura econômica serão essenciais’”

Os analistas também estimam que o ciclo da alta de juros se inicie ano que vem, com uma Selic a 5,25% no fim de 2021. Já para 2022 segue em 6,00%, como também a de 2023, em 6,25%.

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