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FOCUS: Mercado volta a reduzir estimativa do PIB e IPCA e vê Selic a 3,25% em 2020

Publicado 06.04.2020, 08:30
Atualizado 06.04.2020, 08:40
© Reuters.

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Por Gabriel Codas

Investing.com - Após mais uma semana de revisões de instituições financeiras para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, devido aos efeitos negativos do coronavírus na economia, os economistas ouvidos pelo Boletim Focus do Banco Central (BC) também ampliaram a estimativa retração na economia brasileira no ano corrente.

A mediana das previsões dos economistas consultados no Boletim divulgado nesta segunda-feira foi de queda de 1,18%, contra -0,48% na edição da semana passada. Por outro lado, os analistas mantiveram as apostas de crescimento econômico de 2,50% para 2021, 2022 e 2023.

Os analistas também revisaram para baixo a inflação oficial de 2020, de 2,94% da projeção da semana passada para 2,72%. Há quatro semanas, a aposta era de um IPCA a 3,20% no fim do ano. A aposta para o fechamento do ano-calendário segue abaixo do centro da meta de 4,00% e dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, mas próxima do piso de tolerância.

Houve manutenção nas estimativas de inflação para 2021, com os analistas estimando o IPCA em 3,57%. A estimativa fica abaixo do centro da meta de inflação estipulado para o ano que vem, de 3,75%.

A redução na estimativa de crescimento e a perspectiva de queda da inflação este e no próximo ano levam os analistas a apostar em novas reduções da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A autoridade monetária deve realizar mais um corte em 2020, desta vez de 0,50 ponto percentual na reunião de maio, indo do atual patamar de 3,75% para 3,25%. Os analistas não preveem novas reduções em diante.

Os analistas também estimam que o ciclo da alta de juros se inicie ano que vem, com uma Selic a 4,75% no fim de 2021. Já para 2022 segue em 6,00%, como a de 2023, em 6,25%.

Em relação ao dólar, as apostas de 2020 foram mantidas em R$ 4,50, após encerrar 2019 a R$ 4,0195. A moeda americana iniciou o forte período de volatilidade após o Carnaval, quebrando sucessivos recordes máximos de fechamento até semana passada, sem perspectiva de trégua. Na semana passada, a moeda americana encerrou negociada acima de R$ 5,30.

Há quatro semanas, os analistas projetavam um dólar a R$ 4,20 no fim do ano. No ano que vem, as estimativas foram elevadas para R$ 4,30, depois de uma elevação na semana anterior para R$ 4,29.

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