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Produção industrial no Brasil tem pior novembro em 4 anos com perdas generalizadas

Publicado 09.01.2020, 09:32
Atualizado 09.01.2020, 09:32
Produção industrial no Brasil tem pior novembro em 4 anos com perdas generalizadas

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A indústria do Brasil vacilou em novembro e voltou a cair depois de três meses de alta, registrando o resultado mais fraco para o período em quatro anos, com perdas nas quatro grandes categorias econômicas.

Em novembro, a produção industrial brasileira recuou 1,2% em relação a outubro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse resultado anula parte da expansão acumulada de 2,2% entre agosto e outubro e é a leitura mais fraca desde a queda de 1,4% vista em março. Para meses de novembro, a queda foi a mais forte desde 2015, quando a indústria encolheu 1,9%.

"A queda verificada em novembro eliminou uma parte importante do crescimento atingido nos meses anteriores", disse o gerente da pesquisa, André Macedo, em nota.

Na comparação com novembro de 2018, houve queda de 1,7%, interrompendo dois meses de resultados positivos consecutivos. No acumulado do ano, o setor apresenta perda de 1,1%

Ambos os resultados foram piores que as expectativas em pesquisa da Reuters com economistas, de quedas de 0,6% na variação mensal e de 0,8% na base anual, segundo a mediana das projeções.

Entre as categorias econômicas, a maior queda foi registrada por bens de consumo duráveis, de 2,4%, influenciada principalmente pela menor produção de automóveis.

"Mas é comum que a produção de automóveis seja elevada nos meses de setembro e outubro e reduza no final do ano, por conta das férias coletivas", explicou Macedo.

A produção de bens intermediários caiu 1,5%, a de bens de capital teve queda de 1,3% e a de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 0,5%.

Entre as atividades pesquisadas, 16 das 26 apresentaram queda, sendo as principais influências negativas produtos alimentícios (-3,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%) e indústrias extrativas (-1,7%).

"O crescimento (em alimentos) vinha sendo alavancado pelo aumento nas exportações de carne e da produção de açúcar. A carne continua em expansão, mas o açúcar tem uma volatilidade maior, tanto por conta de condições climáticas quanto em função da demanda por etanol", completou Macedo.

A mais recente pesquisa Focus realizada pelo Banco Central mostra que o mercado vê recuo de 0,73% na produção industrial em 2019, com o Produto Interno Bruto avançando 1,17%. Em 2020 a expectativa é de recuperação do setor industrial para uma alta de 2,19%.

Últimos comentários

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Quanta babaquice!
É só o começo! Graças ao Dilmo de calças, o Brasil retrocede à era colonial com a corrida pelo EXTRATIVISMO na Amazônia e ABANDONANDO PESQUISAS na área da tecnologia e saúde... Enquanto isso... países desenvolvidos — EUA, China e Alemanha — EXPORTAM maquinários, tecnologia e medicamentos para a COLÔNIA brasileira. “Grande dia!” ; )
efeito Bozo Guedes é um fracasso
A politica econômica do ministro da economia está fazendo efeito. O futuro promete!
provável. temos pouca tecnologia para competição externa, sem contar que o consumo interno está em readequação ainda. chances de uma melhora expressiva acredito que somente no segundo semestre desse ano ou primeiro do próximo ano dependendo das movimentações deste agora
como tem gente contra ainda, ou melhor cheio petista nestes comentários
não é numa questão de torcer contra e muito menos de ser PTista... É uma questão de REALISMO, militonto ; )
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