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Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quarta-feira

Publicado 03.04.2018, 18:11
Atualizado 03.04.2018, 18:11
© Reuters.  Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quarta-feira

Investing.com - O Ibovespa devolveu os ganhos da abertura e não conseguiu sustentar o terreno positivo, mesmo com o apoio da valorização nos principais índices de Wall Street.

O índice caiu 0,05% aos 84.623 pontos com os investidores se posicionando cautelosamente à espera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula marcado para esta quarta-feira à tarde no STF. Em jogo, está a possibilidade de o petista ser preso nos próximos dias ou ficar livre para fazer campanha eleitoral – para si ou um indicado. Veja mais no texto abaixo.

Petrobras, Vale, Banco do Brasil e Itaú pesaram sobre o índice, que ficou dividido com 30 ações fechando em alta, 2 estáveis e 30 ativos com perdas.

A petroleira (SA:PETR4) e o Itaú (SA:ITUB4) perderam força após uma abertura positiva e encerram a sessão com queda de quase 1%. O BB (SA:BBAS3) cedeu 1,3%. A Vale (SA:VALE3) operou quase o dia todo no negativo e fechou o pregão com -0,3%.

O Bradesco (SA:BBDC4) se destacou com alta de quase 1% e ajudou a evitar uma queda ainda maior do Ibovespa. Com peso no índice, a Ambev (SA:ABEV3) subiu 1,5%.

Entre os destaques corporativos do dia, a BRF (SA:BRFS3) avançou 1% em meio a acordo que definiu que Abílio Diniz renunciará à presidência do conselho da companhia.

A sua concorrente, JBS (SA:JBSS3), também chamou a atenção, mas pelo lado negativo ao liderar as perdas do Ibovespa com -3,2% após a notícia de investigação da CVM sobre o Banco Original, ambos do grupo J&F.

Wall Street recupera terreno

Os principais índices de Nova York encerraram a sessão com ganhos de mais de 1% em um dia de recuperação sem novidades sobre taxação ou guerra comercial, apesar da sequência da pressão de Trump sobre a Amazon.

O Dow 30 subiu 1,6% e voltou aos 24 mil pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,2%. O Nasdaq valorizou 1%.

O destaque do dia em NY foi a listagem direta do Spotify (NYSE:SPOT) que disparou para US$ 165,90 já na abertura com a compra de 5,7 milhões de ações, 27% acima do valor de referência de US$ 132. O papel perdeu força e fechou a US$ 149,01, alta de 13%.

A Amazon (NASDAQ:AMZN) se sustentou no positivo com ganhos de 1,5%, apesar de novo tuíte do presidente Donald Trump cobrando que a companhia pague mais pelo uso dos correios dos EUA.

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Veja os principais temas do calendário econômico que deverão movimentar o mercado nesta quarta-feira:

STF julga habeas corpus de Lula

O mercado acompanhará atentamente o julgamento do habeas corpus de Lula no Supremo Tribunal Federal que terá início nesta quarta-feira às 14h. Os ministros julgarão se o petista deverá aguardar em liberdade os recursos contra sua condenação no caso do tríplex ou se a ordem de prisão poderá ser expedida.

A decisão é importante para os investidores, pois o ex-presidente lidera as intenções de votos em pesquisas do Ibope e do Datafolha e tem sido um crítico da política econômica e líder dos que se opõem às reformas. Se Lula conseguir fazer valer a tese da defesa e garantir que não será preso nos próximos meses, a formação de alianças políticas em volta de seu nome – ou de um indicado, caso fique inelegível – poderá reduzir o apoio aos candidatos que defendem publicamente as reformas, o que aumentaria o risco do mercado brasileiro.

No caso de prisão do petista, o espectro antirreformista e hoje personificado no Lula perderia força e o caminho ficaria mais aberto para candidatos pró-mercado.

As apostas de analistas políticos estão divididas, pois não se tem certeza da dinâmica do julgamento. Apesar de ser um caso específico, os ministros poderão optar por ampliar a discussão e debater abertamente a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.

Parte dos analistas acreditam que o voto decisivo será o de Rosa Weber, pois a ministra tem seguido a jurisprudência de permitir a prisão mesmo sem concordar com a tese. Como o julgamento vale apenas para o caso de Lula, Weber pode decidir manter sua conduta e votar contra o ex-presidente, acompanhando, assim, a provável maioria composta por Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

Caso a discussão seja ampliada e Rosa Weber passe a analisar a prisão antes do trânsito em julgado – não somente para o caso do ex-presidente Lula –, a expectativa é que a ministra siga sua opinião de proibir o cumprimento de pena, acompanhando, então, a posição de Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

O STF tem estado sob intensa pressão interna e externa para rediscutir o tema da prisão antes do trânsito em julgado com especial foco das críticas na presidente Cármen Lúcia, que rejeita pautar o tema.

Nos últimos dias, abaixo-assinados defendendo as duas posições foram entregues ao Supremo e diversos atores políticos têm se posicionado publicamente.

O Investing.com Brasil transmite ao vivo a sessão no STF.

Petróleo: foco em estoques e produção nos EUA

O petróleo se recuperou hoje de parte do tombo de quase 3% de segunda-feira com a aversão ao risco global após a China retaliar e taxar importações dos EUA, mas seguiu limitado enquanto os investidores aguardam a publicação semanal de dados de estoques.

A expectativa do mercado é que a agência de energia do país publique uma alta de 246 mil barris nos estoques comerciais, o que seria a segunda consecutiva após o 1,6 milhão de barris divulgado na semana passada.

O estoque de gasolina também será monitorado, pois é um indicativo da demanda por combustíveis do maior mercado consumidor do mundo. Os analistas projetam uma redução de 1,26 milhão de barris.

Outro dado aguardado com atenção é a produção de petróleo dos EUA, que deverá atingir novo recorde, acima dos 10,43 milhões de barris diários divulgados na semana passada. Na sexta-feira, a Baker Hughes mostrou que a atividade de exploração arrefeceu com a redução no número de sondas sob contrato, o que, se confirmar nova tendência, deverá reduzir o ritmo de alta na produção do país.

Emprego, PMI, Fed e consumo nos EUA; Leilão e PMI no Brasil

O calendário econômico desta quarta-feira será um pouco mais movimentado nos EUA com a publicação de importantes indicadores da economia.

Pela manhã, serão conhecidos os números de emprego medidos pela ADP, que é tido como uma prévia do Payroll, marcado para sexta-feira. A expectativa do mercado é de criação de 205 mil vagas em março, pouco abaixo dos 235 mil do mês anterior.

O PMI não-industrial medido pelo ISM sai às 12h e a previsão é de um ligeiro arrefecimento para 59,2, contra os 59,5 da leitura anterior. Os números da Markit de serviços saem mais cedo e o mercado projeta aceleração para 54,3 pontos.

Os dados de bens duráveis e encomendas à indústria ajudarão os investidores a medir o impacto do corte de impostos sobre o consumo.

Amanhã, dois diretores do Federal Reserve farão pronunciamento público. Às 10h45, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, discursará, enquanto a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, falará às 12h.

No Brasil, amanhã será a vez do setor de energia elétrica medir o interesse dos investidores com o Leilão A-4 com a oferta de projetos que somam 47 GW, após o bem-sucedido leilão de blocos de petróleo. Segundo o Valor, a expectativa é de pouca demanda e forte deságio.

Às 10h serão publicados os dados de PMI de Serviços e o Composto, medidos pela Markit.

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