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Calendário Econômico - 5 principais eventos desta semana

Publicado 06.05.2018, 06:44
Atualizado 06.05.2018, 06:44
© Reuters.  Os 5 principais eventos a serem observados nesta semana nos mercados financeiros

Investing.com - Nesta semana, mercados financeiros globais irão se concentrar nos dados de preços ao consumidor dos EUA, que deverão fornecer sinais mais claros sobre o andamento da inflação e novas indicações sobre a frequência de aumentos das taxas de juros do Federal Reserve até o final do ano.

Agentes do mercado também estarão muito atentos a comentários feitos por integrantes do Fed em discursos na busca de indícios sobre a perspectiva de política monetária nos próximos meses.

O Fed atualmente sinaliza mais dois aumentos de juros neste ano, mas os números da inflação, se forem fortes o suficiente, poderão apenas confirmar as expectativas crescentes entre os participantes do mercado de que haverá um terceiro aumento.

Há também cerca de 40 empresas constituintes do S&P 500 informando resultados nesta semana em Wall Street, já que a temporada de resultados começa a se acalmar.

Já na Europa, a maior parte do foco estará sobre a reunião de política monetária do Banco da Inglaterra, que deverá manter as taxas de juros inalteradas devido a uma recente enxurrada de dados econômicos decepcionantes, limitando uma oscilação nas perspectivas do banco central britânico.

Além disso, participantes do mercado também aguardam os números mensais da balança comercial da China, embora provavelmente ainda seja muito cedo para ver qualquer impacto das disputas comerciais recentes com os EUA.

O mercado também terá que navegar por outras coisas que o preocupam na próxima semana, como rumores de guerra comercial entre os EUA e a China, bem como a decisão do governo Trump a respeito de se retirar ou não do acordo nuclear internacional de 2015 e restabelecer as sanções contra o Irã.

Antes da semana que está por vir, a Investing.com compilou uma lista com os cinco maiores eventos do calendário econômico com grandes chances de afetar os mercados.

1. Dados da inflação dos EUA

O Departamento de Comércio publicará os números da inflação em abril às 09h30 da próxima quinta-feira.

Os investidores irão estudar os números para terem uma ideia da tendência da inflação nos EUA e de qualquer impacto que os dados possam ter sobre a política monetária da Reserva Federal.

Analistas de mercado esperam que os preços ao consumidor tenham subido 0,3%, recuperando-se a partir da queda de 0,1% em março, ao passo que o núcleo da inflação tem projeção de aumento de 0,2%, o mesmo aumento do mês anterior.

Em base anual, as projeções para o núcleo do IPC são de aumento de 2,2%, um pouco mais do que o percentual de 2,1% registrado no mês precedente.

O núcleo dos preços é visto pelo Federal Reserve como uma melhor aferição da pressão inflacionária de longo prazo porque exclui as categorias voláteis de alimentação e energia.

A inflação em alta pode ter efeito catalisador para o banco central norte-americano elevar as taxas de juros em um ritmo mais acelerado do que atualmente se espera.

Além dos dados de inflação, o calendário da semana também traz dados norte-americanos sobre preços ao produtor, pedidos semanais de seguro-desemprego e também estará disponível a leitura preliminar da percepção do consumidor de Michigan.

Dados divulgados na sexta-feira mostraram que enquanto o crescimento do emprego dos EUA ficou aquém das expectativas em abril e os salários mal aumentaram, a taxa de desemprego caiu para a mínima de quase 18 anos, sustentando a situação para que o Fed continue seu caminho gradual de aumento dos juros.

2. Discursos de membros do Fed

Alguns discursos de membros do Fed irão chamar a atenção do mercado na próxima semana, já que investidores esperam por indicações sobre o ritmo dos futuros aumentos de juros neste ano.

No topo da agenda estarão os comentários de Jerome Powell, presidente do Fed, que comparecerá a uma conferência em Zurique organizada em conjunto pelo Banco Nacional da Suíça e pelo Fundo Monetário Internacional. Ele irá realizar um discurso intitulado "Influências da política monetária nas condições financeiras globais e nos fluxos internacionais de capital".

Discursos de Randal Quarles, diretor do Fed, Raphael Bostic, chefe do Fed de Atlanta, Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, Robert Kaplan, presidente do Fed de Dallas, Charles Evans, presidente do Fed de Chicago, e James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, também estarão na agenda nesta semana.

O Fed manteve as taxas de juros inalteradas após sua reunião de política na semana passada, um movimento que era amplamente esperado, e observou que a inflação estava começando a subir, deixando o caminho para aumentar os custos de crédito em junho.

O banco central norte-americano atualmente prevê mais dois aumentos de taxa em 2018, embora as expectativas de mercado de um terceiro movimento, antes do final do ano, ganharam força nas últimas semanas em meio ao fortalecimento das perspectivas de inflação.

Investidores estarão atentos ao dólar e aos rendimentos de títulos do Tesouro após a moeda norte-americana ter saltado para os seus níveis mais altos neste ano frente a uma cesta de moedas na sexta-feira, ao passo que o rendimento do título com vencimento em 10 anos está próximo do nível de 3%.

3. Temporada de resultados começa a desacelerar

Cerca de 40 empresas constituintes do S&P 500 deverão divulgar seus resultados financeiros nesta semana, na que será a última grande onda da temporada de resultados do primeiro trimestre.

Tyson Foods (NYSE:TSN), Hertz Global (NYSE:HTZ), Cognizant Technology (NASDAQ:CTSH) e AMC Entertainment (NYSE:AMC) estão na agenda de segunda-feira.

Resultados de Disney (NYSE:DIS), Marriott (NASDAQ:MAR), Valeant Pharmaceuticals (NYSE:VRX), Electronic Arts (NASDAQ:EA), Wendy's (NASDAQ:WEN), Dean Foods (NYSE:DF), Etsy (NASDAQ:ETSY), Jd.Com (NASDAQ:JD), e Microchip Technology (NASDAQ:MCHP) irão capturar as atenções do mercado na terça-feira.

Groupon (NASDAQ:GRPN), Roku (NASDAQ:ROKU), Weibo (NASDAQ:WB), SINA (NASDAQ:SINA), Office Depot (NASDAQ:ODP), e Anheuser Busch Inbev (NYSE:BUD) divulgarão seus números na quarta-feira.

Na quinta-feira, NVIDIA (NASDAQ:NVDA), News Corp (NASDAQ:NWSA)., Symantec (NASDAQ:SYMC), Dropbox (NASDAQ:DBX), e Yelp (NYSE:YELP) apresentarão seus balanços.

Finalmente, Thomson Reuters (NYSE:TRI) está entre as poucas empresas que divulgarão seus resultados na sexta-feira.

As bolsas norte-americanas estavam em alta na sexta-feira, já que as ações da Apple (NASDAQ:AAPL) atingiram o pico de todos os tempos, o que fez o setor de tecnologia subir.

Os números positivos na sexta-feira, no entanto, não foram suficientes para compensar as perdas semanais do Dow e do S&P 500, ambos em queda em torno de 0,2%.

4. Anúncio de política monetária do Banco da Inglaterra

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) irá anunciar sua decisão sobre a taxa de juros às 09h00 da quinta-feira, com as expectativas do mercado agora em sua maior parte favoráveis à manutenção dos custos de crédito na taxa de 0,5%.

As apostas sobre as taxas de juros têm oscilado bastante desde o início de abril, quando os investidores precificavam uma chance de 90% de que BoE elevasse as taxas em 25 pontos base.

Mas é quase certo que uma onda de dados econômicos fracos estará nas mãos do BoE, que pode agora lutar para convencer os investidores de que aumentará os custos dos empréstimos ainda neste ano.

Mark Carney, dirigente do BoE, participará de uma entrevista coletiva pouco depois do anúncio e investidores irão monitorar suas palavras na busca de sinais sobre qual é o apetite referente a aumentos de juros em 2018.

A libra esterlina britânica, que teve perdas de mais de 6% em relação ao dólar nas últimas duas semanas, caiu para o nível mais baixo desde janeiro na sexta-feira. Mais comentários pacíficos do BoE poderiam fazer com que a moeda caísse ainda mais.

5. Balança comercial da China

A China deverá divulgar os números da balança comercial de abril na manhã de terça-feira.

O relatório deverá mostrar que o superávit comercial do país subiu para US$ 27,5 bilhões.

As projeções para as exportações são de crescimento de 6,3% em comparação ao ano anterior, enquanto se espera que as importações tenham subido 16,0%.

Os números da balança comercial divulgados na semana passada mostraram que as exportações chinesas caíram inesperadamente em março, resultando em um raro déficit comercial. No entanto, a maioria dos analistas atribuiu a isso fatores sazonais e afirmaram que seria muito cedo para chamar de uma tendência.

A nação asiática também publicará dados sobre a inflação dos preços ao consumidor e ao produtor em abril na quinta-feira. Os dados deverão mostrar que os preços ao consumidor subiram 1,9% no mês passado, ao passo que os preços ao produtor têm projeção de aumento de 3,4%.

Negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China também manterão os investidores em alerta nesta semana.

A visita da delegação comercial dos EUA a Pequim foi encerrada na sexta-feira com poucos progressos evidentes na resolução de uma disputa comercial entre as duas potências econômicas.

Fique por dentro de todos os eventos econômicos desta semana acessando: http://br.investing.com/economic-calendar/

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