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Estudo mostra que 250 empresas emitem um terço do CO2 global e poucas planejam grandes cortes

Publicado 31.10.2017, 09:28
Atualizado 31.10.2017, 09:28
© Reuters. Fumaça é vista saindo de chaminés em fábrica de aço em Tangshan, na China

OSLO (Reuters) - As 250 maiores empresas do mundo com ações em bolsa são responsáveis por um terço das emissões de gases de efeito estufa produzidos pelo homem, mas poucas têm metas ambiciosas de corte para limitar a elevação das temperaturas, mostrou um estudo publicado nesta terça-feira.

Coal India (NS:COAL), Gazprom (MM:GAZP) e Exxon Mobil (N:XOM) lideram a lista que mede o dióxido de carbono (CO2) emitido por companhias e consumidores que usam seus produtos, segundo o estudo.

"Sem a redução contínua das emissões deste grupo de empresas, mitigar de forma eficaz os riscos de longo prazo da mudança climática não é possível", de acordo com o levantamento da Thomson Reuters Financial & Risk.

Nos últimos três anos, as emissões do grupo das 250 empresas foram nulas, "quando deveriam estar diminuindo em cerca de três por cento ao ano" para conter as temperaturas em consonância com os objetivos definidos no acordo do clima de Paris de 2015, segundo o estudo.

O relatório, escrito em colaboração com a Constellation Research & Technology, o grupo de rastreamento de emissões CDP e a consultoria BSD, descobriu que o grupo das 250 empresas emitiu um terço do carbono em todo o mundo e que só cerca de 30 por cento delas estabeleceu metas ambiciosas de contenção.

Conforme o Acordo de Paris, quase 200 nações prometerem conter as emissões para limitar novas ondas de calor, chuvas intensas e a elevação do nível dos mares, e disseram que trabalharão para envolver o setor privado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que duvida que as atividades humanas sejam o principal catalisador da mudança climática, planeja retirar seu país do pacto.

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David Lubin, coautor do relatório da Constellation Research & Technology, disse à Reuters: "250 CEOs – este é um auditório relativamente pequeno se você puder reunir os líderes que realmente têm um impacto significativo no destino do planeta".

Tim (SA:TIMP3) Nixon, um coautor da Thomson Reuters, disse que o estudo não encontrou "nenhum indício" de que as empresas que adotam políticas mais fortes para reduzir suas emissões de carbono foram penalizadas em termos de retornos aos acionistas, lucros ou empregos.

E estudos de caso de companhias como Xcel Energy (N:XEL), Ingersoll Rand (N:IR) e Total (PA:TOTF), que vêm agindo com firmeza para cortar emissões, mostraram que pode até haver um benefício significativo em se agir, afirmou.

Quase 200 países se reúnem em Bonn, na Alemanha, na semana que vem para trabalhar em um "livro de regras" detalhado para o Acordo de Paris e para encontrar maneiras de fortalecer o pacto em reação ao rompimento anunciado por Trump.

(Por Alister Doyle)

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