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Assessor de Guedes e outros 28 viram réus por prejuízos a fundos de pensão

Publicado 17.01.2020, 14:33
Atualizado 17.01.2020, 14:37
Assessor de Guedes e outros 28 viram réus por prejuízos a fundos de pensão

Assessor de Guedes e outros 28 viram réus por prejuízos a fundos de pensão

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O economista Esteves Colnago, assessor do ministro da Economia, Paulo Guedes, e outras 28 pessoas viraram réus e vão responder a processo por serem apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) como responsáveis por um prejuízo na gestão dos fundos de pensão Petros, Funcef, Previ e Valia, conforme decisão do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira.

Os procuradores da Força-Tarefa da operação Greenfield acusam os envolvidos de gestão temerária na aprovação de investimento do Fundo de Investimentos e Participações (FIP) Sondas, veículo de investimentos da empresa Sete Brasil Participações.

Eles cobram, além da condenação dos denunciados, uma reparação econômica e moral recorde das vítimas, no valor de 16 bilhões de reais, o triplo do montante causado em prejuízo aos fundos, de cerca de 5,5 bilhões de reais.

"O MPF produziu e apresentou a este Juízo peça acusatória formalmente apta, acompanhada de vasto material probatório, contendo a descrição pormenorizada contra todos os denunciados (então dirigentes, conselheiros e responsáveis pelos investimentos no âmbito da Petros, Funcef, Previ e Valia), como incursos no delito de gestão temerária pela constituição e aportes ao FIP Sondas, entre os anos de 2011 e 2016", afirmou Vallisney, na decisão.

"Recebo integralmente a denúncia, dando-se início à presente ação penal", completou ele.

A Sete Brasil é a empresa que seria a responsável pela construção de sondas, unidades de perfuração, que viabilizariam a exploração do pré-sal.

Colnago, recém-nomeado chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do ministério e que chegou a ser ministro do Planejamento no governo Michel Temer, era um dos integrantes do Conselho Deliberativo da Funcef, o fundo de pensão da Caixa. Antes do atual posto, ele era o secretário especial adjunto de Fazenda do governo Jair Bolsonaro.

Segundo a denúncia, acatada pelo juiz, Colnago e outros 9 ex-conselheiros da Funcef vão responder a processo por terem avalizado a aquisição supostamente irregular de cotas do FIP pelo fundo de pensão.

Os ex-gestores dos fundos autorizaram investimentos na Sete Brasil ignorando os riscos dos investimentos, as diretrizes do mercado financeiro, do Conselho Monetário Nacional e dos próprios regimentos internos, afirmou o MPF, destacando que também não foram realizados estudos de viabilidade sobre os aportes.

Funcef, Petros e Valia continuaram a investir no FIP Sondas, apesar de o cronograma ter apresentado atrasos já na primeira etapa e do incremento de riscos.

Procurado, o Ministério da Economia manteve a nota da semana anterior, quando Colnago foi denunciado, e informou que ele está à disposição da força-tarefa para prestar os esclarecimentos relacionados à gestão dos fundos de pensão.

“O assessor esclarece que todas as atividades exercidas como membro do Conselho Deliberativo da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) ocorreram em consonância com o regimento interno e demais normas legais”, disse a nota.

“Cabe lembrar que encontra-se em tramitação na Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) processo no âmbito administrativo de semelhante teor, no qual Esteves Conalgo já apresentou sua defesa”, acrescentou.

A reportagem tenta contato com os fundos de pensão envolvidos para comentar a decisão da Justiça Federal do DF.

Em nota, a Funcef afirmou que foi o primeiro fundo de pensão a se tornar assistente de acusação nas apurações do MPF e da Polícia Federal acerca dos investimentos que estão sendo investigados pela Operação Greenfield.

"Importante enfatizar que a Funcef contribui ativamente na produção de provas para auxiliar o MPF e PF", disse.

"Como destacado pelo MPF e pela PF, a Petrobras (SA:PETR4) foi a grande beneficiada do Projeto Sondas e dos investimentos dos fundos de pensão, sendo que a denúncia não isenta a Petrobras de sua responsabilidade para com os fundos de pensão, pois tal responsabilidade revela-se inconteste", completou.

Últimos comentários

Guedes foi fiador de empresa de prateleira, segundo procuradoria em Brasília - F. de S. Paulo, 6/1/19. TCU investiga negócios de Guedes com fundos de pensão, f.de.s.paulo 6/4/19. Auditorias veem agio sem justificativa em compras de fundos geridos por Guedes. O esqueleto tá no armário, já já teremos o "Guedes" day.
Outro detalhe é que a Dilma também convidou o Guedes para ser ministro dela. Mas o que passa em nosso país é que uma grande maioria gosta de se deixar enganar, independente do espectro ideológico.
por isso o privado não pode administrar o público , logicamente sempre com projetos para benefício próprio , assim como vários do governo, como o presidente atual do bnds, que trabalha no mercado financeiro, as privatizações...tudo acordo de vantagens .
outro é o dono da localiza no governo...quer ajudar kkkk.
Olha como a Mídia é: Existem 29 envolvidos, sabem qual é o único nome que fazem questão de frisar bem? Pois é, só porque é assessor do Guedes!!!! E outra coisa, aconteceu entre 2011 e 2016!!!
Passador de pano, tem bandido de estimação né? leva pra casa!
Não é um mero assessor, é o chefe da assessoria de relações institucionais. E o Guedes era pra ser o 30° envolvido, daqui a pouco o nome dele reaparece.
Vai ser tudo arquivado... Não tem procedência. Isso é só pra criar fusoe contra o governo Bolsonaro
Passador de pano, cheio de bandido de estimação, leva pra casa!
Passador de pano, tem bandido de estimação né? leva pra casa!
a culpa é do Lula e do Jucelino.
Olha os esqueletos do armário do Guedes. Ele também responde por conflitos de interesses e de se beneficiar com prejuízos causados aos fundos de pensão.
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