Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Publicado 14.07.2020, 06:59
Atualizado 14.07.2020, 08:55
© Reuters.

© Reuters.

Por Geoffrey Smith 

Investing.com - Pontapé inicial da temporada de balanço com resultado de três dos maiores bancos dos EUA.

As ações devem abrir com uma alta modesta após tombo acentuado na véspera, que foi uma reação às notícias de segunda-feira de que a Califórnia está revertendo sua reabertura econômica e adiando a retomada das aulas nas escolas. 

Os dados comerciais chineses retornam ao crescimento ano a ano pela primeira vez desde que a pandemia eclodiu, mas os dados europeus são menos convincentes. E a Opep apresenta seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo, enquanto a equipe técnica decide se o acordo atual sobre restrição de produção está sendo adequadamente observado. 

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na terça-feira, 14 de julho.

1. Reaberturas são revertidas

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, ordenou o fechamento de todos os negócios de ambiente fechado. Os dois maiores distritos escolares do estado, em Los Angeles e San Diego, também realizarão aulas remotamente após as férias de verão, desafiando a pressão do governo federal para retorno dos estudantes às escolas.

As medidas, que se aplicam a bares, restaurantes, cinemas e salões de beleza, entre outras coisas, são a reversão mais dramática até então da reabertura econômica nos EUA. Elas ocorrem após um aumento de 20% nos casos e de 10% nas mortes em todo o estado na última semana.

A média nacional de sete dias para novos casos, que reduz alguma volatilidade de curto prazo nos relatórios, subiu de menos de 20.000 em meados de junho para um novo recorde de mais de 59.000 na segunda-feira.

A reabertura trouxe preocupações semelhantes em todo o mundo, com o Japão e a Alemanha avisando na segunda-feira que as casas noturnas em particular podem provocar novos surtos de infecções.

2. Bancos devem definir o tom da temporada de balanços do segundo trimestre

A temporada de balanços entra em ação, com o JPMorgan (NYSE:JPM), o Citigroup (NYSE:C) e o Wells Fargo (NYSE:WFC), divulgando os resultados do que deve ser um trimestre sombrio.

A maior parte do interesse estará sobre a taxa pela qual os bancos estão construindo provisões contra empréstimos corporativos e pessoais que ficam ruins, pois são atingidos por uma onda de falências e perda de empregos. O número de provisões será um comentário indireto sobre a eficácia da política do governo na preservação de empregos.

O FactSet estima que as empresas do S&P 500 em geral irão registrar queda de 10% na receita e de 45% no lucro no trimestre. Os bancos parecem muito piores: o lucro por ação do JPMorgan tinha projeção de cair mais da metade para US$ 1,19, enquanto o do Citigroup deverá cair 84% para 36 centavos.

O JPMorgan já divulgou seu balanço, com lucro superior às expectativas. O lucro por ação ficou em US$ 1,38

3. Ações dos EUA devem subir um pouco; Delta e Softbank em destaque

As ações dos EUA devem ter recuperação modesta na abertura, após fortes perdas na segunda-feira em resposta às notícias da Califórnia, embora os relatórios trimestrais dos bancos possam mudar tudo isso.

Às 8h32 (horário de Brasília), o contrato futuro do Dow subia 166 pontos, ou 0,6%, enquanto o contrato futuro do S&P 500 subia 0,4% e o contrato futuro do Nasdaq 100 subia 0,3%. Ao longo da noite, o UBS demonstrou cautela em relação às avaliações de ações de tecnologia, cortando sua recomendação para a Netflix (NASDAQ:NFLX) e o Spotify (NYSE:SPOT).

Além dos três grandes bancos, também haverá a divulgação do balanço da Delta Air Lines. Também estão em destaque os ADRs do Softbank, que atingiram a máxima de um ano na segunda-feira em relatórios de que estão alinhando uma possível venda da participação na ARM.

4. Importações chinesas voltam a crescer; dados alemães e britânicos ficam abaixo do esperado

As importações da China mostraram números positivos em termos anuais pela primeira vez desde a eclosão da pandemia no início do ano, com expansão de 2,7% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Já as exportações chinesas aumentaram 0,5% no período. As importações subiram em grande parte ao fato de o país aproveitar os preços baixos para reabastecer suas reservas de petróleo.

A China emergiu ainda mais do colapso induzido pela pandemia, em parte porque foi o primeiro país a ser atingido por ela. Na Europa, que só começou a sofrer dois meses após a China, a recuperação ainda parece frágil: os dados do PIB do Reino Unido de maio se recuperaram em apenas 1,8%, em vez dos 5,5% esperados, embora a produção industrial tenha caído um pouco menos do que se temia.

Enquanto isso, na Alemanha, o índice ZEW de sentimento econômico caiu em relação a junho devido a uma piora muito mais acentuada do que o esperado na avaliação das condições atuais.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caía 1,09% às 08h54.

5. Petróleo se firma com evidências de compra chinesa; Relatório da OPEP é esperado

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo divulgará sua avaliação mensal do mercado global de petróleo, no mesmo dia em que uma reunião técnica de dois dias para avaliar o cumprimento do acordo da Opep+ sobre restrição de produção será iniciada.

Os preços do petróleo se estabilizaram durante a noite, após se enfraquecer na segunda-feira em resposta às notícias da Califórnia, que lançam novas dúvidas sobre a trajetória da demanda de combustível.

Os sinais de compra recorde pelos importadores chineses em junho agiram como contrapeso. As importações de petróleo bruto para a China subiram para um recorde de 12,99 milhões de barris por dia em junho, um aumento de mais de 3,3 milhões de barris/dia em relação a maio.

Os contratos futuros de petróleo caíam 1,2%, para US$ 39,63 por barril, enquanto o índice internacional Brent caía 0,9%, para US$ 42,34 por barril.

 

Últimos comentários

só falam besteira por ak
Galera se brincar a vacina já vai sair em setembro, não sejam iludidos que a bolsa irá voltar prós 60k .... aproveitem as oportunidades, ainda a muitos papéis descontados .....
Muitos terão saudades da Sra. Dilma, quem viver verá...
essa aí faliu o Brasil. corrupta.
Esse tem o dom de falar besteira.
ele teve um sonho com a dilma, porquê na realidade ela não fez nada de bom em nenhum sentido
AOS REDATORES.....DE VEZ EM QUANDO LEIAM OS COMENTÁRIOS.....
 Otimo.
Eh uma reportagem que repassa informacoes sem dar opiniao propria .
  Adorei !! kkkkkk Na sua cara Ivan !!
bancos up 🙏🙏🙏
Os dados comerciais chineses retornam ao crescimento ano a ano pela primeira vez desde que a pandemia eclodiu! Quem escreveu isso ta em que ano ???
Exportações: Jan +9,1%, Fev -17,2%, Mar -6,6%, Abr +3,5%, Mai -3,3%, Jun +0,5%
 Dilma assinou...kkk
 Sempre =)
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.