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Fique por dentro de 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 06.09.2019, 06:55
Atualizado 06.09.2019, 08:31
© Reuters.

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Investing.com -- É dia de empregos nos EUA: a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas deve nos dizer como o mercado de trabalho do país se sustentou com a pressão do aumento das tensões comerciais com a China no mês passado. Enquanto isso, a libra esterlina está caindo quando Boris Johnson recebe uma ajuda de uma decisão judicial que sustenta sua decisão que suspende o parlamento. No campo geopolítico, o Irã parou de observar as condições do acordo nuclear apoiado pela ONU.

Confira abaixo as cinco principais notícias desta sexta-feira, 6 de setembro, sobre os mercados financeiros internacionais:

1. Empregos, Empregos, Empregos

O relatório do mercado de trabalho dos EUA, o famoso payroll, para agosto ofuscará outros eventos que impactam a avaliação de risco dos investidores nesta sexta-feira, dando substância ou esperanças precipitadas de que a economia americana esteja se mantendo mesmo sob as pressões de uma guerra comercial cada vez mais ampla entre EUA e China.

Os números devem ser divulgados às 9h30 da manhã. As previsões são de que o número de empregos não agrícolas adicionados tenham diminuído para 160.000, em comparação a 193.000 em julho. As expectativas parecem conservadoras comparados aos números de empregos divulgados na quinta-feira pela ADP, que mostrou uma adição de 195.000 empregos no mercado de trabalho americano no mês passado.

Outros números importantes a serem observados incluem crescimento médio dos ganhos por hora, que deve passar de 3,2% no mês passado para 3,1%, e horas semanais médias trabalhadas, que alcançaram para um mínimo de dois anos de 34,3 no relatório do mês passado.

2. Ações devem abrir em alta

Os mercados de ações dos EUA devem abrir em alta, com os principais índices futuros mostrando ganhos entre 0,2% e 0,3% a partir das 8h.

O apetite ao risco voltou aos mercados com estilo na quinta-feira, depois do relatório da ADP e da pesquisa do ISM sobre empresas não-industriais. Os mercados europeus pararam para pensar na manhã de sexta-feira, depois de outra queda na produção industrial alemã sugerir que uma melhoria real nos dados concretos ainda não está próxima.

A fabricante de roupas de ioga Lululemon estará no centro das atenções, depois de relatar os resultados do segundo trimestre bem acima das expectativas após o encerramento. Outra ação potencialmente em movimento pode vir a ser a Alibaba (NYSE:BABA), depois que anunciou a aquisição de outra empresa de comércio eletrônico baseada na China por US$ 2 bilhões.

3. Ativos de refúgio ainda sob pressão após correção de quinta-feira

A forte reversão nos mercados na quinta-feira afetou muito os ativos de porto-seguro e eles ainda não estão com disposição para se recuperar. Os futuros do ouro atingiram uma baixa de duas semanas de US$ 1.511,25 por onça troy nas negociações europeias, enquanto o rendimento do Tesouro de 30 anos subiu para uma alta de duas semanas de 2,09%.

A curva de juros permaneceu teimosamente estável, no entanto, com os rendimentos de dois anos subindo para 1,56%, à medida que os investidores diminuíam as expectativas de novos cortes nas taxas de juros do Federal Reserve além do esperado no final deste mês.

4. Libra cai após tribunal decidir que suspensão do Parlamento foi legal

A libra está em queda após um rali de três dias em que ganhou mais de 2% em relação ao dólar. A obtenção de lucros foi desencadeada por uma decisão do Supremo Tribunal que determinou que a suspensão do Parlamento pelo primeiro-ministro Boris Johnson foi legal.

Johnson ainda enfrenta considerável oposição política aos seus planos de tirar o Reino Unido da União Europeia de qualquer forma em 31 de outubro, mesmo que não tenha um acordo para um divórcio ordenado. Um projeto de lei que exige, entretanto, que ele solicite à UE uma prorrogação de três meses do prazo do Brexit deve receber consentimento real e aprovação na segunda-feira.

5. Petróleo fica estável após dados de estoques e notícias do Golfo

Os preços do petróleo caíram das máximas divulgadas na quinta-feira, depois que dados do governo confirmaram uma queda inesperadamente grande nos estoques de petróleo na semana passada.

Houve um aumento durante a noite nos prêmios de risco geopolítico quando o Irã anunciou que não se sentia mais vinculado ao acordo apoiado pela ONU, que já havia sido abandonado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Isso abre o caminho para a República Islâmica retomar o enriquecimento de combustível nuclear, o que por sua vez pode levar a outras ações dos EUA para impedir o que consideram ser tentativas do Irã de construir uma bomba nuclear.

Por outro lado, a Platts informou que a produção de petróleo do Iraque atingiu um novo recorde de cerca de 4,88 milhões de barris por dia em agosto, colocando novas pressões no acordo de corte de produção da OPEP+. Enquanto isso, a Rússia elaborou um orçamento para 2020 que seria equilibrado em apenas US$ 42 por barril, permitindo que o presidente Vladimir Putin ficasse mais relaxado com o desmoronamento do acordo. Os contratos futuros de WTI estavam em US$ 56,24 por barril, queda de 0,2%, enquanto o Brent caía 0,1% em US$ 60,87%

Últimos comentários

Tudo sob controle com o comercio reaquecendo os mercados. A questão do Irã irá se extender até invariávelmente sua tecnologia nuclear se completar. De todo sofrerão sanções mas, quem já não assistiu este vídeo? Coréia do Norte que o diga. Quem os impediu efetivamente de aperfeiçoar seu armamento bélico? Hoje ganham a graça do mundo. Não há muita eficácia nesta seara apenas reflexos nos mercados. O petróleo patina indicando que o cenário internacional ainda desacelera. Depois dos eventos (datas comemorativas) do fim de ano as eleições americanas irão ganhar mais força afetando as expectativa da guerra EUA x China. Contudo até lá é bom manter (a visão) os pés no chão sobre os riscos de mercado que envolve este futuro cenário.
Gbp/Usd ,será que vai cair bem
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