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Presidente do BNDES diz que divulgação de auditoria sobre caixa-preta foi mal interpretada

Publicado 22.01.2020, 11:30
Atualizado 22.01.2020, 11:33
Presidente do BNDES diz que divulgação de auditoria sobre caixa-preta foi mal interpretada

Presidente do BNDES diz que divulgação de auditoria sobre caixa-preta foi mal interpretada

(Reuters) - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), Gustavo Montezano, disse nesta quarta-feira que a auditoria interna que prometia abrir a caixa-preta do banco, criticada recentemente em razão do custo, foi contratada pela gestão anterior e sua divulgação, mal interpretada.

Montezano disse que, quando assumiu o banco em meados de 2019, 90% do relatório já estava pronto e que a nova administração do banco de fomento apenas deixou a consultoria terminar o trabalho e, após receber o relatório, divulgou uma versão resumida para a população e entregou a completa para autoridades.

"Tivemos essa notícia que foi mal interpretada pela sociedade novamente", afirmou Montezano, que participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos. "Dentro da nossa política de divulgar tudo o que achamos que é necessário, a gente recebeu essa informação e soltou para o mercado", acrescentou.

No começo da semana, o jornal o Estado de S.Paulo reportou que o BNDES gastou 48 milhões de reais na auditoria, que após 1 ano e 10 meses de investigações produziu um relatório que não apontou nenhuma evidência direta de corrupção em oito operações com a JBS (SA:JBSS3), o grupo Bertin e a Eldorado Brasil celulose.

O valor foi pago a um escritório estrangeiro, o Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP, que subcontratou outro brasileiro, o Levy & Salomão.

Montezano também acrescentou que auditorias como a que foi feita no BNDES costumam ser caras e por isso o valor não chamou a atenção no momento em que ele assumiu o banco, mas ponderou que, sim, o valor é significativo.

Ele considerou "muito perigosa e até infeliz" qualquer comparação entre o BNDES e a Petrobras (SA:PETR4), destacando que na petrolífera de controle estatal houve provas de crimes e má gestão fiduciária, com pessoas confessando crimes dentro da diretoria, diferente do banco de fomento.

Montezano destacou que o BNDES está na ponta oposta, com nada provado contra nenhum diretor ou funcionário até hoje.

Ele reiterou que uma preocupação fundamental do BNDES atualmente é recuperar a reputação do banco, o que ele avaliou que já está acontecendo. "O trabalho está dando resultado", disse.

OFERTAS

Montezano também comentou sobre a oferta de ações da Petrobras (SA:PETR4) em poder do BNDES, que deve ser precificada em 5 de fevereiro, destacando que os recursos entrarão no balanço do banco no primeiro semestre, com 60% do lucro líquido ficando para a União.

Na operação, o banco poderá vender até 734,2 milhões de ações ordinárias (SA:PETR3) da Petrobras, segundo prospecto publicado pela petroleira, equivalente a um montante de 23,5 bilhões de reais, se considerado o preço de fechamento dos papéis no último dia 20.

A fatia de ações na oferta representa 9,86% do capital votante da Petrobras e é toda a participação detida atualmente pelo BNDES nessa classe de ações.

"A Petrobras é continuação de uma estratégia de desinvestimento que a gente já vem há alguns meses pautando. Em dezembro, colocamos a operação da Marfrig (SA:MRFG3), em janeiro tivemos a operação de Light (SA:LIGT3)", afirmou, referindo-se a ofertas de outras ações em poder do banco.

Ele não quis comentar sobre quando acontecerão as novas ofertas de ações de outras empresas nas quais o BNDES tem participação.

Em resposta a jornalistas sobre que questionamentos ouviu no evento em Davos, ele relatou que as conversas têm sido muito boas e que há reconhecimento de que reformas prometidas um ano atrás foram entregues.

"O Brasil está cada vez mais entrando para ser a noiva da vez no mercado global de investimentos. A grande dúvida é a continuação dessas reformas, o que a gente consegue fazer ainda esse ano, porque essas reformas potencializam muito a perspectiva futura do Brasil", afirmou.

(Por Paula Arend Laier e Peter Frontini, de São Paulo)

Últimos comentários

Isso seria propina se o PT fosse governo.
Uma mamadeira de pir0c@ que custou 48 milhões. Quem recebeu essa boquinha?
Acredito que foi alguém da Esquerda, más acabou a mamata.
"O CÍRCULO NEGRO" - Dinheiro não é energia barata. Energia barata é liberdade para a sociedade brasileira. Dinheiro é engodo. Guedes vende Brasil em Davos, mas quem vai investir em país com energia caríssima e ruim. Reforma tributária tem que começar destruindo o ICMS.
O Dilmo de calças GASTOU R$48 milhões do dinheiro suado dos MILITONTOS para abrir a “caixa preta” do BNDES para não encontrar NADA de irregular. — — — Agora, resta saber quem recebeu esta “boquinha” de R$ 48 milhões ; )
Resumindo... os PATOS pagaram essa conta para abrir um caixão sem o corpo para ser exumado. Agradeçam a paranói@ do Dilmo de calças ; )
sabe de nada inocente.
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