Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Dólar despenca ante real pelo 2° dia consecutivo de olho em vantagem de Biden

Publicado 05.11.2020, 17:12
Atualizado 05.11.2020, 17:30
© Reuters. Casa de câmbio em São Paulo (SP)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em forte baixa contra o real pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira, depois de ter despencado mais de 2% durante o pregão, refletindo a fraqueza mundial da moeda norte-americana à medida que o democrata Joe Biden ficava mais perto de conquistar a Presidência dos Estados Unidos.

O dólar à vista cedeu 1,97%, a 5,5455 reais na venda, seu menor patamar para encerramento desde 9 de outubro(5,5268). Mais cedo, na mínima do pregão, a moeda registrou queda de quase 2,2%, a 5,5335 reais na venda, seu menor patamar intradiário desde 13 de outubro.

Na B3, o dólar futuro de maior liquidez caía 1,87%, a 5,550 reais.

Na eleição norte-americana mais contestada dos últimos tempos, Biden se aproximava da vitória, enquanto autoridades apuravam os votos em alguns Estados que determinarão o resultado do pleito.

O atual presidente, Donald Trump, que tenta a reeleição, alegou fraude sem apresentar evidências, entrou com processos na Justiça e pediu recontagens de votos em uma disputa que ainda não tem resultado dois dias depois de ser realizada.

Em nota, Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, destacou a desvalorização do dólar nos mercados internacionais, contra moedas tanto de países ricos como de emergentes, dizendo que "o ambiente positivo faz com que os investidores busquem risco".

O índice da moeda norte-americana contra seis pares fortes caía mais de 0,8%, enquanto o dólar cedia terreno contra peso mexicano, rand sul-africano e a divisa australiana.

O time econômico da Guide Investimentos escreveu que "o mercado já passa a apostar no cenário mais provável: uma vitória de Biden acompanhada pela manutenção da maioria na Câmara pelos democratas, enquanto os republicanos seguirão controlando o Senado".

Embora uma eleição contestada com vitória de um presidente que não contará com maioria no Senado já tenha sido apontada como um cenário menos favorável ao mercado financeiro, "caso o cenário acima se concretize, cresce a avaliação de que a manutenção da maioria republicana no Senado impedirá a reversão completa dos estímulos implementados por Donald Trump no âmbito tributário, ... além de outras mudanças mais drásticas", completaram os analistas.

Além disso, há entre os investidores uma forte percepção de que as políticas de Biden colaborariam para um dólar globalmente mais fraco, principalmente com a expectativa de aprovação de novas medidas de auxílio fiscal na maior economia do mundo, o que pode dar apoio a divisas emergentes.

"A possível vitória do Biden -- cada hora mais próxima -- faria com que a capacidade de utilização fiscal no país fosse maior, com emissão de dívida, impressão de moeda... Isso faz a moeda norte-americana perder valor", explicou à Reuters Thomás Gibertoni, analista da Portofino Multi Family Office.

Ele acrescentou que o patamar baixo dos juros nos Estados Unidos ajudou a reduzir a atratividade dos rendimentos do país, outro fator de pressão para a moeda norte-americana.

Nesta quinta-feira, depois de reunião de política monetária, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve manteve sua principal taxa de juros inalterada, próxima de zero, e se comprometeu novamente a fazer o que puder nos próximos meses para sustentar uma recuperação econômica.

Por aqui, ficava em segundo plano a notícia de que o Senado seguiu a Câmara dos Deputados e rejeitou na quarta-feira o veto presidencial que impedia a prorrogação da desoneração da folha de pagamento a mais de 17 setores da economia. Segundo fonte do time econômico, a rejeição significará um impacto não previsto de 4,9 bilhões de reais, a ser acomodado no projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021 para que o Congresso corte despesas discricionárias no mesmo montante para devida compensação.

© Reuters. Casa de câmbio em São Paulo (SP)

"Ofuscada pela eleição americana, a derrubada do veto é negativa para a economia e demonstra a enorme dificuldade que o país tem de ser austero", disseram analistas da Levante Investimentos em nota a clientes.

Temores sobre a saúde das contas públicas têm estado sob os holofotes dos mercados brasileiros há alguns meses, principalmente em meio a dúvidas sobre como o governo financiaria os gastos provocados pela pandemia de coronavírus sem furar o teto de gastos.

Esse cenário, somado ao patamar extremamente baixo da taxa Selic, deixa o dólar em alta de cerca de 38% contra o real em 2020.

Últimos comentários

mas, sobre o dólar. qual o fundo amanhã?
como alguem consegue defender bolsonaro e trump?? lixos humanos!!!
Esse é o típico discurso de ódio esquerdista.
vai morar na Venezuela ou Cuba e não terá esse problema
os ESQUERDALHAS acusam os outros do q eles próprios SÃO... sempre foi assim...abutres...
São especuladores, vendidos em real, que estão zerando as posições vendidas, por isso essas oscilações expressivas.
Que  d r o g a!   ADRs todos subindo lá fora, e caindo aqui. Brasil sindrome de viralata, tudo que vende aqui, cai. Menos o arroz.
Parabéns Guedes, Parabéns Bolsonaro. O paraíso dos rentistas acabou.
 bom... no mínimo você é EXPORTADOR. Parabéns pelo seu negócio. Mas, para nós POVO que ganhamos em reais (desvalorizados), deixamos os mesmos 300 reais no supermercado mas trazemos menos produtos para casa. Mas você certamente não sabe o que é um supermercado...
 No mínimo você não trabalha na iniciativa privada, pois se trabalhasse e já tivesse perdido seu emprego na indústria pros chineses não estaria deixando nem 300 reais no supermercado, porque seu emprego já teria ido embora faz tempo. no mínimo o seu tá garantido todo mês, faça chuva, faça sol.
 eu sou profissional liberal (área saúde). Me igualo a qualquer trabalhador da iniciativa privada. A diferença, é que eu sou o meu próprio "empregador" e dependo do meu braço para trabalhar. Não sou assalariado que tem o seu "pão de cada dia" garantido todo mês. Mas não é este o mérito a ser debatido aqui... Você defende uma "tese" do DÓLAR CARO ser bom (só se for para o EXPORTADOR) para "estancar" produtos oriundos da China. O que você não percebe é que isso não passa de um discurso ideológico do presidente do Brasil. Como você muito bem sabe, o próprio Paulo Guedes teoriza a frase do "livre mercado", mas não passa de um PROTECIONISTA. Portanto, essa falácia do governo é apenas para manter uma SELIC baixa na base da canetada e elevar o DÓLAR CARO. Essa estratégia apenas serve para CORROER o poder de compra destes trabalhadores da indústria que citastes.  Há muitas indústrias no Brasil, e muitas delas apenas para atender a demanda INTERNA. Portanto, a sua "tese" de que todas as empresas
Foi só o poeta Bolsonaro ficar 2 dias de boca fechada e longe do Twitter, que IBOV decolou e o dólar amenizou. Obrigado, Bolsonaro pelo seu silêncio... continue assim.
Pura verdade.
Bolsonaro é um napoleâo de hospicio...kkkk
Ibov 115k em dezembro?
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.