Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Avanço da Covid-19 e fim de estímulo fiscal pressionam vendas no varejo dos EUA

Publicado 16.12.2020, 10:50
Atualizado 16.12.2020, 14:10
© Reuters. Placa redireciona clientes em loja no Brooklyn, Nova York

Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram mais do que o esperado em novembro, provavelmente prejudicadas por novas infecções por Covid-19 e redução da renda familiar, colaborando para sinais crescentes de desaceleração na recuperação da economia diante da recessão pandêmica.

A segunda queda mensal consecutiva nas vendas no varejo relatada pelo Departamento de Comércio nesta quarta-feira pode levar o Congresso dos EUA a concordar com outro pacote de estímulo fiscal. Ainda assim, economistas dizem que mais dinheiro do governo e o lançamento de vacinas contra o coronavírus provavelmente não impedirão a economia de desacelerar drasticamente ou até mesmo recuar no primeiro trimestre de 2021.

As notícias sobre o fraco início para a temporada de compras natalinas vêm na data em que as autoridades do Federal Reserve encerram dois dias de reunião de política monetária. Espera-se que o banco central dos EUA mantenha sua taxa de juros 'overnight' próxima a zero e forneça um manual do que pode levar o Fed a injetar mais dinheiro na economia.

"A economia está passando por uma fase muito difícil", disse Gus Faucher, economista-chefe da PNC Financial. "Embora a ampla distribuição de vacinas apoie um crescimento econômico mais forte até meados de 2020, as condições permanecerão frágeis até lá."

As vendas no varejo caíram 1,1% no mês passado, com as receitas caindo em quase todos os setores. Os dados de outubro foram revisados para baixo para mostrar que as vendas caíram 0,1%, em vez de subir 0,3%, conforme publicado anteriormente.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo cairiam 0,3% em novembro. As vendas saltaram 4,1% em relação ao ano anterior.

A queda do mês passado foi liderada por veículos motorizados, com as receitas nas concessionárias caindo 1,7% após ficarem inalteradas em outubro. A receita das lojas de roupas despencou 6,8%. Os consumidores também reduziram o consumo de alimentos e bebidas fora de casa. As vendas em restaurantes e bares caíram 4,0%.

As vendas nas lojas de eletrônicos e eletrodomésticos caíram 3,5% e as receitas nas lojas de móveis recuaram 1,1%. Também houve quedas nas vendas em lojas de artigos esportivos, hobbies, instrumentos musicais e livrarias. Mas as receitas das lojas de alimentos e bebidas avançaram, assim como as das lojas de material de construção.

As vendas no varejo online subiram modestos 0,2%. Alguns economistas disseram que o evento "Prime Day" da Amazon.com (NASDAQ:AMZN) em outubro antecipou vendas que aconteceriam em novembro. As vendas no varejo online saltaram 2,4% em outubro.

Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentícios, as vendas no varejo caíram 0,5% no mês passado, após uma queda revisada para baixo de 0,1% em outubro. O chamado núcleo das vendas de varejo correspondem mais de perto ao componente de gastos do consumidor no Produto Interno Bruto. Anteriormente, estimava-se que eles haviam saltado 0,1% em outubro.

Últimos comentários

Aqui não vai acontecer isso , Magalu e Americanas estão fortes ....
Estou desfazendo das minhas ações do Varejo enquanto ainda há tempo!
E o Brasil acha que escapa dessa? Não há milagres... o varejo aqui está caindo também.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.