Investing.com - A Guide Investimentos atualizou na tarde de segunda-feira (6) carteira recomendada de janeiro, realizando apenas uma troca entre os dez ativos. Com isso, saem os papéis da Sabesp (SA:SBSP3), para a entrada para os da BR Distribuidora (SA:BRDT3).
A Carteira Top Picks encerrou o mês de dezembro no campo positivo, mas com performance abaixo do seu índice de referência (Ibovespa). O mês foi positivo para os ativos de riscos, em meio a: novos desenvolvimentos envolvendo as negociações comerciais entre China e Estados Unidos, com a proximidade da assinatura da parte um do acordo previsto para 15 de janeiro; postura acomodatícia pelos principais bancos centrais.
Por aqui, os investidores seguiram o bom humor no mercado internacional, com destaque para o avanço da PL sobre a prisão em 2ª Instancia no Senado além da decisão do Copom de cortar a taxa básica de juros (Selic) para uma nova mínima histórica (4,5%).
Em dezembro, o destaque positivo foram as ações da Neoenergia, em meio a realização do leilão de ativos do segmento de transmissão de energia com participação ativa da companhia.
Na outra ponta, os papéis da B3 limitaram os ganhos da carteira, em função dos receios de um possível aumento de concorrência no setor, após decisão desfavorável a companhia no Cade. Em 2019, o desempenho da Top Picks foi superior em cerca de 15% ao Ibovespa.
A carteira rendeu 5,7% em dezembro, contra 6,8% do Ibovespa. No ano, a diferença foi positiva para o portfólio em 46,2% a 31,6%.
Para janeiro, a corretora espera um mês ainda favorável para ativos de risco. Lá fora, o início da vigência dos pontos acordados entre China e Estados Unidos, além da manutenção da postura flexível adotada pelos Bancos Centrais devem sustentar o ambiente positivo para os mercados. Por aqui, as atenções se voltam para os indicadores de atividade econômica, com expectativa de uma melhora no consumo e na confiança.
Para a carteira, a opção foi por retirar os ativos da Sabesp (SA:SBSP3), para dar espaço a entrada em BR Distribuidora (SA:BRDT3), com objetivo de capturar potenciais ganhos com ativo em meio a melhora do ambiente de consumo local.
Em suma, os analistas seguem com a estratégia de manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica. Nomes relacionados às empresas de serviços financeiros, privatizações, além de ativos ligados ao consumo, seguem como as principais teses de investimento.
Small Caps
A Carteira Small Caps encerrou dezembro em alta, acima da performance do índice de referência (SMLL), vencendo de 14,2% a 12,7%. Já no acumulado de 2019, ficou abaixo, 18,8% contra 3,3%.
Para a carteira, a corretora segue com a estratégia de manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica, balanceando o portfólio com papéis mais resilientes diante da menor clareza no mercado externo.
Nesse sentido, a opção foi por retirar os ativos da Trisul (SA:TRIS3), CVC (SA:CVCB3) e Sanepar (SA:SAPR11) e incluímos as ações da Helbor (SA:HBOR3), Vivara (SA:VIVA3) e Marfrig (SA:MRFG3).
Composição:
Mensal: B3, Banco do Brasil (SA:BBAS3), BRF (SA:BRFS3), BR Distribuidora (SA:BRDT3), Cyrela (SA:CYRE3), IRB Brasil (SA:IRBR3), Magazine Luiza (SA:MGLU3), Neoenergia, Petrobras (SA:PETR4) e Rumo (SA:RAIL3) e Sabesp (SA:SBSP3).
Small Caps: BTG Pactual (SA:BPAC11), Helbor (SA:HBOR3), Vivara (SA:VIVA3), Marfrig (SA:MRFG3), e Via Varejo (SA:VVAR3).